Comercialização em pavilhão exclusivo está entre as ações do projeto que visa o fomento à produção, com ganhos expressivos para o setor
Responsável por movimentar R$ 1,5 bilhão no país em 2013, e com estimativa de chegar a R$ 2 bilhões este ano (segundo dados do Instituto de Promoção do Desenvolvimento, o IPD), o segmento de produtos orgânicos vai ganhar um grande incentivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Segunda maior central de abastecimento da América Latina, a Ceasa-RJ vai abrigar, até o fim de 2014, o primeiro mercado do estado destinado à comercialização de produtos orgânicos. É o Pavilhão Orgânico, que deve receber cerca de 80 produtores por dia em sistema de rodízio - o que depende da produção de cada um - e beneficiar mais de 2 mil agricultores por mês.
Com previsão de ocupar 348 metros quadrados na cabeceira do Pavilhão 30, em área destinada à agricultura familiar no Entreposto de Irajá, na Zona Oeste do Rio, o projeto aguarda a criação de uma instituição que represente as 15 associações presentes na Ceasa-RJ e responda pela administração da nova unidade. O objetivo é reunir no mesmo espaço todos os produtos orgânicos para a comercialização no atacado e no varejo, com certificação de auditorias, do Sistema Participativo de Garantia (SPG) e de organizações de controle social. Uma comissão integrada por instituições públicas que trabalham com agricultura orgânica no estado discute desde maio os detalhes do projeto.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, José Bonifácio, a implantação do espaço representa um salto de qualidade para o setor.
- A ideia é que o novo pavilhão proporcione diminuição nos preços dos orgânicos, estimulando a população a comprar mais estes produtos. Assim, ganha tanto o produtor quanto o consumidor, que poderá consumir produtos livres de agrotóxicos – adianta Bonifácio.
Venda direcionada - Produtor de hortaliças orgânicas em Teresópolis, Marcelo Montenario acredita que o pavilhão atrairá o consumidor, que poderá encontrar em um mesmo espaço toda a variedade de produtos orgânicos que deseja. “A estrutura é ótima, e a possibilidade de reunir diversos itens orgânicos em um mesmo lugar facilita muito, pois o consumidor já vai com o foco nesses produtos. O novo espaço vai chamar mais clientes e, com isso, nosso custo operacional será menor, permitindo a redução do preço final - diz o produtor.
Atualmente, o estado conta com 313 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. A expectativa é que a novidade fomente o setor e represente um salto de qualidade para a agricultura orgânica fluminense.
- O Rio de Janeiro tem uma grande vocação para a agricultura, e estimular o segmento de orgânicos está entre os objetivos da Ceasa. Temos um desafio pela frente, mas tenho certeza que estamos trabalhando para algo que tem um futuro enorme - ressaltou Sérgio Marcolini, presidente da Ceasa-RJ.
A produtora de leguminosas e olerícolas Anita Santoro, de Silva Jardim, vende seus produtos há dez meses em feiras do circuito orgânico carioca, mercados e até pela internet. Desde a inauguração de sua empresa, ela deseja comercializar os produtos na Ceasa, mas via na falta de um espaço voltado para orgânicos dificuldades em expandir seus negócios.
- Para nós, é muito importante comercializar na Ceasa. Com a novidade, pretendemos aumentar a produção gradualmente, vender mais e, com isso, criar um impacto positivo em nosso faturamento. O pavilhão será um ótimo canal também para o consumidor, que poderá ter a certeza de que está comprando produtos certificados, de alta qualidade – finaliza a produtora Anita Santoro.
Responsável por movimentar R$ 1,5 bilhão no país em 2013, e com estimativa de chegar a R$ 2 bilhões este ano (segundo dados do Instituto de Promoção do Desenvolvimento, o IPD), o segmento de produtos orgânicos vai ganhar um grande incentivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Segunda maior central de abastecimento da América Latina, a Ceasa-RJ vai abrigar, até o fim de 2014, o primeiro mercado do estado destinado à comercialização de produtos orgânicos. É o Pavilhão Orgânico, que deve receber cerca de 80 produtores por dia em sistema de rodízio - o que depende da produção de cada um - e beneficiar mais de 2 mil agricultores por mês.
Com previsão de ocupar 348 metros quadrados na cabeceira do Pavilhão 30, em área destinada à agricultura familiar no Entreposto de Irajá, na Zona Oeste do Rio, o projeto aguarda a criação de uma instituição que represente as 15 associações presentes na Ceasa-RJ e responda pela administração da nova unidade. O objetivo é reunir no mesmo espaço todos os produtos orgânicos para a comercialização no atacado e no varejo, com certificação de auditorias, do Sistema Participativo de Garantia (SPG) e de organizações de controle social. Uma comissão integrada por instituições públicas que trabalham com agricultura orgânica no estado discute desde maio os detalhes do projeto.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, José Bonifácio, a implantação do espaço representa um salto de qualidade para o setor.
- A ideia é que o novo pavilhão proporcione diminuição nos preços dos orgânicos, estimulando a população a comprar mais estes produtos. Assim, ganha tanto o produtor quanto o consumidor, que poderá consumir produtos livres de agrotóxicos – adianta Bonifácio.
Venda direcionada - Produtor de hortaliças orgânicas em Teresópolis, Marcelo Montenario acredita que o pavilhão atrairá o consumidor, que poderá encontrar em um mesmo espaço toda a variedade de produtos orgânicos que deseja. “A estrutura é ótima, e a possibilidade de reunir diversos itens orgânicos em um mesmo lugar facilita muito, pois o consumidor já vai com o foco nesses produtos. O novo espaço vai chamar mais clientes e, com isso, nosso custo operacional será menor, permitindo a redução do preço final - diz o produtor.
Atualmente, o estado conta com 313 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. A expectativa é que a novidade fomente o setor e represente um salto de qualidade para a agricultura orgânica fluminense.
- O Rio de Janeiro tem uma grande vocação para a agricultura, e estimular o segmento de orgânicos está entre os objetivos da Ceasa. Temos um desafio pela frente, mas tenho certeza que estamos trabalhando para algo que tem um futuro enorme - ressaltou Sérgio Marcolini, presidente da Ceasa-RJ.
A produtora de leguminosas e olerícolas Anita Santoro, de Silva Jardim, vende seus produtos há dez meses em feiras do circuito orgânico carioca, mercados e até pela internet. Desde a inauguração de sua empresa, ela deseja comercializar os produtos na Ceasa, mas via na falta de um espaço voltado para orgânicos dificuldades em expandir seus negócios.
- Para nós, é muito importante comercializar na Ceasa. Com a novidade, pretendemos aumentar a produção gradualmente, vender mais e, com isso, criar um impacto positivo em nosso faturamento. O pavilhão será um ótimo canal também para o consumidor, que poderá ter a certeza de que está comprando produtos certificados, de alta qualidade – finaliza a produtora Anita Santoro.
Ana Carolina Mascarenhas/Show Francisco
Assessora de Imprensa
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