quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Jovem relata em rede social atendimento precário no HFM

 Idosa também não teria sido adequadamente atendida no HGG






A falta de estrutura da rede municipal de saúde voltou a ser motivo de reclamação dos seus usuários. Na última terça-feira (24), circularam em uma rede social relatos de uma jovem estudante que foi atendida no Hospital Ferreira Machado (HFM) em uma maca sem colchão. No mesmo dia, uma senhora aguardava atendimento desmaiada no chão Hospital Geral de Guarus (HGG), conforme mostraram imagens que também circularam por grupos de um aplicativo de mensagens.

No início da tarde desta terça-feira, o relato que uma estudante fez em sua rede social chamou a atenção. Ela conta que por volta das 9h do mesmo dia, estava em seu serviço, quando teve uma queda de pressão e perdeu a consciência. Foi levada por seu pai ao HFM, por ser o mais próximo.

“Podemos ver que do jeito descordada que eu estava, me jogaram em uma maca fria, onde eu me batia de frio, funcionários mal-educados, dizendo não ter lençóis e que havia paciente sendo atendidos no chão e que meu pai não deveria nem reclamar”, relata a jovem.

Sobre as reclamações da jovem, a assessoria de imprensa do HFM não deu detalhes. Informou, em nota, apenas que “a paciente em questão deu entrada no HFM na manhã de ontem (23/8), foi atendida, medicada e liberada poucas horas depois. Em relação às reclamações, informamos que elas podem ser feitas presencialmente ou por escrito ao setor de Ouvidoria do hospital. O setor funciona de 8 às 18 horas, de segunda à sexta-feira. O telefone de contato da Ouvidoria é 2737-2500 - Ramal 2566”, conclui a nota.

Ainda na terça-feira, fotos que circularam em um aplicativo de mensagens mostraram uma idosa que aguardava atendimento no chão do HGG. Ela sofria com fortes dores e acabou desmaiando.

Também por meio de nota, a assessoria de imprensa do HGG informou que a paciente apresentou mal súbito na emergência do hospital, sendo devidamente atendida e medicada. “Os pacientes que recebem tratamento na emergência são acomodados em cadeiras de hidratação, macas ou camas hospitalares, de acordo com a complexidade de suas patologias”, finaliza a nota. No entanto, não explicou o motivo pelo qual a idosa aguardou atendimento deitada no chão.

Outro caso — Há pouco mais de um mês, Andressa Correia Francisco, 22 anos, faleceu na porta do HGG. Na época, faltaram macas para o socorro e as tentativas da equipe médica de reanimá-la aconteceram no chão.
SHOW FRANCISCO



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