Garotinho teve a sentença negativa por parte do ministro-relator
Não é a primeira vez que a cidade de Campos vê políticos envolvidos em processos de corrupção eleitoral por conta de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Na noite desta terça-feira (22/09), exatamente na semana em que se comemora o dia do radialista, mais um caso ganha destaque.
A ação de investigação judicial eleitoral apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) é por abuso de poder econômico, uso indevido de meio de comunicação e captação ilícita de sufrágio (compra de votos), nas eleições de 2014. O réu é Anthony Garotinho, que mantinha um programa diário na Rádio Manchete AM, no qual distribuía brindes - o que vem ocorrendo atualmente na Rádio Diário de Campos, com a volta do programa “Fala Garotinho”, que entrou no ar no último dia 14.
O atual programa apresentado por Garotinho conta com participação de vários profissionais da comunicação que ocupam cargo de confiança na Prefeitura de Campos, que tem como prefeita sua esposa, Rosinha Garotinho (PR). Rosinha fora afastada em 2010 pelas mesmas razões pelas quais o marido é acusado. A prefeita chegou a ficar fora do poder por sete meses.
Depois de no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgar improcedente, em 2014, o Ministério Público Eleitoral (MPE) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deu início ao julgamento, que foi noticiado em primeira mão pelo jornalista Ricardo André Vasconcelos, em seu blog “Eu penso que ...”.
O ministro-relator João Otávio de Noronha votou pela condenação do então candidato a governador, Anthony Garotinho (PR), presidente estadual da legenda, e o candidato a vice, que é vereador no Rio de Janeiro, Márcio Garcia (PR), além do apresentador do programa Rodrigo Machado, o que culmina ainda na inelegibilidade por oito anos.
"Ante o exposto, senhor presidente senhores ministros, dou parcial provimento ao recurso ordinário para, julgando parcialmente os pedidos formulados na inicial, cassar o registro dos candidatos Anthony Garotinho e Márcio Roberto Barreto Garcia e de outra parte, declarar inelegíveis Anthony Garotinho e Rodrigo Machado".
No entanto, assim que o ministro anunciou sua decisão, a ministra Luciana Lóssio, pediu vistas e o julgamento foi suspenso. Segundo a jornalista Suzy Monteiro, em seu blog Curva do Rio, hospedado no Jornal Folha da Manhã, a ministra foi a mesma que em 2012, um dia depois de o TRE impugnar o registro de Rosinha Garotinho, em decisão monocrática anulou a decisão do Tribunal e devolveu para Campos a AIME (Ação de Impugnação de Mandato Efetivo) retornando Rosinha ao cargo..
Na última semana a ministra seria uma das palestrantes ao lado da prefeita Rosinha Garotinho no “Giro+Legislativo”, evento realizado pela Câmara Municipal de Campos, que teve também o secretário de governo de Campos, Anthony Garotinho, fazendo uma palestra. Já a ministra não compareceu.
Fonte Redação/Show Francisco
Não é a primeira vez que a cidade de Campos vê políticos envolvidos em processos de corrupção eleitoral por conta de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Na noite desta terça-feira (22/09), exatamente na semana em que se comemora o dia do radialista, mais um caso ganha destaque.
A ação de investigação judicial eleitoral apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) é por abuso de poder econômico, uso indevido de meio de comunicação e captação ilícita de sufrágio (compra de votos), nas eleições de 2014. O réu é Anthony Garotinho, que mantinha um programa diário na Rádio Manchete AM, no qual distribuía brindes - o que vem ocorrendo atualmente na Rádio Diário de Campos, com a volta do programa “Fala Garotinho”, que entrou no ar no último dia 14.
O atual programa apresentado por Garotinho conta com participação de vários profissionais da comunicação que ocupam cargo de confiança na Prefeitura de Campos, que tem como prefeita sua esposa, Rosinha Garotinho (PR). Rosinha fora afastada em 2010 pelas mesmas razões pelas quais o marido é acusado. A prefeita chegou a ficar fora do poder por sete meses.
Depois de no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgar improcedente, em 2014, o Ministério Público Eleitoral (MPE) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deu início ao julgamento, que foi noticiado em primeira mão pelo jornalista Ricardo André Vasconcelos, em seu blog “Eu penso que ...”.
O ministro-relator João Otávio de Noronha votou pela condenação do então candidato a governador, Anthony Garotinho (PR), presidente estadual da legenda, e o candidato a vice, que é vereador no Rio de Janeiro, Márcio Garcia (PR), além do apresentador do programa Rodrigo Machado, o que culmina ainda na inelegibilidade por oito anos.
"Ante o exposto, senhor presidente senhores ministros, dou parcial provimento ao recurso ordinário para, julgando parcialmente os pedidos formulados na inicial, cassar o registro dos candidatos Anthony Garotinho e Márcio Roberto Barreto Garcia e de outra parte, declarar inelegíveis Anthony Garotinho e Rodrigo Machado".
No entanto, assim que o ministro anunciou sua decisão, a ministra Luciana Lóssio, pediu vistas e o julgamento foi suspenso. Segundo a jornalista Suzy Monteiro, em seu blog Curva do Rio, hospedado no Jornal Folha da Manhã, a ministra foi a mesma que em 2012, um dia depois de o TRE impugnar o registro de Rosinha Garotinho, em decisão monocrática anulou a decisão do Tribunal e devolveu para Campos a AIME (Ação de Impugnação de Mandato Efetivo) retornando Rosinha ao cargo..
Na última semana a ministra seria uma das palestrantes ao lado da prefeita Rosinha Garotinho no “Giro+Legislativo”, evento realizado pela Câmara Municipal de Campos, que teve também o secretário de governo de Campos, Anthony Garotinho, fazendo uma palestra. Já a ministra não compareceu.
Fonte Redação/Show Francisco
Mauro de Souza
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