Anúncio se deu após a Petrobras chamar a Polícia Militar para impedir que os grevistas fizessem piquetes em frente à sede da estatal
A greve nacional dos petroleiros, iniciada no último domingo (1°/11), pode tomar proporções ainda maiores com a ocupação de unidades de produção e refino. Somente na Bacia de Campos – Norte Fluminense –, responsável por 80% da produção nacional do país e onde 43 plataformas aderiram, parcialmente ou totalmente, ao movimento, cerca de 400 a 450 mil barris deixaram de ser produzidos.
Segundo Emanuel Cancela, secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o acirramento terá início já a partir desta quarta-feira (04/11) em reação à decisão da estatal de chamar a Polícia Militar para impedir que os grevistas ligados à FNP fizessem piquetes em frente à sede da empresa no centro do Rio.
Na Bacia de Campos, 25 unidades estão paradas totalmente e oito estão operando com restrição de produção. Também estão no movimento de greve as plataformas PCE-1, PGP-1, PPM-1, PPG-1, PNA-1, PNA-2, PCH-1, PCH-2, PVM-1, PVM-2, PVM-3, P-07, P-08, P-09, P-12, P-15, P-18, P-19, P-20, P-25, P-26, P-31, P-32, P-33, P-35, P-37, P-40, P-47, P-48, P-50, P-51, P-52, P-53, P-54, P-55, P-56, P-61, P-62, P-63, P-65 e UMS Cidade de Cabo Frio e São João da Barra.
No Terminal de Cabiúnas (Tecab), em Macaé, os grupos que entraram a partir das 23h do dia 01/11, seguem o indicativo do Sindipetro-NF e ocupam o terminal, porém sem o controle da produção. Segundo a diretoria do sindicato, durante a greve o contrato de trabalho está suspenso e não há subordinação.
A Petrobras, por volta das 21h30, soltou uma nota oficial sobre a greve afirmando sobre o prejuízo da mesma para os Royalties.
Esclarecimento sobre greve
A Petrobras informa que a greve coordenada pelas entidades sindicais afeta as operações da companhia.
Ontem (02/11) houve queda de produção de 273 mil barris de petróleo, o que corresponde a 13% da produção diária no Brasil. Adicionalmente, 7,3 milhões de metros cúbicos de gás natural deixaram de ser disponibilizados, o que equivale a 14% do gás ofertado diariamente ao mercado brasileiro.
A Petrobras estima que ao final do dia de hoje (03/11) a produção de petróleo no Brasil apresente uma redução de 8,5% e que 13% do gás deixe de ser disponibilizado quando comparado à produção diária anterior à greve.
Com a perda de produção, a arrecadação de tributos recolhidos em favor da União Federal, estados e municípios, como os Royalties e a Participação Especial é diretamente impactada.
A Petrobras está tomando as medidas necessárias para garantir a manutenção de suas atividades, preservando suas instalações e a segurança de seus trabalhadores.
A companhia reitera que, apesar do efeito na produção de petróleo e gás no Brasil, resultante do movimento grevista, a distribuição está funcionando dentro da normalidade e não há previsão de desabastecimento do mercado.
Ururau/Show Francisco Reprodução/Carlos Grevi
A greve nacional dos petroleiros, iniciada no último domingo (1°/11), pode tomar proporções ainda maiores com a ocupação de unidades de produção e refino. Somente na Bacia de Campos – Norte Fluminense –, responsável por 80% da produção nacional do país e onde 43 plataformas aderiram, parcialmente ou totalmente, ao movimento, cerca de 400 a 450 mil barris deixaram de ser produzidos.
Segundo Emanuel Cancela, secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o acirramento terá início já a partir desta quarta-feira (04/11) em reação à decisão da estatal de chamar a Polícia Militar para impedir que os grevistas ligados à FNP fizessem piquetes em frente à sede da empresa no centro do Rio.
