Daniela Abreu/Ururau/Show Francisco
O caso foi registrado na 134ª Delegacia Legal do Centro como fato atípico
O vereador Nildo Cardoso esteve na 134ª Delegacia Legal, na tarde desta quinta-feira (08/10), para prestar depoimento após denúncia de suposta extração irregular de argila em terras de sua propriedade, que fica na localidade de Poço Gordo, na Baixada Campista. A ocorrência foi conduzida por policiais da Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) de Santa Maria Madalena, que ao local averiguar denúncia anônima de crime ambiental.
Ao prestar depoimento na delegacia, o vereador afirmou que trabalha no ramo de cerâmica há 27 anos e afirma ter licença ambiental emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para exercício da atividade.
Segundo Nildo, a cerâmica passou por uma inspeção na semana passada feita pelo Inea. “Minha licença permite extrair até dois metros de argila, mas para chegar ao material, é necessário retirar terra que depois da extração é reposta no local. Quando os militares chegaram ao local os funcionários estavam retirando a argila, por causa disso a terra não havia sido reposta”, alegou Nildo acusando que a operação foi direcionada e que o mesmo compareceu à delegacia para representar o fato.
De acordo com o vereador, ele entrará na justiça contra os policiais que entraram na cerâmica sem o mandato judicial.
Em contanto com os policiais da UPAm, os mesmos alegaram que não poderiam dar qualquer informação sobre o caso, entretanto explicaram que a propriedade é aberta, e não existe nenhum limitador que os impedisse de entrar. Disse ainda que foi constada extração de argila além do permitido, e por isso foi emitido multa que posteriormente é repassada ao Inea, que o órgão fiscalizador.
O caso foi registrado na 134ª Delegacia Legal do Centro como fato atípico e foi designada uma inspeção no local, que será realizada nesta sexta-feira (09/10).
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