Carlos Grevi
Suspeito detalhou como crimes aconteceram no Assentamento Zumbi 4
“Não vou querer perfume porque você é o bicho para cobrar”. Esta teria sido a frase que Adriano Conceição de Lima teria definido em seu depoimento na 146ª Delegacia Legal de Guarus como a motivação de uma discussão que resultou na morte Gilcilene Paes Pereira, 44 anos, e sua filha Isabelle Pereira Laurindo, 10 anos, no Assentamento Zumbi dos Palmares, em Campelo, em Campos, no mês de maio deste ano. Isso mesmo, ao confessar os crimes, o suspeito revelou que mãe e filha foram mortas por causa de uma briga por ter se negado a comprar um perfume.
A informação foi passada à imprensa durante coletiva com os delegados da 146ª DL, Carlos Augusto Guimarães e Pedro Emílio Braga, que revelaram também que o suspeito fugiu inicialmente para Rio das Ostras, onde teria ficado por cerca de um mês perambulando pelas ruas da cidade, e posteriormente retornado para São Francisco de Itabapoana.
"Ele disse que quando voltou para São Francisco já pensava em se entregar e confessar o crime, pois queria tirar a culpa do amigo que estava preso e não tinha nenhum envolvimento com as mortes", disse o delegado pedro Emílio. O amigo a que Adriano se refere é G.C.B., de 51 anos, que foi preso temporariamente após a polícia encontrar vestígios de sangue na moto, uma Honda Biz de cor preta e com placa de Campos, e no chão do imóvel onde ele mora. G.C.B. foi colocado em liberdade na segunda quinzena de junho.
A CONFISSÃO
Em depoimento Adriano contou que no dia do crime passava em frente as terra de Gilcilene, quando ela o chamou e ofereceu um perfume. Ele disse que estava acostumado a comprar produtos vendidos pela vítima, mas que desta vez teria se recusado dizendo que ela era o "bicho para cobrar". Se sentindo ofendida, Gilcelene teria arremessado um copo contra ele, e para se defender a atacou com um pedaço de madeira, tendo a mesma caído desacordada.
Mais informações em instantes.
Ururau/Show Francisco
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