segunda-feira, 30 de junho de 2014

Garotinho oficializa candidatura; Magal, Feijó, Clarissa, Éber, Bruno e Gil confirmados

Foto: Gerson Gomes , Check e Inácio Teixeira

PR lançou oficialmente Garotinho neste domingo durante convenção no Centro do Rio

Por Fabiano Venancio
Com Elymar Santos, candidato a deputado, cantando o Hino Nacional, a convenção do PR que oficializou a candidatura do deputado federal Anthony Garotinho ao governo do estado do Rio, começou no início da tarde deste domingo(29), no Centro de Convenções Sul América, no Centro do Rio.

Após a convenção, Garotinho afirmou durante uma coletiva imprensa que tentará uma composição com o senador Marcelo Crivella (PRB) para que ele seja candidato a vice na chapa do PR. Ele ainda disse que o partido decidiu pelo apoio à candidatura a reeleição de Dilma Rousseff.

Foram confirmados os nomes dos candidatos do PR de Campos e região para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. O vereador Jorge Magal e os deputados Paulo Feijó e Clarissa Garotinho disputarão cadeiras na Câmara Federal. Já Pastor Éber, Bruno Dauaire, Gil Viana e Pudim serão candidatos a deputado estadual.
Volta por cima
A conduta pública do deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho desde que enfrentou julgamentos equivocados foi a melhor resposta que ele poderia dar às baixezas de que foi alvo. Garotinho durante todo tempo disse que sua candidatura estava mantida e não haveria barreiras judiciais.

Dando a volta por cima, Garotinho foi oficializado pelo PR como candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro durante a convenção deste domingo.

Seu nome tem a preferência da maioria dos eleitores entrevistados nas últimas pesquisas eleitorais. Principal candidato de oposição, Garotinho vai tentar chegar ao Palácio Guanabara apostando nos debates eleitorais.
Garotinho disse durante encontros do partido em vários municípios que as condições são mais favoráveis a ele, diante do crescimento econômico fraco e outros problemas enfrentados pelo Estado após quase oito anos administrado por Sérgio Cabral e Pezão(PMDB).
Debate eleitoral é aposta de Garotinho

Garotinho avalia que os debates eleitorais podem ser a grande arma dessa campanha. A aposta que há maior possibilidade de atingir um número maior de eleitores. Em seu blog, Garotinho comentou sobre a força dos debates nestas eleições; confira:
Acho engraçado que alguns “analistas políticos” ouvidos pela imprensa, assim como vários jornalistas velhos de guerra em disputas eleitorais só sabem bater na tecla que eu terei pouco tempo de televisão, como se isso é que fosse determinar o resultado das urnas.
Tempo de televisão ajuda? Claro, não sou hipócrita. Mas é incontestável que a cada eleição a influência das inserções eleitorais diminui por vários motivos: desgaste dos políticos, redução da audiência televisiva, novas opções (TV a cabo, internet, etc.).
O que até hoje não vi nenhum “especialista” falar é algo que me parece óbvio, salta aos olhos de quem está antenado, mas parece que essas pessoas sofrem de miopia ou então, fingem que não ver por questão de conveniência.
Os debates eleitorais terão um peso muito mais decisivo do que em todas as últimas eleições. Pensem comigo. Uma das questões que sempre se colocou em relação aos debates eleitorais diz respeito à abrangência. Normalmente realizados depois das 22h, com a maioria dos eleitores não tendo interesse em acompanhar duas horas de política, audiência baixa e restrita a um público de formadores de opinião, e além disso, depois a tradicional manipulação de alguns veículos da mídia no noticiário do dia seguinte.
Agora, este ano, tudo vai ser diferente. Existem as redes sociais, que vão reverberar os principais momentos dos debates logo em seguida, e no dia seguinte. Um número infinitamente maior de eleitores (e não apenas os formadores de opinião) saberá o que aconteceu de importante nos debates eleitorais através do Facebook, Twitter e outras redes sociais. Além disso esse efeito multiplicador servirá de antídoto para a manipulação de setores da mídia tradicional.
Ofereço esta análise imparcial, quase didática, para ampliar os horizontes desses “especialistas” que só enxergam o que lhes interessa. Podem estar certos que a influência do tempo de televisão será menor, e que o peso dos debates será muito maior.

Campos24horas/Show Francisco



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