Pezão ao lado do presidente da Coagro, Frederico Paes, ao anunciar o investimento da AgeRio
"Se a gente puder utilizá-lo, já que ainda depende de sanção ou veto do ministro Joaquim Levy (ministro da Economia), será um projeto muito bem vindo. Tudo que for para reparar as perdas dos municípios é importante", disse ontem o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, durante visita a Campos, ao ser indagado sobre o Projeto de Resolução 15/2015 (chamado de "Fundo Dos Royalties"), idealizado e articulado pelo ex-deputado federal e atual secretário de Governo de Campos, Anthony Garotinho, aprovado pelo Senado, que permitirá que estados e municípios tomem empréstimos como antecipação de receitas dos royalties sem se sujeitar aos limites de endividamento previstos na Resolução 43/2011 do Senado.
Pezão esteve na Usina Sapucaia, onde foi formalizada parceria entre a Agência Estadual de Fomento (AgeRio) e a Cooperativa Agroindustrial em Campos (Coagro). O convênio prevê investimento da ordem de R$ 6 milhões, que será empregado na implantação de um sistema de limpeza da cana a seco com tecnologia ecoeficiente, que vai gerar economia de recursos hídricos, já que 90% da água utilizada pela Coagro - 12 milhões de litros por hora - retornará tratada para o Rio Muriaé.
Participaram da cerimônia, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Capute, presidente da AgeRio, Domingos Vargas, o diretor-presidente da Coagro, Frederico Rangel Paes, entre outras autoridades. Também esteve presente o presidente da MPE Agropecuária, Renato Abreu, que arrendou a Sapucaia para a cooperativa dos produtores de cana. O superintendente de Agricultura, Carlos Frederico Paes, representou a prefeita Rosinha Garotinho.
Em seu discurso, Pezão falou sobre a crise nacional e a queda na arrecadação dos royalties. "Estamos trabalhando para passar esse momento de dificuldade. Quando mandamos o orçamento do Estado para a Alerj, mandamos com o preço do barril do petróleo a 115 dólares, mas ele chegou a 42 dólares e hoje está em torno de 63. Técnicos falam que dificilmente o barril passará de 70 dólares nos próximos anos", disse ele, destacando que tão importante quanto cuidar da segurança pública, saúde e educação, é cuidar do emprego. Ele afirmou também que o Brasil precisa discutir a redução dos impostos e das taxas de juros.
Recursos na Coagro
De acordo com Frederico Paes, com o sistema, a Coagro poderá receber todo tipo de cana, crua ou queimada, sem que seja preciso demitir os cortadores de cana. "Os benefícios serão econômico, agrícola e industrial. Nossa intenção é aproveitar a palha para gerar energia. No Brasil apenas 20 usinas tem esse sistema. No estado do Rio somos pioneiros", disse. A Coagro possui hoje 9 mil cooperados e 2,5 mil funcionários. A capacidade de produção é de dois milhões de toneladas ao ano.
Frederico ressaltou que a parceria entre o Estado e a Coagro é antiga. "Começou em 2011 com a criação da Lei 5990, que nos permitiu acabar com a queimada gradativamente. No ano seguinte tivemos o incentivo fiscal, que reduziu a alíquota do ICMS sobre a produção de etanol de 24% para 2% e do açúcar de 7% para 2%. Já em 2013 firmamos o primeiro crédito bancário com a AgeRio, da ordem de R$ 5,7 milhões, que foram empregados na modernização dos canaviais e proporcionou a reativação da Usina Sapucaia, maior em processamento de cana de açúcar do estado. Foram compradas três colheitadeiras, seis tratores, seis caminhões e outras máquinas".
"Se a gente puder utilizá-lo, já que ainda depende de sanção ou veto do ministro Joaquim Levy (ministro da Economia), será um projeto muito bem vindo. Tudo que for para reparar as perdas dos municípios é importante", disse ontem o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, durante visita a Campos, ao ser indagado sobre o Projeto de Resolução 15/2015 (chamado de "Fundo Dos Royalties"), idealizado e articulado pelo ex-deputado federal e atual secretário de Governo de Campos, Anthony Garotinho, aprovado pelo Senado, que permitirá que estados e municípios tomem empréstimos como antecipação de receitas dos royalties sem se sujeitar aos limites de endividamento previstos na Resolução 43/2011 do Senado.
Pezão esteve na Usina Sapucaia, onde foi formalizada parceria entre a Agência Estadual de Fomento (AgeRio) e a Cooperativa Agroindustrial em Campos (Coagro). O convênio prevê investimento da ordem de R$ 6 milhões, que será empregado na implantação de um sistema de limpeza da cana a seco com tecnologia ecoeficiente, que vai gerar economia de recursos hídricos, já que 90% da água utilizada pela Coagro - 12 milhões de litros por hora - retornará tratada para o Rio Muriaé.
Participaram da cerimônia, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Capute, presidente da AgeRio, Domingos Vargas, o diretor-presidente da Coagro, Frederico Rangel Paes, entre outras autoridades. Também esteve presente o presidente da MPE Agropecuária, Renato Abreu, que arrendou a Sapucaia para a cooperativa dos produtores de cana. O superintendente de Agricultura, Carlos Frederico Paes, representou a prefeita Rosinha Garotinho.
Em seu discurso, Pezão falou sobre a crise nacional e a queda na arrecadação dos royalties. "Estamos trabalhando para passar esse momento de dificuldade. Quando mandamos o orçamento do Estado para a Alerj, mandamos com o preço do barril do petróleo a 115 dólares, mas ele chegou a 42 dólares e hoje está em torno de 63. Técnicos falam que dificilmente o barril passará de 70 dólares nos próximos anos", disse ele, destacando que tão importante quanto cuidar da segurança pública, saúde e educação, é cuidar do emprego. Ele afirmou também que o Brasil precisa discutir a redução dos impostos e das taxas de juros.
Recursos na Coagro
De acordo com Frederico Paes, com o sistema, a Coagro poderá receber todo tipo de cana, crua ou queimada, sem que seja preciso demitir os cortadores de cana. "Os benefícios serão econômico, agrícola e industrial. Nossa intenção é aproveitar a palha para gerar energia. No Brasil apenas 20 usinas tem esse sistema. No estado do Rio somos pioneiros", disse. A Coagro possui hoje 9 mil cooperados e 2,5 mil funcionários. A capacidade de produção é de dois milhões de toneladas ao ano.
Frederico ressaltou que a parceria entre o Estado e a Coagro é antiga. "Começou em 2011 com a criação da Lei 5990, que nos permitiu acabar com a queimada gradativamente. No ano seguinte tivemos o incentivo fiscal, que reduziu a alíquota do ICMS sobre a produção de etanol de 24% para 2% e do açúcar de 7% para 2%. Já em 2013 firmamos o primeiro crédito bancário com a AgeRio, da ordem de R$ 5,7 milhões, que foram empregados na modernização dos canaviais e proporcionou a reativação da Usina Sapucaia, maior em processamento de cana de açúcar do estado. Foram compradas três colheitadeiras, seis tratores, seis caminhões e outras máquinas".
Phillipe Moacyr/Show Francisco
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