Ururau / Arquivo
Quadro pode sofrer mudanças com nova contagem de votos para as legendas
Se a eleição para definir o governador do estado para os próximos quatro anos será decidida no segundo turno, a disputa das 70 cadeiras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também não será diferente.
Apesar de no dia 05 de outubro a justiça eleitoral anunciar os nomes dos 70 parlamentares vitoriosos, há grande possibilidade de mudanças e ‘dança das cadeiras’.
É que dos 70 eleitos, 59 entraram direto pelo cociente eleitoral (votos de legenda). As outras 11 cadeiras foram definidas com os votos excedentes das legendas, e é justamente neste ponto em que a possibilidade de mudança reside, o que pode alterar a composição da Alerj mesmo antes do resultado o segundo turno, marcado para o próximo dia 26.
Apesar de não haver uma posição oficial por parte da Justiça Eleitoral ou até mesmo dos partidos que buscam com seus corpos jurídicos ‘correr contra o tempo’, é pública a possibilidade, tanto por parte dos que vivem a expectativa de ainda se consagrar com uma das vagas, ou então, daqueles que já foram informados e estão cientes de que a vitória do dia 05 pode ainda se transformar em grande decepção.
As mudanças estão relacionadas aos pleitos apresentados por partidos que tiveram candidatos da legenda com seus votos não computados, o que no cômputo geral pode ter feito, ou de fato, fez grande diferença.
O PMDB foi o partido que conquistou o maior número de cadeiras, 15 ao todo. Destas, 13 foram no voto direto, e outras duas foram no excedente da legenda. O partido não tem qualquer possibilidade de mudança.
O que pode mudar é com o PSD, segundo partido com o maior número de parlamentares eleitos, oito ao todo, e conquistou sua última cadeira sendo a 11ª ‘das excedentes’. E quem está de ‘olho’ nesta vaga é o PR, que ficou logo atrás. O PSD teve 759.338 votos (nominais e legenda), e ficou com 1.438 votos à frente do terceiro partido com a maior votação e que teve sete deputados eleitos, o Partido da República (PR), com 757.900 votos.
Portanto o PR, que estava coligado com o PROS, busca junto a justiça eleitoral mais de 30 mil votos a serem computados para legenda, ter sua posição invertida com o PSD, que tem apenas 161 votos a serem recuperados, e, dessa forma, o PR teria mais uma vaga, ao contrário do PSD, que perderia uma.
Há ainda há possibilidade, pela quantidade de votos a serem recuperados, de o PR assumir até mesmo a 10ª cadeira (dos excedentes de legenda) que coube a coligação PPS/PSDB/DEM, e se de fato esse novo quadro for confirmado, e para isso o PR teria que reconquistar pelo menos 18 mil votos, poderia então o PPS e o PSD terem que brigar pela 11ª cadeira. Neste caso, o PSD ainda sairia em desvantagem, já que o PPS tem em torno de 5 mil votos para reconquistar.
Se toda essa mudança for confirmada, o PR terá a segunda maior bancada da Alerj, com oito cadeiras, e o PSD passaria a sete. O PT elegeu seis deputados; Psol, cinco; PP, quatro; PDT e SD, três; PPS, PRB, PTB, PSDB e PSL, dois; PCdoB, PSDC, PTC, PTN, PTdoB, PRTB, PSB, PSC e PHS, um.
O PMDB foi o partido que conquistou o maior número de cadeiras, 15 ao todo. Destas, 13 foram no voto direto, e outras duas foram no excedente da legenda. O partido não tem qualquer possibilidade de mudança.
O que pode mudar é com o PSD, segundo partido com o maior número de parlamentares eleitos, oito ao todo, e conquistou sua última cadeira sendo a 11ª ‘das excedentes’. E quem está de ‘olho’ nesta vaga é o PR, que ficou logo atrás. O PSD teve 759.338 votos (nominais e legenda), e ficou com 1.438 votos à frente do terceiro partido com a maior votação e que teve sete deputados eleitos, o Partido da República (PR), com 757.900 votos.
Portanto o PR, que estava coligado com o PROS, busca junto a justiça eleitoral mais de 30 mil votos a serem computados para legenda, ter sua posição invertida com o PSD, que tem apenas 161 votos a serem recuperados, e, dessa forma, o PR teria mais uma vaga, ao contrário do PSD, que perderia uma.
