O Culex é um potencial transmissor de várias arboviroses e menos exigente do que o Aedes aegypti
O departamento de entomologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco investiga se o vírus da zika e a febre chikungunya também podem ser transmitidos pelo mosquito Culex, conhecido popularmente como muriçoca ou pernilongo noturno. A pesquisadora da fundação Constância Ayres, descobriu que o vírus da zika consegue sobreviver no estômago dos mosquitos e, de lá, migrar para as glândulas salivares dos insetos. Dessa forma, o parasita pode ser transmitido para outros animais e seres humanos, por meio da picada da fêmea do mosquito.
Durante o evento "Atualização em Zika Vírus", promovido pelo Grupo Imne, que aconteceu na última quinta (3) e sexta-feira (4), a professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) com pós-doutorado em interação arbovírus-Aedes, pela Colorado State University), Marílvia Dansa, falou sobre a arbovirose – vírus que tem parte do seu ciclo de vida dentro de um artrópode.
Durante a explanação, Marílvia explicou que o Culex é um potencial transmissor de várias arboviroses. Algumas, inclusive, que não chegaram ao Brasil ainda. “Existem 300 espécies de mosquitos conhecidas das quais 100 são vetores de doenças humanas”, destacou a professora.
A pesquisa da Fiocruz ainda não conseguiu determinar se o Culex transmite zika quando solto na natureza. O vírus sobrevive no organismo do mosquito, o que torna o inseto um vetor em potencial. “Se o Culex transmitir mesmo o zika, teremos um problema sério, uma vez que, essa espécie (Culex) é muito numerosa e menos exigente quanto às condições climáticas”.
Marílvia explicou ainda que o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika - prefere água limpa e com um pouco de material orgânico para se reproduzir. Em contrapartida, o Culex põe ovos em água suja, como a de esgoto.
Ainda segundo a professora da Uenf, o Culex é vetor para o vírus do Nilo ocidental – um parasita que, em alguns casos, provoca inflamações no sistema nervoso central. No experimento da fundação, o pernilongo manteve o víruz zika armazenado sem prejuízos ao hospedeiro. Agora, a Fiocruz vai recolher Culex na casa dos pacientes contaminados pelo zika. A nova pesquisa deve durar oito meses.
O departamento de entomologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco investiga se o vírus da zika e a febre chikungunya também podem ser transmitidos pelo mosquito Culex, conhecido popularmente como muriçoca ou pernilongo noturno. A pesquisadora da fundação Constância Ayres, descobriu que o vírus da zika consegue sobreviver no estômago dos mosquitos e, de lá, migrar para as glândulas salivares dos insetos. Dessa forma, o parasita pode ser transmitido para outros animais e seres humanos, por meio da picada da fêmea do mosquito.
Durante o evento "Atualização em Zika Vírus", promovido pelo Grupo Imne, que aconteceu na última quinta (3) e sexta-feira (4), a professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) com pós-doutorado em interação arbovírus-Aedes, pela Colorado State University), Marílvia Dansa, falou sobre a arbovirose – vírus que tem parte do seu ciclo de vida dentro de um artrópode.
Durante a explanação, Marílvia explicou que o Culex é um potencial transmissor de várias arboviroses. Algumas, inclusive, que não chegaram ao Brasil ainda. “Existem 300 espécies de mosquitos conhecidas das quais 100 são vetores de doenças humanas”, destacou a professora.
A pesquisa da Fiocruz ainda não conseguiu determinar se o Culex transmite zika quando solto na natureza. O vírus sobrevive no organismo do mosquito, o que torna o inseto um vetor em potencial. “Se o Culex transmitir mesmo o zika, teremos um problema sério, uma vez que, essa espécie (Culex) é muito numerosa e menos exigente quanto às condições climáticas”.
Marílvia explicou ainda que o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika - prefere água limpa e com um pouco de material orgânico para se reproduzir. Em contrapartida, o Culex põe ovos em água suja, como a de esgoto.
Ainda segundo a professora da Uenf, o Culex é vetor para o vírus do Nilo ocidental – um parasita que, em alguns casos, provoca inflamações no sistema nervoso central. No experimento da fundação, o pernilongo manteve o víruz zika armazenado sem prejuízos ao hospedeiro. Agora, a Fiocruz vai recolher Culex na casa dos pacientes contaminados pelo zika. A nova pesquisa deve durar oito meses.
Show Francisco
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