Marina Cunico levou lições aprendidas na escola para dentro de casa.
Ela também deu aulas sobre o assunto para crianças de projeto social.
Naiara Arpini e Tatiane BragaDo G1 ES, com informações da TV Gazeta
Caixas de ovos foram transformadas em um carro de bombeiro. Uma caixa de fogão virou uma casa de boneca. Garrafas pet deram vida a um ‘vai e volta’. Tudo isso, pelas mãos da estudante Marina Cunico, de apenas 8 anos, uma pequena inventora que descobriu no lixo uma forma de reaproveitar materiais que seriam jogados fora. Consciente sobre a importância da reciclagem, agora ela leva os ensinamentos aprendidos na escola para dentro de casa e para outras crianças.
Marina criou uma casa de bonecas reciclando lixo
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Foi na sala de aula que a Marina recebeu as primeiras lições sobre o assunto. Agora, depois de aprender que muitas coisas que vão para o lixo podem ser reaproveitadas, ela dá um exemplo de sustentabilidade. “Eu não quero mais jogar lixo fora. Por que? Não é lixo, é reciclagem! Dá para reciclar”, disse.
As lições aprendidas dentro da escola foram levadas para dentro de casa e mudaram a vida da família inteira. Um quarto foi transformado na “Oficina da Marina” e um antigo banheiro agora é uma espécie de depósito para materiais. Caixas de suco, rolo de papel higiênico, caixas de sapato: tudo vira brinquedo nas mãos da Marina. “Dá para fazer o próprio brinquedo e a gente vai ter mais lembranças de como foi fabricado”, destaca.
Segundo a mãe da menina, a professora Fabiana Franco, com toda essa empolgação, a família toda ‘entrou da dança’ e acabou se conscientizando também. “Ela cata tudo. Então se tiver alguma coisa no lixo que não é para o lixo, ela briga, fala com a gente ‘não é lixo’. Então é complicado, porque a gente acaba indo no piloto automático, quando você vai ver, já jogou fora”, disse.
Não quero mais jogar lixo fora. É reciclagem!"
Marina Cunico, estudante
E a Marina gostou tanto da ideia, que decidiu repassar o aprendizado. Na própria sala de aula, ela assumiu o posto de professora e falou sobre reciclagem para os colegas. Além disso, fez questão de ir até um projeto social na Grande Vitória para mostrar para crianças carentes o quanto é legal essa história de transformar lixo em brinquedo. “Reciclagem é o que a gente reutiliza. Mas como assim? Não tem aquele palito do picolé que a gente chupa? Vira um marca texto, para marcar os livrinhos”, explicou para as crianças.
A coordenadora do projeto, Silvana Nascimento, valorizou a iniciativa da menina. “Por elas serem crianças carentes, isso ajuda muito, porque elas não têm condições de comprar brinquedos, então aprendendo a reciclar elas vão construir os seus próprios brinquedos”, contou.
Cortando, colando, enfeitando e transformando, aos poucos a Marina mostra que, com um pouco de criatividade e consciência, é possível dar um novo destino e criar uma nova história para o que antes parecia não ter graça. “A gente tem que acreditar que esse é o futuro do nosso mundo”, finalizou Fabiana.
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Foi na sala de aula que a Marina recebeu as primeiras lições sobre o assunto. Agora, depois de aprender que muitas coisas que vão para o lixo podem ser reaproveitadas, ela dá um exemplo de sustentabilidade. “Eu não quero mais jogar lixo fora. Por que? Não é lixo, é reciclagem! Dá para reciclar”, disse.
As lições aprendidas dentro da escola foram levadas para dentro de casa e mudaram a vida da família inteira. Um quarto foi transformado na “Oficina da Marina” e um antigo banheiro agora é uma espécie de depósito para materiais. Caixas de suco, rolo de papel higiênico, caixas de sapato: tudo vira brinquedo nas mãos da Marina. “Dá para fazer o próprio brinquedo e a gente vai ter mais lembranças de como foi fabricado”, destaca.
Segundo a mãe da menina, a professora Fabiana Franco, com toda essa empolgação, a família toda ‘entrou da dança’ e acabou se conscientizando também. “Ela cata tudo. Então se tiver alguma coisa no lixo que não é para o lixo, ela briga, fala com a gente ‘não é lixo’. Então é complicado, porque a gente acaba indo no piloto automático, quando você vai ver, já jogou fora”, disse.
Não quero mais jogar lixo fora. É reciclagem!"
Marina Cunico, estudante
E a Marina gostou tanto da ideia, que decidiu repassar o aprendizado. Na própria sala de aula, ela assumiu o posto de professora e falou sobre reciclagem para os colegas. Além disso, fez questão de ir até um projeto social na Grande Vitória para mostrar para crianças carentes o quanto é legal essa história de transformar lixo em brinquedo. “Reciclagem é o que a gente reutiliza. Mas como assim? Não tem aquele palito do picolé que a gente chupa? Vira um marca texto, para marcar os livrinhos”, explicou para as crianças.
A coordenadora do projeto, Silvana Nascimento, valorizou a iniciativa da menina. “Por elas serem crianças carentes, isso ajuda muito, porque elas não têm condições de comprar brinquedos, então aprendendo a reciclar elas vão construir os seus próprios brinquedos”, contou.
Cortando, colando, enfeitando e transformando, aos poucos a Marina mostra que, com um pouco de criatividade e consciência, é possível dar um novo destino e criar uma nova história para o que antes parecia não ter graça. “A gente tem que acreditar que esse é o futuro do nosso mundo”, finalizou Fabiana.
Na casa dela, a família criou a "Oficina da Marina", onde a menina
faz os brinquedos (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
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