Há ainda há possibilidade, pela quantidade de votos a serem recuperados, de o PR assumir até mesmo a 10ª cadeira (dos excedentes de legenda) que coube a coligação PPS/PSDB/DEM, e se de fato esse novo quadro for confirmado, e para isso o PR teria que reconquistar pelo menos 18 mil votos, poderia então o PPS e o PSD terem que brigar pela 11ª cadeira. Neste caso, o PSD ainda sairia em desvantagem, já que o PPS tem em torno de 5 mil votos para reconquistar.
Se toda essa mudança for confirmada, o PR terá a segunda maior bancada da Alerj, com oito cadeiras, e o PSD passaria a sete. O PT elegeu seis deputados; Psol, cinco; PP, quatro; PDT e SD, três; PPS, PRB, PTB, PSDB e PSL, dois; PCdoB, PSDC, PTC, PTN, PTdoB, PRTB, PSB, PSC e PHS, um.
NOMES – Nessa nova conjuntura o deputado Geraldo Pudim (PR), com 25.881 votos, ganha a oitava vaga de seu partido, cabendo ao sistema do Tribunal Eleitoral a responsabilidade de apontar quem perderia a vaga. Desta forma, a 1ª suplência do PR ficaria com Marcos Figueiredo, sendo que a 2ª com Gil Viana e a 3ª, com Pastor Éber.
Outra alteração que pode ocorrer é com a coligação PSDC/PMN que tem mais de 70 mil votos a serem recuperados, e isso ocasionaria a perda da única cadeira conquistada pelo PRTB/PPL, que foi no limite do cociente eleitoral, que deu a cadeira a Graça Pereira. Neste caso o beneficiado seria Chiquinho da Mangueira.
Entre todas as coligações são mais de 300 mil votos da disputa para deputado estadual a serem recuperados por aqueles partidos que cumpriram o prazo estabelecido para os recursos. Os partidos tiveram até 48 horas para recorrer a partir da segunda-feira após a eleição, ou seja, até o dia 08 de outubro.
Para fazer o anúncio oficial o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) depende dos votos que estão para serem julgados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Dias Toffoli anunciou, logo após a eleição do dia 05, que todos os recursos devem ser julgados até o final de outubro.
A diplomação acontece em dezembro e a proclamação deve ocorrer logo após o resultado da eleição de governador, que está em disputa no segundo turno.
OITO DEPUTADOS DA REGIÃO?
Outra alteração que pode ocorrer é com a coligação PSDC/PMN que tem mais de 70 mil votos a serem recuperados, e isso ocasionaria a perda da única cadeira conquistada pelo PRTB/PPL, que foi no limite do cociente eleitoral, que deu a cadeira a Graça Pereira. Neste caso o beneficiado seria Chiquinho da Mangueira.
Entre todas as coligações são mais de 300 mil votos da disputa para deputado estadual a serem recuperados por aqueles partidos que cumpriram o prazo estabelecido para os recursos. Os partidos tiveram até 48 horas para recorrer a partir da segunda-feira após a eleição, ou seja, até o dia 08 de outubro.
Para fazer o anúncio oficial o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) depende dos votos que estão para serem julgados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Dias Toffoli anunciou, logo após a eleição do dia 05, que todos os recursos devem ser julgados até o final de outubro.
A diplomação acontece em dezembro e a proclamação deve ocorrer logo após o resultado da eleição de governador, que está em disputa no segundo turno.
OITO DEPUTADOS DA REGIÃO?
Se apenas três deputados da região se elegeram no dia 05 de outubro, João Peixoto (PSDC), Bruno Dauaire (PR) (foto) e Jair Bitencourt (PR), esse quadro poderá sofrer importantes mudanças nos próximos meses, o que depende do resultado das eleições para o Governo do Estado.
Se eleito, Pezão (PMDB) poderá reformular seu quadro administrativo e assim, os candidatos que ficaram principalmente na 1ª e 2ª suplências estão de ‘orelha em pé’, e na torcida para que os eleitos em seus respectivos partidos sejam convidados a integrar o novo governo.
