Audiência Pública na Câmara Municipal sobre segurança pública em Campos
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas/Show Francisco
A implantação de uma Delegacia de Homicídios em Campos e a aquisição de viaturas para a Polícia Civil foram duas das reivindicações de autoridades da segurança durante audiência pública na Câmara de Vereadores que debateu o tema “Segurança Pública em Campos dos Goytacazes durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro”, nesta segunda-feira (27).
De acordo com o vereador Alexandre Tadeu, responsável pela condução dos trabalhos, durante grandes eventos na capital do estado, existe a possibilidade de envio de policiais de cidades como Campos, para cobrir as necessidades do setor de segurança.
“O grande objetivo desta audiência é tratar da segurança pública em nossa cidade no período das Olimpíadas do Rio de Janeiro, pois sabemos que em período de grandes eventos, muitos policiais são remanejados para a capital. E se hoje já vivemos com este alto índice de violência, como ficaríamos com policiais deslocados pra este evento? Esperamos que o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, cumpra o que prometeu e não realize a transferência de policiais”, disse Alexandre Tadeu.
Participaram da mesa, além do vereador, os delegados Geraldo Rangel (134ª DL/ Centro) e Luís Maurício Armond (146ª DL/ Guarus); o tenente coronel Marco Aurélio Louzada (comandante do 8º BPM); o representante do 6ª CPA Marcelo Amorim; o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Carlos Augusto Leão e o vereador Paulo César Genásio.
Marco Aurelio deu ênfase ao trabalho da Polícia Militar. “Nos últimos dois meses registramos uma queda nos homicídios. Em nenhum momento foi falado por parte da corporação que haverá deslocamento de policiais. Pelo contrário, já foi deixado claro que não há nenhuma intenção neste sentido. Foi divulgado publicamente pelo secretário de Segurança Publica que não há interesse em deslocar policiais do interior para a capital durante os Jogos Olímpicos e estamos trabalhando desta forma”.
Já Marcelo Amorim lembrou a transferência realizada durante a Copa do Mundo do Brasil. “Recentemente, durante a Copa do Mundo nós tivemos que remanejar policiais para a capital. Depois disso, recebemos alguns policiais para que estes pudessem tirar férias e muitos deles não retornaram. Essa preocupação com as Olimpíadas não tem nada de concreto a respeito. E neste período, não vamos dar férias aos policiais que deveriam desfrutar, gerando um aumento no nosso efetivo durante os jogos”.
Geraldo Rangel lembrou a necessidade de uma Delegacia de Homicídios em Campos. “Também não temos informações sobre a transferência de policiais civis durante os Jogos Olímpicos. Sobre os homicídios, lembro que já há Delegacia de Homicídios na Baixada Fluminense, na capital e em Niterói. Então há uma tendência de que a próxima ser no Norte Fluminense”, frisou.
O delegado lembrou aos vereadores presentes a importância do funcionamento das câmeras de monitoramento instalada pela prefeitura de Campos.
Já o delegado Luís Maurício Armond pediu mais atenção ao trabalho realizado em Guarus. “Temos 22 policiais para uma área com cerca de 200 mil pessoas, mas temos apenas três viaturas para o nosso trabalho. Meus policiais trabalham muito. Vivemos em uma área de disputa de facções. Precisamos de mais atenção para a região”, concluiu.
De acordo com o vereador Alexandre Tadeu, responsável pela condução dos trabalhos, durante grandes eventos na capital do estado, existe a possibilidade de envio de policiais de cidades como Campos, para cobrir as necessidades do setor de segurança.
“O grande objetivo desta audiência é tratar da segurança pública em nossa cidade no período das Olimpíadas do Rio de Janeiro, pois sabemos que em período de grandes eventos, muitos policiais são remanejados para a capital. E se hoje já vivemos com este alto índice de violência, como ficaríamos com policiais deslocados pra este evento? Esperamos que o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, cumpra o que prometeu e não realize a transferência de policiais”, disse Alexandre Tadeu.
Participaram da mesa, além do vereador, os delegados Geraldo Rangel (134ª DL/ Centro) e Luís Maurício Armond (146ª DL/ Guarus); o tenente coronel Marco Aurélio Louzada (comandante do 8º BPM); o representante do 6ª CPA Marcelo Amorim; o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Carlos Augusto Leão e o vereador Paulo César Genásio.
Marco Aurelio deu ênfase ao trabalho da Polícia Militar. “Nos últimos dois meses registramos uma queda nos homicídios. Em nenhum momento foi falado por parte da corporação que haverá deslocamento de policiais. Pelo contrário, já foi deixado claro que não há nenhuma intenção neste sentido. Foi divulgado publicamente pelo secretário de Segurança Publica que não há interesse em deslocar policiais do interior para a capital durante os Jogos Olímpicos e estamos trabalhando desta forma”.
Já Marcelo Amorim lembrou a transferência realizada durante a Copa do Mundo do Brasil. “Recentemente, durante a Copa do Mundo nós tivemos que remanejar policiais para a capital. Depois disso, recebemos alguns policiais para que estes pudessem tirar férias e muitos deles não retornaram. Essa preocupação com as Olimpíadas não tem nada de concreto a respeito. E neste período, não vamos dar férias aos policiais que deveriam desfrutar, gerando um aumento no nosso efetivo durante os jogos”.
Geraldo Rangel lembrou a necessidade de uma Delegacia de Homicídios em Campos. “Também não temos informações sobre a transferência de policiais civis durante os Jogos Olímpicos. Sobre os homicídios, lembro que já há Delegacia de Homicídios na Baixada Fluminense, na capital e em Niterói. Então há uma tendência de que a próxima ser no Norte Fluminense”, frisou.
O delegado lembrou aos vereadores presentes a importância do funcionamento das câmeras de monitoramento instalada pela prefeitura de Campos.
Já o delegado Luís Maurício Armond pediu mais atenção ao trabalho realizado em Guarus. “Temos 22 policiais para uma área com cerca de 200 mil pessoas, mas temos apenas três viaturas para o nosso trabalho. Meus policiais trabalham muito. Vivemos em uma área de disputa de facções. Precisamos de mais atenção para a região”, concluiu.
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas/Show Francisco
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