quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Escola de São Francisco, RJ, fica em último lugar no ranking do Enem

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 Unidade estadual foi a última colocada na lista do Estado do Rio de Janeiro.
No ranking nacional, a colégio ficou na frente de apenas 15 escolas no país.

A Escola Estadual Joaquim Gomes Crespo, que fica na localidade de Praça João Pessoa, em São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, foi classificada como a pior unidade de ensino no ranking do Ensino Nacional de Ensino Médio (Enem) do estado do Rio de Janeiro. Na classificação nacional, a escola ficou em 15.625ª lugar entre as 15.640 instituições que foram avaliadas no exame. A unidade de São Francisco ficou na frente de apenas 15 instituições em todo o país e no ranking do Rio de Janeiro em 1.323ª lugar.



A Secretaria de Estado de Educação informou que a Escola Estadual Joaquim Gomes Crespo, atende a 155 alunos e há oferta de ensino médio e educação de jovem e adultos (EJA). Em relação ao resultado no enem, a Secretaria disse que a unidade está localizada no município com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. Essas dificuldades impactam na aprendizagem dos alunos, que chegam ao ensino médio com defasagem de conhecimento.

Entre as ações adotadas pela secretaria está o projeto reforço escolar, que oferece letramento em leitura e escrita e letramento em matemática para os alunos do 9º ano do ensino fundamental e 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio regular e para as turmas da 1ª e 2ª séries do curso normal. Os professores do reforço escolar recebem, bimestralmente, formação realizada pela cecierj para auxiliá-los na realização de atividades específicas e dinâmicas. Além disso, nos últimos anos, a secretaria tem valorizado e investido no modelo de ensino integral. O G1 tentou ouvir e aguarda posicionamento de assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana.
 

 De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento Social, 15,6% da população de São Francisco vive em situação de extrema pobreza. O município tem, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geoagrafia e Estatística (IBGE) de 2010, 41.354 moradores e sua área territorial é de 1.122,438 km quadrados

São Francisco, com economia basicamente agrícola, é o segundo município com o pior IDH do estado, com 0,639. O município de Sumidouro, da Região Serrana, aparece com o pior desempenho, tendo IDH de 0,611. Na divisa com o Espírito Santo, São Franscisco coleciona indicadores sociais ruins, como o maior percentual de população extremamente pobre do estado, 10,86% (segundo dados do atlas do desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O município possui cerca de 60 quilômetros de extensão de praias. Todas se caracterizam por suas ondas tranquilas e temperatura amena, convidando para um passeio em família.
Ao sul do município, estão as praias urbanizadas de Santa Clara, Guaxindiba, Gargaú, Sonhos, Sossego e Barra do Itabapoana são as mais movimentadas, concentrando a programação de verão com shows e atividades esportivas, culturais e de lazer.

No período de janeiro a junho de 2015, foram admitidos 424 trabalhadores e geradas 327 demissões. O setor que mais empregou foi o da agropecuária, 117 pessoas e desligou 33. Segundo dados da dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CGED).

O município é conhecido por ser o maior em área territorial voltado apra a agricultura. A maior atividade é a plantação de abacaxi, porém com a seca a cidade está vivendo uma situação complicada desde o ano passado. Só com a produção de leite a perda no ano de 2014, segundo o sindicato rural, foi de nove milhões de reais. Cerca de dois mil animais morreram nos pastos por falta de alimento e de água, gerando um prejuízo de mais quatro milhões.

Já as perdas com as plantações de cana de açúcar e aipim passam dos 15 milhões de reais. Prejuízo também na produção de abacaxi, principal produto agrícola do município, foram 15% a menos que em 2013. De acordo com a prefeitura, o município já investiu mais de quatro milhões de reais na tentativa de ajudar os produtores, mas o valor está muito acima do que a prefeitura pode arcar, por isso, é preciso buscar ajuda com os governos do estado e da união.

G1/Show Francisco



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