Somente no primeiro semestre, o município registrou 1.224 casos da doença
Desde o início do ano, a dengue tem avançado rapidamente em Campos. São 1.224 casos somente no primeiro semestre. O número é assustador – principalmente - se comparado ao ano de 2014, que registrou apenas 54 casos. Em outras palavras, o número de casos no primeiro semestre de 2015 é 22 vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2014.
Diante do avanço do número de casos e à beira de uma epidemia, os dados preocupam o diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), Luiz José de Souza. Mesmo após diversas ações divulgadas pela prefeitura no combate e na assistência aos pacientes, novos casos surgem diariamente, lotando os ambulatórios da rede pública de saúde.
“O aumento de casos confirmados é comum no período de abril a junho. Mas, os números já eram para ter começado a reduzir por causa do inverno, quando a incidência é menor. O mais importante é o trabalho de prevenção. Se não diminuir o número de focos, não vai diminuir a doença. Eu acredito que esse número seja motivado por alguma dificuldade de prevenção da população”, afirma Luiz José.
O CRDI recebe 200 pacientes diariamente. Destes, cerca de doze casos são confirmados. O Centro ainda possibilita o diagnóstico mais rápido de casos. A dona de casa Adriana Manhães procurou a instituição depois de passar o fim de semana com dores musculares e dor de cabeça. “Me automediquei tratando os sintomas como gripe. Mas, somente hoje (quarta-feira) cogitei como dengue. O exame de sangue é que vai confirmar a doença”, afirmou a dona de casa.
O vice-prefeito e secretário de Saúde, Dr. Chicão, atribui à população os criadouros de dengue.“Mesmo com toda informação oferecida pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e pela imprensa, cerca de 90% dos focos de dengue estão dentro de nossas casas.
“Boa parte dos criadouros continua sendo encontrada em depósitos móveis, como vasos e pratos, frascos com plantas e bebedouros de animais. Os agentes de endemias também encontram muitos criadouros em calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, entre outros”, afirmou Dr. Chicão.
Em maio, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou que o distrito de Tocos era a área com maior incidência de casos de dengue e proliferação do mosquito transmissor em Campos. Uma equipe do jornal Terceira Via esteve no local e encontrou diversos focos do Aedes Aegypti, o que estaria contribuindo para as estatísticas.
Terceira Via/Show Francisco
Patricia Barreto
Desde o início do ano, a dengue tem avançado rapidamente em Campos. São 1.224 casos somente no primeiro semestre. O número é assustador – principalmente - se comparado ao ano de 2014, que registrou apenas 54 casos. Em outras palavras, o número de casos no primeiro semestre de 2015 é 22 vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2014.
Diante do avanço do número de casos e à beira de uma epidemia, os dados preocupam o diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), Luiz José de Souza. Mesmo após diversas ações divulgadas pela prefeitura no combate e na assistência aos pacientes, novos casos surgem diariamente, lotando os ambulatórios da rede pública de saúde.
“O aumento de casos confirmados é comum no período de abril a junho. Mas, os números já eram para ter começado a reduzir por causa do inverno, quando a incidência é menor. O mais importante é o trabalho de prevenção. Se não diminuir o número de focos, não vai diminuir a doença. Eu acredito que esse número seja motivado por alguma dificuldade de prevenção da população”, afirma Luiz José.
O CRDI recebe 200 pacientes diariamente. Destes, cerca de doze casos são confirmados. O Centro ainda possibilita o diagnóstico mais rápido de casos. A dona de casa Adriana Manhães procurou a instituição depois de passar o fim de semana com dores musculares e dor de cabeça. “Me automediquei tratando os sintomas como gripe. Mas, somente hoje (quarta-feira) cogitei como dengue. O exame de sangue é que vai confirmar a doença”, afirmou a dona de casa.
O vice-prefeito e secretário de Saúde, Dr. Chicão, atribui à população os criadouros de dengue.“Mesmo com toda informação oferecida pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e pela imprensa, cerca de 90% dos focos de dengue estão dentro de nossas casas.
“Boa parte dos criadouros continua sendo encontrada em depósitos móveis, como vasos e pratos, frascos com plantas e bebedouros de animais. Os agentes de endemias também encontram muitos criadouros em calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, entre outros”, afirmou Dr. Chicão.
Em maio, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou que o distrito de Tocos era a área com maior incidência de casos de dengue e proliferação do mosquito transmissor em Campos. Uma equipe do jornal Terceira Via esteve no local e encontrou diversos focos do Aedes Aegypti, o que estaria contribuindo para as estatísticas.
Terceira Via/Show Francisco
Patricia Barreto
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