domingo, 19 de junho de 2016

Soltura de Nahim é negada pelo TJ-RJ



Mário Sérgio Junior/Foto: Rodrigo Silveira

O desembargador Antônio José Ferreira Carvalho, da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), indeferiu as liminares de soltura pedidos em face do ex-vereador Nelson Nahim e de Thiago Machado Calil, condenados no caso conhecido como “Meninas de Guarus”. Nahim, Thiago e mais outros 12 condenados estão presos desde o dia 9 de junho deste ano.

Nahim foi condenado a 12 anos de prisão pela prática dos crimes de estupro de vulnerável, exploração sexual de menor e ameaça a testemunhas do processo, segundo sentença proferida pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza. Já Thiago Calil foi condenado a 25 anos e oito meses de prisão por cárcere privado, formação de quadrilha, estupro de vulnerável, exploração sexual e exploração sexual de menor.

No último dia 10, outros três liminares em habeas corpus foram negadas para os empresários Jayme César Siqueira e Renato Pinheiro Duarte, e de Gustavo Ribeiro Poubaix Monteiro.

O assunto dos habeas corpus chegou a ser abordado no blog Ponto de Vista, de Christiano Abreu Barbosa e hospedado na Folha Online.

Além dos citados, os outros nove condenados foram: Leilson Rocha da Silva, vulgo “Alex” (31 anos de prisão); os policiais militares Ronaldo de Souza Santos (31 anos de prisão), Fábio Lopes da Cruz (8 anos de reclusão) e Robson da Silva Barros (8 anos de prisão); Fabrício Trindade Calil (25 anos e oito meses de prisão); o ex-vereador Marcos Alexandre dos Santos Ferreira (7 anos de prisão); o professor Dovany Salvador Lopes da Silva Batista (8 anos de prisão); Cléber Rocha da Silva (6 anos e 6 meses de reclusão); e Sérgio Crespo Gimenes Junior (1 ano e 6 meses de prisão em regime aberto).

Com exceção dos policiais que estão em unidade prisional específica para militares, os condenados cumprem pena no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

O caso “Meninas de Guarus” ganhou repercussão em junho de 2009, quando a Polícia Civil descobriu um ponto de exploração sexual e prendeu em flagrante o proprietário do imóvel, o Leílson, além de ter libertado cinco mulheres, sendo três maiores e duas menores de 16 e 17 anos. Na ocasião, a Folha publicou com exclusividade a história de prisão e cárcere privado de menores em um hotel e pousada, no Parque Santa Rosa.
Fmanha/Show Francisco

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