A moagem de cana-de-açúcar pelas unidades produtoras do Centro-Sul atingiu 35,98 milhões de toneladas na segunda quinzena de julho, queda de 19% na comparação com o mesmo período da temporada passada, segundo informação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), associação que representa as indústrias na principal região produtora do país e da qual o Sindicato Fluminense dos Produtores de Açúcar e Etanol (Sindaaf) é associado. Na semana passada, a Unica afirmou que moagem da safra 2014/15 deve ficar entre 40 milhões e 50 milhões de toneladas abaixo da safra anterior, por influência da seca que afetou canaviais no último verão.
Em Campos, segundo o presidente da Coagro, Frederico Paes, a situação também é de queda. Ele explica que o setor sucroalcooleiro passa por uma crise se precedentes na história do segmento. Paes destaca que nos últimos sete anos 60 usinas foram fechadas no país, cinco delas na região Norte fluminense. Para o industrial, grande parte da culpa deve ser atribuída à política econômica do governo. “O etanol, que deveria ser a principal matriz energética brasileira, não teve seu valor reconhecido pelo governo. Com o represamento do preço da gasolina, o etanal, um combustível renovável e limpo, perdeu o seu valor. Tem de haver equilíbrio do preço do etanol ao preço da gasolina. Por falta de preço mais competitivos em relação à gasolina, tem posto em Campos que tem dia que não vende um litro de etanol”, contou Paes.
Ele lembra que antes da descoberta de petróleo na camada pré-sal, o etanol era a cereja do bolo e os usineiros chamados de heróis pelo ex- presidente Lula. “Em 2005, muitas empresas estrangeiras investiram na cana e abriram mais de 40 usinas. Os custos industriais subiram, e, sem repassar os aumentos, as usinas se endividaram”, frisou o usineiro.
Segundo Paes, o setor está desanimado, pois além do etanol, o preço do açúcar também está baixo no mercado internacional, por excesso de produção. Para o usineiro, a solução é esperar pelo aumento da gasolina, que deverá chegar com força total após a eleição. “Temos que mostrar ao governo que os benefícios do etanol são para a sociedade inteira e que gera mais de um milhão de empregos”, finalizou o industrial.
Gasolina pode aumentar depois da eleição
O governo federal deve elevar o preço da gasolina nas refinarias entre 5,5% e 6% neste ano após as eleições de outubro, afirmou uma fonte próxima ao núcleo do Executivo. O cálculo do reajuste ainda é preliminar e servirá para dar algum alívio aos preços para a Petrobras. A estatal vem trabalhando com preços defasados, se comparados com o mercado internacional, o que tem causado prejuízos na sua área de abastecimento.
A decisão pelo aumento agora leva em conta as perspectivas do governo de arrefecimento na inflação ao longo do segundo semestre, além da necessidade de fortalecer o caixa da companhia e a regra de elevação anual do preço dos combustíveis.
A última vez que houve reajuste foi em novembro do ano passado, quando a Petrobras anunciou aumento médio de 4% da gasolina e de 8% no diesel nas refinarias.
Em Campos, segundo o presidente da Coagro, Frederico Paes, a situação também é de queda. Ele explica que o setor sucroalcooleiro passa por uma crise se precedentes na história do segmento. Paes destaca que nos últimos sete anos 60 usinas foram fechadas no país, cinco delas na região Norte fluminense. Para o industrial, grande parte da culpa deve ser atribuída à política econômica do governo. “O etanol, que deveria ser a principal matriz energética brasileira, não teve seu valor reconhecido pelo governo. Com o represamento do preço da gasolina, o etanal, um combustível renovável e limpo, perdeu o seu valor. Tem de haver equilíbrio do preço do etanol ao preço da gasolina. Por falta de preço mais competitivos em relação à gasolina, tem posto em Campos que tem dia que não vende um litro de etanol”, contou Paes.
Ele lembra que antes da descoberta de petróleo na camada pré-sal, o etanol era a cereja do bolo e os usineiros chamados de heróis pelo ex- presidente Lula. “Em 2005, muitas empresas estrangeiras investiram na cana e abriram mais de 40 usinas. Os custos industriais subiram, e, sem repassar os aumentos, as usinas se endividaram”, frisou o usineiro.
Segundo Paes, o setor está desanimado, pois além do etanol, o preço do açúcar também está baixo no mercado internacional, por excesso de produção. Para o usineiro, a solução é esperar pelo aumento da gasolina, que deverá chegar com força total após a eleição. “Temos que mostrar ao governo que os benefícios do etanol são para a sociedade inteira e que gera mais de um milhão de empregos”, finalizou o industrial.
Gasolina pode aumentar depois da eleição
O governo federal deve elevar o preço da gasolina nas refinarias entre 5,5% e 6% neste ano após as eleições de outubro, afirmou uma fonte próxima ao núcleo do Executivo. O cálculo do reajuste ainda é preliminar e servirá para dar algum alívio aos preços para a Petrobras. A estatal vem trabalhando com preços defasados, se comparados com o mercado internacional, o que tem causado prejuízos na sua área de abastecimento.
A decisão pelo aumento agora leva em conta as perspectivas do governo de arrefecimento na inflação ao longo do segundo semestre, além da necessidade de fortalecer o caixa da companhia e a regra de elevação anual do preço dos combustíveis.
A última vez que houve reajuste foi em novembro do ano passado, quando a Petrobras anunciou aumento médio de 4% da gasolina e de 8% no diesel nas refinarias.
Fonte: Folha da Manhã/Show Francisco
Renato Wanderley
Foto: Silésio Corrêa
Foto: Silésio Corrêa
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