terça-feira, 19 de agosto de 2014

TRE nega registro de Paulo Feijó que vai recorrer e seguir na campanha


Ururau

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ) anunciou na sessão da noite desta segunda-feira (18/08) o indeferimento de mais 43 pedidos de registro. Entre os registros negados estão dos ex-prefeitos de Macaé, Riverton Mussi (PMDB), a deputado estadual e a de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset (PDT), a deputada federal, por improbidade administrativa, além do candidato ao senado Cesar Maia (DEM) e do deputado federal Paulo Feijó, ambos pela Lei da Ficha Limpa.

Em caso de recorrerem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos os indeferidos podem continuar a fazer propaganda eleitoral até o julgamento definitivo, em Brasília.

No caso do ex-prefeito do Rio de Janeiro e candidato ao senado, Cesar Maia a razão apresentada foi por uso do dinheiro público para financiar a construção da igreja de São Jorge, em Santa Cruz, Zona Oeste. Suplentes na chapa de Cesar Maia ao senado, Ronaldo Cezar Coelho (PSD) e Jorge Coutinho (PMDB) também tiveram a candidatura barrada, mas por problemas de documentação.

Faltam apenas 14 processos para a conclusão dos julgamentos dos registros de candidatura, que continuam na quarta-feira (20/08), às 18h.

O candidato a reeleição ao Congresso Nacional, Paulo Feijó, teve sua candidatura negada por envolvimento em caso denunciado em 2006, quando exercia seu terceiro mandato de deputado federal, na denúncia que ficou conhecida como “os sanguessugas”, por desvio de dinheiro público para compra de ambulâncias. Naquele ano Feijó decidiu não concorrer ao pleito e só se candidatou novamente em 2010, quando venceu e assumiu seu quarto mandato, no Congresso Nacional.

Paulo Feijó que é presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, se defendeu declarando estar tranqüilo diante de recurso que será apresentado por seus advogados.

"Esse jogo político é assim mesmo, mas o importante a dizer neste momento é que não tenho condenação por colegiado, assim como processos transitados em julgado, então não teria porque ter meu registro negado na Lei da Ficha Limpa. Nossos advogados já estão agindo, vamos recorrer e tenho convicção que dentro de alguns dias tudo volta a normalidade e vamos seguir com nossa campanha, confiantes que nada disso nos atrapalhará. Vale dizer ainda, que os outros réus desse caso recorreram e isso acabou me atingindo, com a movimentação do processo. Nossas certidões nos dão a confiança no que estou afirmando aqui”.

O candidato segue, conforme é permitido, com a campanha e nesta terça-feira (19/08) estará na cidade de São Fidélis, em caminhada.


Comunicado da Justiça Eleitoral




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