DER informou que projeto prevê ainda a reforma da RJ-194, que fica ao lado da Ponte em São Francisco
As obras da Ponte da Integração, que liga a cidade de São João da Barra a São Francisco de Itabapoana sobre o Rio Paraíba do Sul, devem encurtar o trajeto entre os dois municípios em 100 quilômetros. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) informou ao Terceira Via que o projeto prevê ainda a reforma da RJ-194, que fica ao lado da Ponte (na cidade de São Francisco) e que liga a região à Campos. Atualmente a rodovia está em mau estado de conservação e poucos carros se arriscam a passar pelo local.
A reportagem do Terceira Via esteve na cidade de São Francisco, onde os serviços de infraestrutura como colocação de pilares e fundações são feitos. Enquanto isso, na margem direita o serviço já foi concluído. Segundo o DER, as obras seguem o cronograma e o próximo passo será a construção da ‘superestrutura’ da ponte. “Até o momento já foram executados cerca de 20% dos serviços programados. Atualmente são gerados aproximadamente 50 empregos”, disse a nota do órgão.
Sobre a reforma da RJ-194, o departamento divulgou poucas informações, mas informou que está trabalhando no desenvolvimento de um projeto para execução de obras de restauração da rodovia. “Por enquanto só temos o projeto de restauração da RJ-194, mas sem muitos detalhes. A expectativa é que a reforma da rodovia seja entregue junto com a construção da ponte”, informou a nota.
Moradores esperam desenvolvimento
O lugarejo mais próximo da construção da ponte, em São Francisco, é Campo Novo de Cacimbas. A comunidade rural é carente em vários aspectos, mas segundo os moradores, a tranquilidade ‘vale a pena’. Eles temem que com a construção da ponte o desenvolvimento também leve a violência para o local.
“Depois que a ponte ficar pronta, acredito que o desenvolvimento vai chegar de vez aqui e deve melhorar um pouco sim. Nós esperamos o progresso. O povo aqui é muito bom, mas estamos esquecidos. Temos medo do que pode vir junto com o desenvolvimento”, contou o aposentado Joaquim Machado.
Para a dona de casa Maria de Souza Ponte, a esperança vem junto com o medo do novo. “Queremos melhorar nossas condições de vida aqui, mas tenho medo de que com a construção da ponte aumente a violência na nossa região. Aqui é muito tranquilo, mas a gente sabe que vai começar a crescer daqui a um tempo”, comentou a dona de casa Maria de Souza Ponte.
Demora na construção
Sem sair do papel há 34 anos, a ponte que liga os municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, teve as obras retomadas em junho, mês em que deveria ser entregue pronta. Agora, o prazo é de mais doze meses. A obra está orçada em cerca de R$ 105 milhões.
O novo projeto da ponte substitui o original - iniciado em 1981 - mas interrompido por questões ambientais. De acordo com a Prefeitura de São João, a antiga Ponte João Figueiredo chegou a ter os pilares erguidos e, no projeto, possui 7 km de viaduto que passa em uma área que fica alagada no período de cheia do Rio Paraíba. Além disso, o projeto previa a construção de um dique para determinados trechos, o que também seria inviável por motivos ambientais. Por isso, a construção foi paralisada e um novo projeto para ligar as duas cidades começou a ser traçado.
Segundo a secretaria de Obras de SJB, o tabuleiro da ponte vai ter 1.344 metros de comprimento e 16,20 metros de largura, que engloba duas faixas de acostamento, uma faixa de pedestre e duas faixas de rolamento. A ponte vai ligar a RJ-196, de Conceição de Macabu até Barra do Itabapoana e vai ligar também a RJ-240 no trecho de Caetá.
Terceira Via/Show Francisco
As obras da Ponte da Integração, que liga a cidade de São João da Barra a São Francisco de Itabapoana sobre o Rio Paraíba do Sul, devem encurtar o trajeto entre os dois municípios em 100 quilômetros. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) informou ao Terceira Via que o projeto prevê ainda a reforma da RJ-194, que fica ao lado da Ponte (na cidade de São Francisco) e que liga a região à Campos. Atualmente a rodovia está em mau estado de conservação e poucos carros se arriscam a passar pelo local.
A reportagem do Terceira Via esteve na cidade de São Francisco, onde os serviços de infraestrutura como colocação de pilares e fundações são feitos. Enquanto isso, na margem direita o serviço já foi concluído. Segundo o DER, as obras seguem o cronograma e o próximo passo será a construção da ‘superestrutura’ da ponte. “Até o momento já foram executados cerca de 20% dos serviços programados. Atualmente são gerados aproximadamente 50 empregos”, disse a nota do órgão.
Sobre a reforma da RJ-194, o departamento divulgou poucas informações, mas informou que está trabalhando no desenvolvimento de um projeto para execução de obras de restauração da rodovia. “Por enquanto só temos o projeto de restauração da RJ-194, mas sem muitos detalhes. A expectativa é que a reforma da rodovia seja entregue junto com a construção da ponte”, informou a nota.
Moradores esperam desenvolvimento
O lugarejo mais próximo da construção da ponte, em São Francisco, é Campo Novo de Cacimbas. A comunidade rural é carente em vários aspectos, mas segundo os moradores, a tranquilidade ‘vale a pena’. Eles temem que com a construção da ponte o desenvolvimento também leve a violência para o local.
“Depois que a ponte ficar pronta, acredito que o desenvolvimento vai chegar de vez aqui e deve melhorar um pouco sim. Nós esperamos o progresso. O povo aqui é muito bom, mas estamos esquecidos. Temos medo do que pode vir junto com o desenvolvimento”, contou o aposentado Joaquim Machado.
Para a dona de casa Maria de Souza Ponte, a esperança vem junto com o medo do novo. “Queremos melhorar nossas condições de vida aqui, mas tenho medo de que com a construção da ponte aumente a violência na nossa região. Aqui é muito tranquilo, mas a gente sabe que vai começar a crescer daqui a um tempo”, comentou a dona de casa Maria de Souza Ponte.
Demora na construção
Sem sair do papel há 34 anos, a ponte que liga os municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, teve as obras retomadas em junho, mês em que deveria ser entregue pronta. Agora, o prazo é de mais doze meses. A obra está orçada em cerca de R$ 105 milhões.
O novo projeto da ponte substitui o original - iniciado em 1981 - mas interrompido por questões ambientais. De acordo com a Prefeitura de São João, a antiga Ponte João Figueiredo chegou a ter os pilares erguidos e, no projeto, possui 7 km de viaduto que passa em uma área que fica alagada no período de cheia do Rio Paraíba. Além disso, o projeto previa a construção de um dique para determinados trechos, o que também seria inviável por motivos ambientais. Por isso, a construção foi paralisada e um novo projeto para ligar as duas cidades começou a ser traçado.
Segundo a secretaria de Obras de SJB, o tabuleiro da ponte vai ter 1.344 metros de comprimento e 16,20 metros de largura, que engloba duas faixas de acostamento, uma faixa de pedestre e duas faixas de rolamento. A ponte vai ligar a RJ-196, de Conceição de Macabu até Barra do Itabapoana e vai ligar também a RJ-240 no trecho de Caetá.
Terceira Via/Show Francisco
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