Em caso de o eleito ser o candidato do PRB, Marcelo Crivella, pela inferior aliança com partidos, terá que buscar um governo de coalizão, e que possivelmente façam parte das bancadas parlamentares estaduais e federais, aumentando assim a chance de suplentes assumirem seus mandatos.
É uma prática comum dos governantes, até mesmo para contemplar partidos alinhados o convite a deputados eleitos.
Se eleito, Pezão (PMDB) poderá reformular seu quadro administrativo e assim, os candidatos que ficaram principalmente na 1ª e 2ª suplências estão de ‘orelha em pé’, e na torcida para que os eleitos em seus respectivos partidos sejam convidados a integrar o novo governo.
Em caso de o eleito ser o candidato do PRB, Marcelo Crivella, pela inferior aliança com partidos, terá que buscar um governo de coalizão, e que possivelmente façam parte das bancadas parlamentares estaduais e federais, aumentando assim a chance de suplentes assumirem seus mandatos.
É uma prática comum dos governantes, até mesmo para contemplar partidos alinhados o convite a deputados eleitos.
Roberto Henriques (PSD), deputado que disputou a reeleição e acabou derrotado nas urnas, teve 18.005 votos e ficou com a 2ª suplência em seu partido que elegeu, por exemplo, Christino Áureo e Marta Rocha que exerceram no governo de Sérgio Cabral e posteriormente, no de Pezão, os cargos de secretário de Agricultura e Chefe de Polícia, respectivamente. Outro com prestígio no mesmo partido é André Corrêa, líder do governo Cabral e Pezão, na Alerj. Neste caso de Roberto Henriques pode, com a mudança entre PR e PSD, cair para a 3ª suplência.
Outro que vive a expectativa de ser alçado ao cargo é o ex-vereador Papinha, que é do PP e também ficou com a 2ª suplência. Seu partido indicou o candidato a vice-governador, Francisco Dornelles.
Outros candidatos também esperam ansiosos por essa possibilidade. E em São João da Barra estão dois casos. A ex-prefeita e candidata pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Carla Machado teve 24.849, destes 8.853 na sua cidade. Seu partido que tinha candidato próprio no primeiro turno, o senador Lindbergh Farias, se desmembrou e no segundo turno, parte apóia Crivella e outros caminham com Pezão, como faz Carla.
O PT elegeu seis deputados e Carla Machado, como 2ª suplente está de olho em uma composição, que neste caso dependerá mais do prestígio dos candidatos do que do partido, que rompeu com o PMDB depois de sete anos caminhando juntos no governo Cabral e Eduardo Paes, na cidade do Rio de Janeiro.
O vereador Kaká que fez 11.104 votos, é o 1º suplente do PTdoB, que teve um eleito, Marcos Abrahão. Mas vale destacar que o partido firmou aliança com o PMDB para o segundo turno, e pode ‘beliscar’ uma compensação em caso de vitória e um novo mandato.
Fonte: URURAU/Show Francisco
Outro que vive a expectativa de ser alçado ao cargo é o ex-vereador Papinha, que é do PP e também ficou com a 2ª suplência. Seu partido indicou o candidato a vice-governador, Francisco Dornelles.
Outros candidatos também esperam ansiosos por essa possibilidade. E em São João da Barra estão dois casos. A ex-prefeita e candidata pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Carla Machado teve 24.849, destes 8.853 na sua cidade. Seu partido que tinha candidato próprio no primeiro turno, o senador Lindbergh Farias, se desmembrou e no segundo turno, parte apóia Crivella e outros caminham com Pezão, como faz Carla.
O PT elegeu seis deputados e Carla Machado, como 2ª suplente está de olho em uma composição, que neste caso dependerá mais do prestígio dos candidatos do que do partido, que rompeu com o PMDB depois de sete anos caminhando juntos no governo Cabral e Eduardo Paes, na cidade do Rio de Janeiro.
O vereador Kaká que fez 11.104 votos, é o 1º suplente do PTdoB, que teve um eleito, Marcos Abrahão. Mas vale destacar que o partido firmou aliança com o PMDB para o segundo turno, e pode ‘beliscar’ uma compensação em caso de vitória e um novo mandato.
Fonte: URURAU/Show Francisco
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