Órgão quer questão no currículo escolar, atingindo crianças e adolescentes.
Além da seca, MPF também conscientiza sobre a degradação ambiental.
Letícia BuckerDo G1 Norte Fluminense
O Ministério Público Federal (MPF) deu o pontapé inicial na campanha nacional “No Fluxo da Vida, Cada Gota Conta”, na manhã desta quarta-feira (29) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O trabalho tem como objetivo estimular a conscientização ambiental em relação a preservação dos recursos hídricos.
Além da seca, MPF também conscientiza sobre a degradação ambiental.
Letícia BuckerDo G1 Norte Fluminense
O Ministério Público Federal (MPF) deu o pontapé inicial na campanha nacional “No Fluxo da Vida, Cada Gota Conta”, na manhã desta quarta-feira (29) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O trabalho tem como objetivo estimular a conscientização ambiental em relação a preservação dos recursos hídricos.
O procurador da República Eduardo Santos de
Oliveira (Foto: Letícia Bucker/G1)
A ação começa pelas regiões mais afetadas pela seca do Rio Paraíba do Sul. O principal manancial fluminense vem enfrentando uma seca histórica, afetando reservatórios de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também receberão o evento. Além da seca, o MPF aponta questões gerais sobre a degradação ambiental, que também são tema desta campanha.
O foco imediato do MPF são as crianças e adolescentes e, por isso, cerca de 100 alunos da Escola Municipal Pequeno Jornaleiro, em Campos, participaram do lançamento.
'Rios' no currículo escolar
Durante o evento, o Ministério Público informou que irá expedir recomendações ao Ministério da Educação e Cultura e às secretarias Estaduais de Educação, colocando em discussão a necessidade de inserção, em nível curricular, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, de uma disciplina que promova a educação ambiental, com ênfase nos problemas relativos aos rios e demais mananciais de água doce.
Tudo que aprendi na escola levei para casa e agora ensino aos adultos"
Lucas da Silva.
“A proposta é conscientizar a população brasileira de que existe uma crise de água. De que há uma crise nos rios brasileiros e que é preciso tomar ações efetivas para que os rios não morram. Uma das causas da crise é a crença dos adultos de que a água existe em abundância. A gente espera que, se as crianças forem educadas numa outra crença, isso possa, em curto prazo, surtir efeito”, comentou o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira.
Lucas Correia da Silva, de 9 anos, é aluno do 3º ano do ensino fundamental do Pequeno Jornaleiro. A economia de água na casa dele passou a ser regra.
“A gente viu fotos de como o rio era antes. Fizemos trabalhos em sala de aula sobre preservação. Tudo que aprendi na escola levei para casa e agora ensino aos adultos. Eles precisam entender que o rio pode acabar morrendo e sem água não dá 'pra' viver nesse mundo”, disse.
Oliveira (Foto: Letícia Bucker/G1)
A ação começa pelas regiões mais afetadas pela seca do Rio Paraíba do Sul. O principal manancial fluminense vem enfrentando uma seca histórica, afetando reservatórios de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também receberão o evento. Além da seca, o MPF aponta questões gerais sobre a degradação ambiental, que também são tema desta campanha.
O foco imediato do MPF são as crianças e adolescentes e, por isso, cerca de 100 alunos da Escola Municipal Pequeno Jornaleiro, em Campos, participaram do lançamento.
'Rios' no currículo escolar
Durante o evento, o Ministério Público informou que irá expedir recomendações ao Ministério da Educação e Cultura e às secretarias Estaduais de Educação, colocando em discussão a necessidade de inserção, em nível curricular, do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, de uma disciplina que promova a educação ambiental, com ênfase nos problemas relativos aos rios e demais mananciais de água doce.
Tudo que aprendi na escola levei para casa e agora ensino aos adultos"
Lucas da Silva.
“A proposta é conscientizar a população brasileira de que existe uma crise de água. De que há uma crise nos rios brasileiros e que é preciso tomar ações efetivas para que os rios não morram. Uma das causas da crise é a crença dos adultos de que a água existe em abundância. A gente espera que, se as crianças forem educadas numa outra crença, isso possa, em curto prazo, surtir efeito”, comentou o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira.
Lucas Correia da Silva, de 9 anos, é aluno do 3º ano do ensino fundamental do Pequeno Jornaleiro. A economia de água na casa dele passou a ser regra.
“A gente viu fotos de como o rio era antes. Fizemos trabalhos em sala de aula sobre preservação. Tudo que aprendi na escola levei para casa e agora ensino aos adultos. Eles precisam entender que o rio pode acabar morrendo e sem água não dá 'pra' viver nesse mundo”, disse.
Exposição fotográfica exemplificou a situação do rio
Paraíba do Sul (Foto: Letícia Bucker/G1)
Exposição revela crítica situação
Durante o evento, uma exposição fotográfica exemplificou a situação do rio Paraíba do Sul em diversos períodos da história, mostrando a gravidade do problema atual, inclusive quando comparada com outros períodos. No fim da manhã, os alunos da instituição participaram de uma aula sobre a importância da recuperação e preservação. Na sequência, parte deles distribuiu panfletos sobre a campanha no Jardim São Benedito, em Campos.
O Ministério Público aponta que todo país enfrenta uma crise no sistema hídrico, sendo os rios aferados de diferentes formas em cada região. Por isso, a ideia é avançar para que o projeto atinja todo o Brasil.
“A gente espera que essa campanha possa conscientizar e ter um poder multiplicador. Nos próximos dias estaremos nos municípios de São João da Barra e São Fidélis para tratar do assunto. Sete estados brasileiros já são parceiros da ideia e o objetivo é que ela abrace todo território nacional. O MPF acredita firmemente que, embora outras ações devam ser implementadas, somente a educação das crianças é que pode garantir um futuro onde a água não esteja em disputa", comentou o procurador.
Paraíba do Sul (Foto: Letícia Bucker/G1)
Exposição revela crítica situação
Durante o evento, uma exposição fotográfica exemplificou a situação do rio Paraíba do Sul em diversos períodos da história, mostrando a gravidade do problema atual, inclusive quando comparada com outros períodos. No fim da manhã, os alunos da instituição participaram de uma aula sobre a importância da recuperação e preservação. Na sequência, parte deles distribuiu panfletos sobre a campanha no Jardim São Benedito, em Campos.
O Ministério Público aponta que todo país enfrenta uma crise no sistema hídrico, sendo os rios aferados de diferentes formas em cada região. Por isso, a ideia é avançar para que o projeto atinja todo o Brasil.
“A gente espera que essa campanha possa conscientizar e ter um poder multiplicador. Nos próximos dias estaremos nos municípios de São João da Barra e São Fidélis para tratar do assunto. Sete estados brasileiros já são parceiros da ideia e o objetivo é que ela abrace todo território nacional. O MPF acredita firmemente que, embora outras ações devam ser implementadas, somente a educação das crianças é que pode garantir um futuro onde a água não esteja em disputa", comentou o procurador.
O objetivo da campanha é conscientizar as crianças e adolescentes (Foto: Letícia Bucker/G1)
Seca no Norte e Noroeste do Rio
Sem chuva expressiva há 6 meses, as regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro vêm enfrentando problemas sérios a cada dia. Devido à estiagem, mais de mil cabeças de gado morreram em São Fidélis e cerca de 700 animais morreram em São Francisco de Itabapoana.
Seca no Norte e Noroeste do Rio
Sem chuva expressiva há 6 meses, as regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro vêm enfrentando problemas sérios a cada dia. Devido à estiagem, mais de mil cabeças de gado morreram em São Fidélis e cerca de 700 animais morreram em São Francisco de Itabapoana.
Fotos mostram avanço da língua salina na foz do
rio Paraíba do Sul em São João da Barra
(Foto: Welliton Rangel/ Comitê do Baixo Paraíba)
Em Campos, o rio Paraíba do Sul está com o menor nível da história, com 4,55m. Apesar desta situação preocupante, o consumo de água na cidade está bem acima do ideal, segundo a concessionária Águas do Paraíba, responsável pelo abastecimento. A concessionária afirma que cada campista usa em média 120 litros de água por dia, 40 litros a mais do que é considerado necessário.
Salinização do 'Paraíba'
Em São João da Barra o problema é a salinização, ou seja, a água do rio, no ponto de captação pela Cedae, está salgada, prejudicando a distribuição. O problema é provocado pelo avanço do mar sobre o rio Paraíba do Sul. Ele acontece há anos na região, mas desta vez está pior devido ao baixo nível do rio. Para tentar minimizar o problema, a Prefeitura de São João está usando caminhões-pipa para abastecer o primeiro distrito.
rio Paraíba do Sul em São João da Barra
(Foto: Welliton Rangel/ Comitê do Baixo Paraíba)
Em Campos, o rio Paraíba do Sul está com o menor nível da história, com 4,55m. Apesar desta situação preocupante, o consumo de água na cidade está bem acima do ideal, segundo a concessionária Águas do Paraíba, responsável pelo abastecimento. A concessionária afirma que cada campista usa em média 120 litros de água por dia, 40 litros a mais do que é considerado necessário.
Salinização do 'Paraíba'
Em São João da Barra o problema é a salinização, ou seja, a água do rio, no ponto de captação pela Cedae, está salgada, prejudicando a distribuição. O problema é provocado pelo avanço do mar sobre o rio Paraíba do Sul. Ele acontece há anos na região, mas desta vez está pior devido ao baixo nível do rio. Para tentar minimizar o problema, a Prefeitura de São João está usando caminhões-pipa para abastecer o primeiro distrito.
São Francisco de Itabapoana RJ
Estamos aguardando o fechamento que esta sendo efetuado por uma equipe para que nossa região de São Francisco de Itabapoana, possa com o total apoio do blog mais visto da região, "Show Francisco", empresários, comerciantes e Secretaria municipal de Meio Ambiente, ser apresentado todo esse processo.
A qualquer instante é fechado pois assim, demonstraremos em praça pública todo o movimento que já foi demonstrado em outras cidades, é uma campanha de preservação ambiental de grande interesse social onde conscientize a degradação ambiental.
G1/Show Francisco
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