É a terceira etapa do projeto Atepa, que passou por outros cinco municípios do Norte e prossegue com novas frentes em 2015
Terceira das cinco etapas do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aquícola (o Atepa I), a novidade começou em setembro em São João da Barra, e já passou por Campos dos Goytacazes, São Francisco do Itabapoana, Quissamã (atendendo também profissionais de Macaé) e Cardoso Moreira, com cerca de 200 pessoas beneficiadas até agora. As oficinas de São Fidélis acontecerão das 9h às 17h, no auditório da Colônia de Pescadores Z-21.
Com o apoio das secretarias de Pesca, colônias de pescadores e cooperativas locais dos municípios contemplados, o Atepa I é fruto de convênio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, a Sedrap, que tem a Fiperj em sua estrutura. O projeto foi lançado há três anos no Norte do estado, com a ação de divulgação de políticas públicas para o segmento. A segunda etapa foi a realização de diagnósticos municipais, concluída no primeiro semestre de 2013 e abrindo caminho para as oficinas que dão base para a reestruturação das cooperativas e organizações formais.
A quarta etapa é a de prestação de assistência técnica pesqueira e aquícola, posta em prática desde o início do programa, em 2010, por meio de ações como palestras sobre políticas públicas e subvenção do óleo diesel para embarcações artesanais; cursos de boas práticas de manipulação e beneficiamento de pescado; e auxílio na elaboração da nota fiscal do pescador. A quinta e última fase do Atepa I está prevista para o primeiro semestre de 2015, com a realização de um seminário para a divulgação dos resultados do projeto.
Para o médico veterinário Luis Bernabe Castillo, chefe dos escritórios regionais Norte Fluminense I e II da Fiperj (com sede em Campos e Macaé, respectivamente), o programa tem sido uma importante ferramenta para a prestação de assistência e a divulgação de políticas públicas direcionadas aos pescadores artesanais e aquicultores, garantindo a melhoria da qualidade de vida desses profissionais e seus familiares.
- As oficinas são um rico espaço para a análise e discussão das possibilidades de melhor gestão e ampliação da capacidade de produção das colônias, associações e cooperativas. Já o curso de beneficiamento do pescado, por exemplo, visa o aumento da renda familiar do profissional da pesca com o aproveitamento do pescado, principalmente o de baixo valor comercial, reduzindo ainda desperdícios e aumentando a oferta de novos produtos para o mercado consumidor – destaca Bernabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário