“Olha a falta de humanidade no hospital, corredores cheios, lixos espalhados, grosserias com pacientes, tem que levar lençóis, cadeiras, tudo... Olha o lixão, risco total de contaminação. Olha a pia da enfermaria, e quando pedimos para limpar, dizem que só tem um funcionário para tudo, e que há quase três meses a Prefeitura não paga”, escreveu o internauta em referência às imagens flagradas no local e publicadas na rede social.
Ao flagrar durante o último feriado prolongado a situação do HGG, a equipe da Folha tentou entrar no HFM, mas não conseguiu. No entanto, parentes de pacientes relataram problemas que aconteciam na unidade e foram comprovados pelo flagrante do internauta.
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o HFM vem passando por um grande pacote de obras, orçado em R$ 6,7 milhões. Segundo a nota, o novo Pronto Socorro Pediátrico, a reforma do Centro de Material e Esterilização, a enfermaria Laranja, a nova Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e o centro cirúrgico foram concluídos e estão em funcionamento. “A reforma e reparos nos banheiros foram concluídos em abril deste ano, quando cerca de 40 receberam novos boxes de alumínio e tampas almofadadas para os vasos. Dentro do processo de reforma existe um projeto para ampliação do Pronto Socorro, que ocupará uma área de 1.500m² e contará com novos consultórios, além de uma ala específica para diagnóstico por imagem”.
Com relação à limpeza do hospital, a nota informa que a FMS vai notificar a empresa responsável pelo serviço. “Equipes promovem a retirada do lixo, além da desinfecção do piso. Como o serviço é realizado por firma contratada, a mesma será comunicada e cobrada para que tal situação não permaneça”. Sobre a superlotação, a FMS não se manifestou.
Após a edição da Folha mostrar mais uma vez doentes em macas nos corredores do HGG, na manhã dessa terça-feira (3) eles não foram vistos. Apenas nos setores de marcação de consultas e exames foram registrados maior aglomeração e filas.
As dificuldades continuam nas unidades municipais ao mesmo tempo em que a Prefeitura intervém na Santa Casa. A junta interventora ainda não se pronunciou após a segunda intervenção (em vigência) da prefeita na unidade.
Folha da Manhã/Show Francisco
Marcus Pinheiro e Bárbara Cabral (estagiária)
Fotos: Leitor Léo Barreto
Fotos: Leitor Léo Barreto
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