Carlos Grevi
Nomes não podem ser divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça
Três, dos cinco presos, no caso Meninas de Guarus, foram transferidos no sábado (18/10) para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.
Os envolvidos foram presos na manhã de sexta-feira (17/10) durante uma operação do Ministério Público que visava cumprir cinco mandados de prisão por envolvimento em uma rede de exploração sexual infantil em Campos.
Além das prisões, seis motéis foram interditados por medida cautelar, dentro da operação, proveniente de um inquérito policial de 2010, que investiga a existência de uma rede de exploração sexual infantil que promovia encontros sexuais com menores, dentro do caso Meninas de Guarus.
O Caso das Meninas de Guarus ganhou notoriedade em 2009, com a prisão de um dos envolvidos, durante uma investigação sobre uma rede de pedofilia e prostituição no bairro de Guarus que teria culminado na morte de duas meninas.
Durante cinco anos a população esperou por um desfecho do caso que já foi levado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados em Brasília, e na Câmara Municipal de Campos, no dia 17 de maio de 2013, presidida pelo deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), depois de ser proposta pelo deputado estadual Roberto Henriques (PSD).
Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP/RJ), foi oferecida denúncia contra 20 pessoas acusadas de exploração sexual infantil e outros crimes no caso denominado Meninas de Guarus.
Entre os denunciados, seis estão com prisão preventiva decretada e cinco já foram capturados. Os nomes não podem ser divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça.
A denúncia, assinada por seis promotores de Justiça, já foi recebida pela 3ª Vara Criminal de Campos.
Postado por: STELLA FREITAS
Fonte: URURAU
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