Diretor do HGG comentou o caso depois de matéria no Terceira Via. Criança foi vítima de bala perdida
Na tarde da última quarta-feira (9), a reportagem do Terceira Via conversou com parentes da menina Raquel Couto - que estavam com dificuldades em conseguir tratamento médico para a criança. Raquel, de seis anos, foi vítima de uma bala perdida e a família chegou a entrar na Justiça para conseguir os atendimentos necessários. A criança permanece com a bala alojada na cabeça e apresenta sequelas. Nesta sexta, o diretor do Hospital Geral de Guarus (HGG) – onde a família teve dificuldades para o atendimento – comentou o caso na fanpage do Terceira Via, na postagem da notícia.
“Prezados, penso estar havendo um mal entendido. A paciente Raquel Couto tem sido atendida no Serviço de Reabilitação do HGG, com agendamento em fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional. Já foi atendida por neurologista em 31/8 e tem consulta agendada para essa especialidade em 14/9 e para toda equipe multidisciplinar para o mês de setembro. A mãe de Raquel, D. Greice está ciente desse plano terapêutico. A Direção do HGG está solidária à luta de Raquel e coloca-se à disposição para o que for necessário. Obrigado!”, postou o diretor Wilson Cabral.
Após a resposta do médico, a reportagem voltou a conversar com Aline Couto, tia da Raquel que havia relatado a situação da criança. Segundo ela, as informações passadas pelo diretor da unidade estão corretas, mas o problema somente foi solucionado depois que a reportagem do Terceira Via foi publicada.
“Como eu havia falado, a Raquel tinha sido consultada no final de agosto, mas não estávamos conseguindo marcar a nova consulta para este mês de setembro. Quando eu conversei com a reportagem, a consulta ainda não estava marcada. Depois que a matéria foi publicada, eles me ligaram e avisaram que arrumaram a vaga para a Raquel na próxima semana. Atualmente, a Raquel está com todas as consultas agendadas, mas só conseguimos isto depois da publicação da reportagem”, contou a tia da criança.
Ainda segundo Aline, duas mulheres foram à casa da mãe de Raquel na noite desta quinta-feira (10) a pedido de funcionários do hospital. “Minha irmã me contou que as mulheres foram lá e falavam com uma funcionária do HGG o tempo todo pelo telefone. Nós sabemos quem é esta funcionária. Elas pediram para a gente ‘tirar a reportagem do ar’ e falaram da vaga para a Raquel”, explicou.
Relembre a história de Raquel
Na noite de quarta-feira (29), Raquel Vitória de Souza Couto, de 6 anos, foi atingida na cabeça por uma bala perdida durante um tiroteio entre traficantes. O crime aconteceu na Rua Amorita Morales, no Parque Presidente Vargas. A menina voltava para casa, depois de sair de uma igreja em companhia da avó, que escapou dos disparos.
Dois homens passaram atirando em um grupo de pessoas. A avó de Raquel só percebeu que os barulhos eram tiros quando a neta caiu ao chão com a cabeça sangrando. Raquel foi levada para o Hospital Ferreira Machado em estado grave. Ela passou por cirurgia e ficou internada por 20 dias. A bala atingiu a testa da criança e não pôde ser retirada. O disparo afetou parte do cérebro, o que prejudicou os movimentos e a fala dela.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou novo contato com o diretor do HGG, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.
Nota do editor: No jornal online Terceira Via não se retiram matérias a pedido.
Na tarde da última quarta-feira (9), a reportagem do Terceira Via conversou com parentes da menina Raquel Couto - que estavam com dificuldades em conseguir tratamento médico para a criança. Raquel, de seis anos, foi vítima de uma bala perdida e a família chegou a entrar na Justiça para conseguir os atendimentos necessários. A criança permanece com a bala alojada na cabeça e apresenta sequelas. Nesta sexta, o diretor do Hospital Geral de Guarus (HGG) – onde a família teve dificuldades para o atendimento – comentou o caso na fanpage do Terceira Via, na postagem da notícia.
“Prezados, penso estar havendo um mal entendido. A paciente Raquel Couto tem sido atendida no Serviço de Reabilitação do HGG, com agendamento em fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional. Já foi atendida por neurologista em 31/8 e tem consulta agendada para essa especialidade em 14/9 e para toda equipe multidisciplinar para o mês de setembro. A mãe de Raquel, D. Greice está ciente desse plano terapêutico. A Direção do HGG está solidária à luta de Raquel e coloca-se à disposição para o que for necessário. Obrigado!”, postou o diretor Wilson Cabral.
Após a resposta do médico, a reportagem voltou a conversar com Aline Couto, tia da Raquel que havia relatado a situação da criança. Segundo ela, as informações passadas pelo diretor da unidade estão corretas, mas o problema somente foi solucionado depois que a reportagem do Terceira Via foi publicada.
“Como eu havia falado, a Raquel tinha sido consultada no final de agosto, mas não estávamos conseguindo marcar a nova consulta para este mês de setembro. Quando eu conversei com a reportagem, a consulta ainda não estava marcada. Depois que a matéria foi publicada, eles me ligaram e avisaram que arrumaram a vaga para a Raquel na próxima semana. Atualmente, a Raquel está com todas as consultas agendadas, mas só conseguimos isto depois da publicação da reportagem”, contou a tia da criança.
Ainda segundo Aline, duas mulheres foram à casa da mãe de Raquel na noite desta quinta-feira (10) a pedido de funcionários do hospital. “Minha irmã me contou que as mulheres foram lá e falavam com uma funcionária do HGG o tempo todo pelo telefone. Nós sabemos quem é esta funcionária. Elas pediram para a gente ‘tirar a reportagem do ar’ e falaram da vaga para a Raquel”, explicou.
Relembre a história de Raquel
Na noite de quarta-feira (29), Raquel Vitória de Souza Couto, de 6 anos, foi atingida na cabeça por uma bala perdida durante um tiroteio entre traficantes. O crime aconteceu na Rua Amorita Morales, no Parque Presidente Vargas. A menina voltava para casa, depois de sair de uma igreja em companhia da avó, que escapou dos disparos.
Dois homens passaram atirando em um grupo de pessoas. A avó de Raquel só percebeu que os barulhos eram tiros quando a neta caiu ao chão com a cabeça sangrando. Raquel foi levada para o Hospital Ferreira Machado em estado grave. Ela passou por cirurgia e ficou internada por 20 dias. A bala atingiu a testa da criança e não pôde ser retirada. O disparo afetou parte do cérebro, o que prejudicou os movimentos e a fala dela.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou novo contato com o diretor do HGG, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.
Nota do editor: No jornal online Terceira Via não se retiram matérias a pedido.
Terceira Via/Show Francisco
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