Verba de R$ 1,5 milhão é considerada "ajuda paliativa" pela reitoria
Crise. Fechamento da universidade chegou a ser cogitado pelo Conselho Universitário (foto: Isaias Fernandes)
A vice-reitora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos, Teresa Peixoto, disse nesta quarta-feira(22), que a doação de R$ 1,5 milhão pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) à universidade, no último dia 8, foi uma ajuda paliativa. Segundo ela, a situação financeira da universidade continua crítica. Em março deste ano, o Conselho Universitário chegou a cogitar o fechamento da universidade.
“Com o dinheiro doado pela Alerj, priorizamos o pagamento dos terceirizados e das contas de energia elétrica, água e telefone, mas ainda assim, não conseguimos pagar os débitos em sua totalidade”, afirmou a vice-reitora, destacando que a reitoria, para evitar o corte no fornecimento de água, luz e telefone, tem buscado o diálogo com as concessionárias.
Teresa disse que, quando ela e o professor Luís Passoni (reitor) assumiram a reitoria, em janeiro deste ano, a Uenf já acumulava uma dívida de R$ 6 milhões, que só foi aumentando com a falta de repasses pelo Governo do Estado.
Greve acontece desde fevereiro
“A dívida hoje, ultrapassa os R$ 11 milhões. Este ano, a universidade ainda não recebeu nenhum repasse referente à cota financeira, a não ser para pagamento de salários, que não inclui os terceirizados e fornecedores”, informou Teresa.
Por não ter autonomia financeira, a Uenf depende dos recursos liberados pelo governo estadual para manter suas despesas básicas.
A vice-reitora demonstrou preocupação também com a greve dos professores, técnicos-administrativo e alunos, que foram os primeiros a iniciar o movimento, em fevereiro deste ano. “O problema da universidade vai além da questão material, já que os profissionais não têm estímulo para trabalhar. Toda quinta-feira temos nos reunido na Casa de Cultura Villa Maria para pensarmos a universidade e buscarmos uma solução para essa crise financeira”.
O reitor Luís Passoni comentou a doação. "Ameniza, mas não resolve o problema, pois continuamos com uma dívida grande. Para que o problema fosse resolvido, teríamos que ter uma verba mensal para colocar as despesas em dia", declarou o reitor.
A doação foi decidida após pedidos da Comissão de Educação da Alerj e de deputados da região.
Crise. Fechamento da universidade chegou a ser cogitado pelo Conselho Universitário (foto: Isaias Fernandes)
A vice-reitora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos, Teresa Peixoto, disse nesta quarta-feira(22), que a doação de R$ 1,5 milhão pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) à universidade, no último dia 8, foi uma ajuda paliativa. Segundo ela, a situação financeira da universidade continua crítica. Em março deste ano, o Conselho Universitário chegou a cogitar o fechamento da universidade.
“Com o dinheiro doado pela Alerj, priorizamos o pagamento dos terceirizados e das contas de energia elétrica, água e telefone, mas ainda assim, não conseguimos pagar os débitos em sua totalidade”, afirmou a vice-reitora, destacando que a reitoria, para evitar o corte no fornecimento de água, luz e telefone, tem buscado o diálogo com as concessionárias.
Teresa disse que, quando ela e o professor Luís Passoni (reitor) assumiram a reitoria, em janeiro deste ano, a Uenf já acumulava uma dívida de R$ 6 milhões, que só foi aumentando com a falta de repasses pelo Governo do Estado.
Greve acontece desde fevereiro
“A dívida hoje, ultrapassa os R$ 11 milhões. Este ano, a universidade ainda não recebeu nenhum repasse referente à cota financeira, a não ser para pagamento de salários, que não inclui os terceirizados e fornecedores”, informou Teresa.
Por não ter autonomia financeira, a Uenf depende dos recursos liberados pelo governo estadual para manter suas despesas básicas.
A vice-reitora demonstrou preocupação também com a greve dos professores, técnicos-administrativo e alunos, que foram os primeiros a iniciar o movimento, em fevereiro deste ano. “O problema da universidade vai além da questão material, já que os profissionais não têm estímulo para trabalhar. Toda quinta-feira temos nos reunido na Casa de Cultura Villa Maria para pensarmos a universidade e buscarmos uma solução para essa crise financeira”.
O reitor Luís Passoni comentou a doação. "Ameniza, mas não resolve o problema, pois continuamos com uma dívida grande. Para que o problema fosse resolvido, teríamos que ter uma verba mensal para colocar as despesas em dia", declarou o reitor.
A doação foi decidida após pedidos da Comissão de Educação da Alerj e de deputados da região.
O DiárioNF/Show Francisco
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