(Atualizado 14/04 – às 15h58) – Após a morte da funcionária do fórum de Campos e esposa de um guarda municipal, Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, de 41 anos, o delegado titular Luiz Maurício Armond e o adjunto Pedro Emílio da 146ª DP/Guarus, concederam uma entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (14).
“Tivemos a notícia ontem que inicialmente seria um assalto, foram as primeiras informações, teve um socorro a vítima, no próprio veículo que ela estava com o marido. Com essa notícia, eu me dirigi ao hospital, no local eu encontrei familiares da vítima e um primo do marido de Patrícia que estaria com ele no momento que houve o fato, ambos são guardas. A informação que obtivemos é que ele foi levar um material de pesca até a base no Ceasa”, disse o delegado que acrescentou:
“O marido deixou o veiculo na guarda, saiu e logo após ele ouviu alguns disparos, quando olharam não viram ninguém. Ele verificou que a esposa estava ferida e a socorreu. A perícia foi realizada no local e no carro. Também recolhi os celulares deles, as documentações e conseguimos arrecadar no interior da porta do veículo um projétil que foi apreendido que será encaminhado a um exame de balística, mas eventualmente é de calibre 38. Verificamos que houve mais dois disparos na porta, a vítima levou dois tiros que foram fatais, um que entrou na face e saiu no nariz e outro que entrou na nuca”, contou o delegado Armond, acrescentando ainda que:
“Fomos ao local, o delegado Pedro Em
ílio também se juntou à equipe, junto com a perícia arrecadamos mais alguns projéteis, levantamos algumas questões de como teria sido o fato e ainda estamos apurando. Fizemos as oitivas das pessoas envolvidas, arrecadamos duas armas, um revólver calibre 38, desmuniciado, mas com algumas cápsulas que foram alegadas que haviam usadas em um curso que foi feito e em outra residência encontramos uma pistola com munição, regulamentada. Alguns objetos também foram apreendidos, foram feitos exames de balística no marido e em seu primo. Não descartamos nenhuma hipótese, nem de execução, nem de latrocínio, mas estamos trabalhando e temos certeza que em breve vamos ter uma resposta. Estamos fazendo os procedimentos normais de investigação, não há nenhum pré-julgamento. Só vamos poder chegar na verdade do que ocorreu com as investigações, ainda é um curto prazo para termos conclusões do que realmente aconteceu. Estamos dependendo do cruzamento de dados e buscas de provas”, concluiu o delegado da 146ª DP/Guarus.
O delegado adjunto Pedro Emílio frisou que: “São menos de 24 horas do ocorrido, iniciamos uma investigação que tem como objetivo a descoberta dos verdadeiros fatos e mostrar uma realidade. Depois das apreensões das armas, boatos estão se espalhando pela cidade, mas temos que saber que isso pode ser fantasioso. Vamos continuar investigando”.
Campos 24 Horas/Show Francisco
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