quarta-feira, 24 de setembro de 2014

São Francisco do Itabapoana é o terceiro beneficiado com oficinas de cooperativismo e gestão da Fiperj

Ação já passou por São João da Barra e Campos, onde pescadores e aquicultores discutiram a seca histórica do Paraíba do Sul

A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) prossegue no Norte Fluminense com as oficinas de Cooperativismo e de Gestão de Empreendimentos, que visam fortalecer as comunidades de pescadores artesanais e aquicultores familiares em seis municípios da região. Terceira das cinco etapas do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aquícola (o Atepa I), a novidade começou no início do mês em São João da Barra e estiveram nesta quarta e quinta-feira, dias 24 e 25, a São Francisco do Itabapoana, com as ações que aconteceram  das 9h às 17h no Guaxindiba Praia Clube. Na semana passada, as atividades contemplaram profissionais de Campos dos Goytacazes, onde um dos temas motivadores da oficina de cooperativismo foi a seca histórica do rio Paraíba do Sul.

As atividades contam com o apoio das secretarias de Pesca, colônias de pescadores e cooperativas locais dos municípios beneficiados, com as oficinas sendo realizadas ainda este ano em Macaé, São Fidélis e Cardoso Moreira. Fruto de convênio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap, que tem a Fiperj entre suas vinculadas), o Atepa I foi lançado há três anos no Norte do estado, com a ação de divulgação das políticas públicas para o segmento. A segunda etapa foi a realização de diagnósticos municipais, concluída no primeiro semestre de 2013. Como terceira fase do projeto, as oficinas devem contemplar até 300 profissionais, com uma média de 50 pessoas em cada um dos seis municípios em que acontecerão ainda este ano.

Gerente executiva do projeto, a zootecnista da Fiperj Juliana Guimarães fala das outras duas etapas que ainda vêm pela frente. “O Atepa tem cinco metas. As oficinas são a terceira delas, identificada como reestruturação das cooperativas e organizações formais. Mas o projeto conta ainda com atividades sobre a prestação de assistência técnica pesqueira e aquícola e, por último, a divulgação de resultados”, adianta a zootecnista.

Campos - Com o apoio da Secretaria Municipal de Pesca e Aquicultura, da Associação dos Pescadores Artesanais da Coroa Grande do Rio Paraíba do Sul e do Assentamento Che Guevara, as atividades em Campos foram conduzidas por Marlize Porto, consultora do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), nos últimos dias 17 e 18, no auditório do Sebrae na cidade. Em decorrência da seca histórica registrada no Rio Paraíba do Sul, que vem afetando o trabalho dos pescadores no município, as oficinas focaram nas ações de estímulo aos associados.

- Os pescadores e aquicultores apontaram os pontos fortes e negativos das associações e seus sonhos, e a partir disso elaboraram, com a ajuda da profissional do Sebrae, um plano de ações para que consigam alcançar os objetivos no prazo pré-estipulado. Por conta da seca, foi reforçada a importância do cooperativismo, com os pescadores unidos não apenas nos momentos bons, mas também nos de crise. Já com os aquicultores foi levantada a questão da regularização e documentos necessários para acesso a linhas de crédito, para que possam expandir cada vez mais seu negócio - relata o médico-veterinário Carlos Eduardo Guimarães Filho, extensionista (assistente técnico) do Escritório Regional Norte Fluminense I da Fiperj, que tem sede em Campos e atende a cinco cidades da região.



Mais informações sobre as próximas oficinas podem ser obtidas no telefone (22) 2731-8273 ou pelo e-mail fiperjcampos@gmail.com.

Pamela Araujo
Assessora de Imprensa
Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro - Fiperj
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca - Sedrap



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