Categoria já se encontrava em 'estado de greve' desde julho
A Frente Única dos Petroleiros (FUP) anunciou nesta terça-feira (1°) que os trabalhadores da categoria entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima sexta, 4 de setembro. Segundo o coordenador da FUP, José Maria Rangel, a entidade apresentou uma pauta política com 13 itens à Petrobras no dia 7 de julho e não teria obtido a resposta até o prazo final estipulado, dia 21 de agosto.
Nesta quinta, dia 3, haverá um encontro entre a empresa e os sindicatos, mas Rangel adiantou que a greve está confirmada, independentemente das propostas apresentadas.
— Teremos uma reunião da diretoria depois e vamos fazer uma avaliação, mas em momento algum vamos parar a nossa mobilização em função da reunião — declarou o sindicalista por telefone.
O manifesto publicado no site da FUP indica que a greve dos petroleiros ocorrerá “em protesto ao novo Plano de Negócios da Petrobras, que representa um verdadeiro desmonte da empresa”. Rangel confirmou que as reivindicações têm caráter político e dizem respeito, principalmente, ao papel que a empresa cumpre dentro da estratégia energética brasileira. Para os trabalhadores, a empresa deve atender aos interesses do país e não aos dos acionistas.
O projeto do senador José Serra (PSDB-SP) para acabar com a obrigatoriedade de a Petrobras atuar com participação mínima de 30% nas operações dos campos do pré-sal também faz parte das discussões, sendo veementemente criticado pela FUP. A entidade acredita que a estatal deve ter um posicionamento firme na questão.
— Todas as outras petroleiras estão de olho, querem explorar e operar o pré-sal, e a Petrobras fica patinando — critica Rangel.
Entretanto, ele afirma que os petroleiros também batalham por mudanças nas políticas de segurança e saúde. Segundo a FUP, somente neste ano 16 pessoas morreram em acidentes de trabalho.
Os petroleiros já se encontram em estado de greve há dois meses. No dia 24 de julho, chegaram a realizar uma “greve de advertência” em todo o Sistema Petrobras, durante 24 horas.
Nesta quinta, dia 3, haverá um encontro entre a empresa e os sindicatos, mas Rangel adiantou que a greve está confirmada, independentemente das propostas apresentadas.
— Teremos uma reunião da diretoria depois e vamos fazer uma avaliação, mas em momento algum vamos parar a nossa mobilização em função da reunião — declarou o sindicalista por telefone.
O manifesto publicado no site da FUP indica que a greve dos petroleiros ocorrerá “em protesto ao novo Plano de Negócios da Petrobras, que representa um verdadeiro desmonte da empresa”. Rangel confirmou que as reivindicações têm caráter político e dizem respeito, principalmente, ao papel que a empresa cumpre dentro da estratégia energética brasileira. Para os trabalhadores, a empresa deve atender aos interesses do país e não aos dos acionistas.
O projeto do senador José Serra (PSDB-SP) para acabar com a obrigatoriedade de a Petrobras atuar com participação mínima de 30% nas operações dos campos do pré-sal também faz parte das discussões, sendo veementemente criticado pela FUP. A entidade acredita que a estatal deve ter um posicionamento firme na questão.
— Todas as outras petroleiras estão de olho, querem explorar e operar o pré-sal, e a Petrobras fica patinando — critica Rangel.
Entretanto, ele afirma que os petroleiros também batalham por mudanças nas políticas de segurança e saúde. Segundo a FUP, somente neste ano 16 pessoas morreram em acidentes de trabalho.
Os petroleiros já se encontram em estado de greve há dois meses. No dia 24 de julho, chegaram a realizar uma “greve de advertência” em todo o Sistema Petrobras, durante 24 horas.
Foto: Divulgação/Show Francisco
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