A seca, considerada uma das piores dos últimos anos e que castiga grande parte do Brasil, está fazendo com que várias usinas antecipem o encerramento da safra 2014. Normalmente a safra é finalizada em novembro, mas cinco usinas do interior de São Pulo já confirmaram e no Estado do Rio de Janeiro a previsão é de que as duas únicas usinas que ainda estão moendo — Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) e Cana-brava — também sigam a tendência e finalizem a safra no final de outubro. Enquanto o setor sofre com a escassez de chuva, outro problema envolve as usinas de cana. A Paineiras, do Espírito Santo, repudiou em nota a notícia sobre sua participação em esquema de fraude e sonegação fiscal, referindo-se à operação da Polícia Fazendária do Estado do Rio.
Quanto à safra, segundo as indústrias, o problema é a falta de matéria-prima. A longa estiagem afetou a formação dos canaviais, pois as plantas não se desenvolveram por falta de chuva nos meses de janeiro e fevereiro, período em que cana mais cresce. A Coagro, gerando cerca de 1.600 empregos diretos, tem expectativa de processar este ano 800 mil toneladas de cana, produzindo 1,3 milhão de sacas de açúcar e 28 milhões de litros de etanol.
— Houve uma grande escassez de cana, reflexo de vários anos de sofrimento onde se alternaram seca e enchentes. A seca deste ano já causa reflexo para o próximo ano, apesar de termos a expectativa de colocarmos a Sapucaia em pleno funcionamento na próxima safra. Por isso, devemos antecipar o fim da moagem para o final de outubro — informou o presidente da Coagro, Frederico Paes.
Quem também prevê antecipação são os diretores da Canabrava. Segundo eles, a seca castigou a produção e está faltando matéria-prima. Mas eles garantem que vão fechar o ano com uma safra maior que a do ano passado.
— Vamos fechar a safra no final de outubro por falta de matéria-prima, apesar de ultrapassarmos as expectativas. Essa semana fechamos em 800 mil toneladas e no ano passado foram 600 mil toneladas. Até o final de outubro acho que vamos chegar a 1 milhão de cana processada — informou o diretor da Canabrava, Luís Henrique.
Paineiras: sem participação em irregularidade
A usina Paineiras, da cidade de Itapemirim, no Espírito Santo, divulgou nota repudiando notícias envolvendo seu nome em suposto esquema de fraude e sonegação fiscal. A nota se refere à operação “A cana é nossa”, da Delegacia de Polícia Fazendária do Estado do Rio, que no dia 15 deste mês cumpriu mandados de busca e apreensão na Paineiras e na Lucahe Agropecuária, Comércio e Serviços, em São Francisco de Itabapoana. O objetivo seria de flagrar um esquema de transporte e beneficiamento de cana produzida no Norte Fluminense em uma usina do Espírito Santo, deixando de gerar impostos para o Rio de Janeiro.
A Paineiras afirmou na nota, publicada domingo (21) na Folha, que cerca de 90% de sua produção de álcool é comercializada no Espírito Santo e que, seja qual for o destino do álcool anidro carburante, não se destaca o ICMS na unidade produtora.
Quanto à safra, segundo as indústrias, o problema é a falta de matéria-prima. A longa estiagem afetou a formação dos canaviais, pois as plantas não se desenvolveram por falta de chuva nos meses de janeiro e fevereiro, período em que cana mais cresce. A Coagro, gerando cerca de 1.600 empregos diretos, tem expectativa de processar este ano 800 mil toneladas de cana, produzindo 1,3 milhão de sacas de açúcar e 28 milhões de litros de etanol.
— Houve uma grande escassez de cana, reflexo de vários anos de sofrimento onde se alternaram seca e enchentes. A seca deste ano já causa reflexo para o próximo ano, apesar de termos a expectativa de colocarmos a Sapucaia em pleno funcionamento na próxima safra. Por isso, devemos antecipar o fim da moagem para o final de outubro — informou o presidente da Coagro, Frederico Paes.
Quem também prevê antecipação são os diretores da Canabrava. Segundo eles, a seca castigou a produção e está faltando matéria-prima. Mas eles garantem que vão fechar o ano com uma safra maior que a do ano passado.
— Vamos fechar a safra no final de outubro por falta de matéria-prima, apesar de ultrapassarmos as expectativas. Essa semana fechamos em 800 mil toneladas e no ano passado foram 600 mil toneladas. Até o final de outubro acho que vamos chegar a 1 milhão de cana processada — informou o diretor da Canabrava, Luís Henrique.
Paineiras: sem participação em irregularidade
A usina Paineiras, da cidade de Itapemirim, no Espírito Santo, divulgou nota repudiando notícias envolvendo seu nome em suposto esquema de fraude e sonegação fiscal. A nota se refere à operação “A cana é nossa”, da Delegacia de Polícia Fazendária do Estado do Rio, que no dia 15 deste mês cumpriu mandados de busca e apreensão na Paineiras e na Lucahe Agropecuária, Comércio e Serviços, em São Francisco de Itabapoana. O objetivo seria de flagrar um esquema de transporte e beneficiamento de cana produzida no Norte Fluminense em uma usina do Espírito Santo, deixando de gerar impostos para o Rio de Janeiro.
A Paineiras afirmou na nota, publicada domingo (21) na Folha, que cerca de 90% de sua produção de álcool é comercializada no Espírito Santo e que, seja qual for o destino do álcool anidro carburante, não se destaca o ICMS na unidade produtora.
Fonte: Folha da Manha/Show Francisco
Jane Ribeiro
Foto: Divulgação
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