quinta-feira, 9 de abril de 2015

Polícia Federal alerta que juiz Sérgio Moro corre risco de atentado


Ele foi orientado a desistir de usar bicicleta como meio de transporte para chegar ao trabalho

Polícia Federal alerta que juiz Sérgio Moro corre risco de atentado (Foto: DPF)

Plagiando respeitosamente o colunista Ancelmo Gois, deve ser muito estranho viver num país em que uma pessoa se destaca da multidão – e se torna celebridade - por somente cumprir com suas obrigações e fazer o que é certo.

Se no ano passado o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa era o queridinho do Brasil, este ano ele teve de passar a faixa, o cetro e a coroa de Celebridade do Bem para o juiz Sérgio Moro – que coordena a Operação Lava-Jato.

Elevado à condição de quase uma unanimidade nacional, Moro pode ter seu trabalho – acredite – prejudicado pelos ex-colegas de Joaquim que permaneceram no STF e que podem decidir, por liminar, libertar alguns empreiteiros ainda presos e que poderiam entrar no sistema de delação premiada, contribuindo para o esclarecimento deste novo – mas não o mais recente – escândalo que tanto nos envergonha.

Por jogar duro contra os criminosos que arruinaram a maior estatal do país, Moro passou até mesmo a figurar no radar do público feminino, sempre atento.

Moro só não esperava ter de mudar seus hábitos rotineiros. Ele foi alertado pela Polícia Federal de que não deveria mais ir de casa para o trabalho de bicicleta - conforme informou a Coluna Esplanada. Um carro blindado cairia bem, sugeriram os policiais, alertando que apesar de ser quase uma unanimidade, o juiz não era muito querido por uma fatal e perigosa minoria – a que se sente prejudicada em todo esse processo. Trata-se de gente que manda matar e resolve seu problema pela via rápida, dolorosa, vergonhosa e covarde.

Onde estiver, seja num shopping, num aeroporto ou num teatro, Moro acaba cercado por simpatizantes. Ocorre que ele tem também “antipatizantes”.

A história recente e vizinha - o recente assassinato do procurador federal argentino Alberto Nisman - deve servir de alerta e exemplo. Seguro morreu de velho.


 Terceira Via/Show Francisco



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