Operações de Transbordo de Petróleo, minério e base de apoio offshore colaboram para nova realidade
O ano de 2016 deve ser menos problemático para os empreendimentos do Complexo Portuário do Açu. Pelo menos no que depender do início das operações de Transbordo de Petróleo e dos trabalhos no terminal da Edison Chuest - a maior base de apoio offshore do mundo, a realidade econômica do porto será mais positiva se comparada aos anos anteriores. A expectativa é de mais de 20 mil novos postos de emprego.
E se o minério de ferro é uma preocupação por causa do baixo preço – o produto sofreu uma queda considerável neste ano devido a ameaça de outros países produtores como Austrália e China – os impactos também não devem ser sentidos nas operações do Porto do Açu. Segundo a Prumo Logística, a Ferroport possui um contrato com a Anglo para a exportação de minério de ferro e o valor pago pela Anglo American é referente ao serviço de embarque do produto exportado conforme contrato. “Portanto, independe do valor comercial do produto. Desta forma, não ocorreu nenhum impacto na operação do Porto do Açu”, explicou a assessoria do porto.
A afirmação coincide com a opinião do economista Ranulfo Vidigal, que acredita que o Porto do Açu não será afetado com a queda do preço do minério e nem mesmo com os problemas envolvendo mineradoras. “Hoje cerca de seis mil pessoas trabalham no porto. E o Porto do Açu atende a boa parte da demanda relacionada ao minério. Não serão criados novos portos em outras regiões devido a crise que todo o país atravessa e desta forma o Açu continuará sendo um dos principais meios logísticos. A operação vai continuar sem sofrer alterações.”
Além disso, com o novo terminal da Chouest, o empreendimento ganha um novo gás. “O Porto do Açu possui localização estratégica, próxima à Bacia de Campos. Com isso, será possível atender às necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. Essa proximidade gera uma significativa economia de tempo e redução no gasto de combustível. A Petrobras contratou o uso da base de apoio offshore, a maior do mundo, que a Edison Chouest Offshore está construindo no porto. Assim, a Petrobras, responsável por 80% do petróleo extraído no país, poderá utilizar o Porto do Açu como ponto de apoio às suas operações”, explicou a Prumo.
Já a operação no Terminal de Transbordo está prevista para agosto, com o início do contrato com a BG. “As obras no terminal já foram concluídas e estamos buscando todas as licenças e autorizações necessárias para o início da operação”.
Essa nova vertente explorada pelo Complexo Portuário, junto ao Terminal de Minério – que está em funcionamento desde o ano passado – poderá ser uma alternativa para diminuir a dívida de cerca de R$ 2,9 bilhões, deixada por Eike Batista após a queda do “império X”. De acordo com a Prumo, o contrato prevê a movimentação inicial de um volume médio de até 200 mil barris de petróleo por dia, o que significa a geração de um receita anual de até R$ 100 milhões. O Terminal de Transbordo terá três berços para atracação dos navios exportadores e a infraestrutura vai possibilitar uma operação segura e rápida, o que, segundo a Prumo, poderá “aumentar a competitividade do petróleo brasileiro” e “contribuir para o avanço na indústria no norte do Estado do Rio de Janeiro”.
“O momento econômico pode ser difícil, mas o Açu é uma realidade e resolve uma série de problemas da infraestrutura brasileira. Somos uma fonte de grandes reduções de custo para várias empresas. O Açu é visto como fonte de eficiência para empresas exportadoras que precisam reduzir custos logísticos”, informou a Prumo.
O ano de 2016 deve ser menos problemático para os empreendimentos do Complexo Portuário do Açu. Pelo menos no que depender do início das operações de Transbordo de Petróleo e dos trabalhos no terminal da Edison Chuest - a maior base de apoio offshore do mundo, a realidade econômica do porto será mais positiva se comparada aos anos anteriores. A expectativa é de mais de 20 mil novos postos de emprego.
E se o minério de ferro é uma preocupação por causa do baixo preço – o produto sofreu uma queda considerável neste ano devido a ameaça de outros países produtores como Austrália e China – os impactos também não devem ser sentidos nas operações do Porto do Açu. Segundo a Prumo Logística, a Ferroport possui um contrato com a Anglo para a exportação de minério de ferro e o valor pago pela Anglo American é referente ao serviço de embarque do produto exportado conforme contrato. “Portanto, independe do valor comercial do produto. Desta forma, não ocorreu nenhum impacto na operação do Porto do Açu”, explicou a assessoria do porto.
A afirmação coincide com a opinião do economista Ranulfo Vidigal, que acredita que o Porto do Açu não será afetado com a queda do preço do minério e nem mesmo com os problemas envolvendo mineradoras. “Hoje cerca de seis mil pessoas trabalham no porto. E o Porto do Açu atende a boa parte da demanda relacionada ao minério. Não serão criados novos portos em outras regiões devido a crise que todo o país atravessa e desta forma o Açu continuará sendo um dos principais meios logísticos. A operação vai continuar sem sofrer alterações.”
Além disso, com o novo terminal da Chouest, o empreendimento ganha um novo gás. “O Porto do Açu possui localização estratégica, próxima à Bacia de Campos. Com isso, será possível atender às necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. Essa proximidade gera uma significativa economia de tempo e redução no gasto de combustível. A Petrobras contratou o uso da base de apoio offshore, a maior do mundo, que a Edison Chouest Offshore está construindo no porto. Assim, a Petrobras, responsável por 80% do petróleo extraído no país, poderá utilizar o Porto do Açu como ponto de apoio às suas operações”, explicou a Prumo.
Já a operação no Terminal de Transbordo está prevista para agosto, com o início do contrato com a BG. “As obras no terminal já foram concluídas e estamos buscando todas as licenças e autorizações necessárias para o início da operação”.
Essa nova vertente explorada pelo Complexo Portuário, junto ao Terminal de Minério – que está em funcionamento desde o ano passado – poderá ser uma alternativa para diminuir a dívida de cerca de R$ 2,9 bilhões, deixada por Eike Batista após a queda do “império X”. De acordo com a Prumo, o contrato prevê a movimentação inicial de um volume médio de até 200 mil barris de petróleo por dia, o que significa a geração de um receita anual de até R$ 100 milhões. O Terminal de Transbordo terá três berços para atracação dos navios exportadores e a infraestrutura vai possibilitar uma operação segura e rápida, o que, segundo a Prumo, poderá “aumentar a competitividade do petróleo brasileiro” e “contribuir para o avanço na indústria no norte do Estado do Rio de Janeiro”.
“O momento econômico pode ser difícil, mas o Açu é uma realidade e resolve uma série de problemas da infraestrutura brasileira. Somos uma fonte de grandes reduções de custo para várias empresas. O Açu é visto como fonte de eficiência para empresas exportadoras que precisam reduzir custos logísticos”, informou a Prumo.
Terceira Via/Show Francisco
Nenhum comentário:
Postar um comentário