quinta-feira, 28 de julho de 2016

Operação cumpre mandados de prisão contra quadrilha que arrombava caixas eletrônicos

O bando era liderado por um policial militar que recrutava comparsas de outros estados

(Foto: Divulgação)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (28/07), a Operação Segurança. O objetivo é cumprir mandados de prisão preventiva contra nove pessoas no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, incluindo um policial militar, envolvidas em um esquema de arrombamento e furto de caixas eletrônicos do Banco do Brasil. Elas são acusadas dos crimes de furto qualificado e organização criminosa.

Os mandados de prisão foram expedidos pela juíza titular da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Alessandra da Rocha Lima Roidis.

O bando era liderado pelo PM Aldecir Ladeira Serafim, vulgo “Bruno” ou “Papel”, que recrutava comparsas de outros estados, como Santa Catarina, com experiência neste tipo de crime. Aproveitando-se da condição de policial, cooptava outros colegas, que prestavam auxílio direto à quadrilha, acompanhando em tempo real o deslocamento das viaturas da Polícia Militar. Através de radiofrequência, alertavam os demais criminosos caso alguma viatura com policiais que não faziam parte do esquema se dirigisse à agencia bancária alvo do furto.

Antes de iniciar o arrombamento, integrantes da quadrilha pichavam as câmeras de segurança e saiam do estabelecimento bancário. Caso nenhum viatura se aproximasse no local, aí sim retornavam com equipamentos, como maçaricos e “serras-copo”, necessários à destruição dos mecanismos de segurança existentes nos caixas eletrônicos.

De acordo com a denúncia, a quadrilha era dividida em três núcleos. O primeiro era responsável pela escolha das agências e pela preparação do estabelecimento (desativando o sistema de alarme e vigilância e atuando no corte e arrombamento dos caixas eletrônicos). O segundo tinha com função de selecionar as agências vulneráveis, além de adquirir e guardar o maquinário próprio, utilizado durante a ação. O terceiro era composto por “olheiros”, que vigiavam o perímetro do local do roubo.
O Diário/Show Francisco


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