Cancela adiantou que a estratégia de ocupação de unidades vai utilizar trabalhadores demitidos do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, também, de metalúrgicos da construção naval que estão sendo demitidos em consequência do corte de investimentos determinado pela nova diretoria da estatal.
“Em reação à decisão da Petrobras [de chamar a PM], já a partir desta quarta-feira nós vamos acirrar ainda mais o movimento, inclusive com a ocupação de unidades de produção e refino, como já foi feito no passado”.
Na avaliação do dirigente sindical, apesar das denúncias da Operação Lava Jato, os petroleiros vêm fazendo a sua parte. “Melhoramos todos os indicativos da empresa: aumentamos a capacidade de refino, a produção de petróleo, inclusivo no pré-sal, que já ultrapassou os 1 milhão de barris por dia”.
Já a Federação Única dos Petroleiros (FUP) acusa a Petrobras de não respeitar o direito de greve. Segundo a entidade, para tentar desmobilizar a categoria, as gerências estão utilizando “métodos coercitivos que vão desde a prática de cárcere privado, mantendo os trabalhadores presos em suas unidades sem direito á rendição, passando pelo uso da força policial dentro das unidades, até a realização de ligações telefônicas para a casa dos trabalhadores com intimidações às suas famílias”.
“Em reação à decisão da Petrobras [de chamar a PM], já a partir desta quarta-feira nós vamos acirrar ainda mais o movimento, inclusive com a ocupação de unidades de produção e refino, como já foi feito no passado”.
Na avaliação do dirigente sindical, apesar das denúncias da Operação Lava Jato, os petroleiros vêm fazendo a sua parte. “Melhoramos todos os indicativos da empresa: aumentamos a capacidade de refino, a produção de petróleo, inclusivo no pré-sal, que já ultrapassou os 1 milhão de barris por dia”.
Já a Federação Única dos Petroleiros (FUP) acusa a Petrobras de não respeitar o direito de greve. Segundo a entidade, para tentar desmobilizar a categoria, as gerências estão utilizando “métodos coercitivos que vão desde a prática de cárcere privado, mantendo os trabalhadores presos em suas unidades sem direito á rendição, passando pelo uso da força policial dentro das unidades, até a realização de ligações telefônicas para a casa dos trabalhadores com intimidações às suas famílias”.
No Terminal de Cabiúnas (Tecab), em Macaé, os grupos que entraram a partir das 23h do dia 01/11, seguem o indicativo do Sindipetro-NF e ocupam o terminal, porém sem o controle da produção. Segundo a diretoria do sindicato, durante a greve o contrato de trabalho está suspenso e não há subordinação.
A Petrobras, por volta das 21h30, soltou uma nota oficial sobre a greve afirmando sobre o prejuízo da mesma para os Royalties.
Esclarecimento sobre greve
A Petrobras informa que a greve coordenada pelas entidades sindicais afeta as operações da companhia.
Ontem (02/11) houve queda de produção de 273 mil barris de petróleo, o que corresponde a 13% da produção diária no Brasil. Adicionalmente, 7,3 milhões de metros cúbicos de gás natural deixaram de ser disponibilizados, o que equivale a 14% do gás ofertado diariamente ao mercado brasileiro.
A Petrobras estima que ao final do dia de hoje (03/11) a produção de petróleo no Brasil apresente uma redução de 8,5% e que 13% do gás deixe de ser disponibilizado quando comparado à produção diária anterior à greve.
Com a perda de produção, a arrecadação de tributos recolhidos em favor da União Federal, estados e municípios, como os Royalties e a Participação Especial é diretamente impactada.
A Petrobras está tomando as medidas necessárias para garantir a manutenção de suas atividades, preservando suas instalações e a segurança de seus trabalhadores.
A companhia reitera que, apesar do efeito na produção de petróleo e gás no Brasil, resultante do movimento grevista, a distribuição está funcionando dentro da normalidade e não há previsão de desabastecimento do mercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário