Policial se entregou na noite do último domingo (16) e já foi encaminhado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica
Delegado Geraldo Rangel, titular da 134ª DP/Campos e coronel Moura, comandante da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária/Militar (DPJM), responsáveis pela apuração do caso.
O policial militar que estava foragido da ‘Operação Perfídia’, se apresentou por volta das 23h deste domingo (16) na 134ª DP/Centro, em Campos. Na manhã desta segunda-feira (17), ele foi encaminhado para para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no Rio de Janeiro.
O acusado, que não teve seu nome divulgado, é lotado no 36º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Santo Antônio de Pádua. No ano de 2005, o policial foi excluído da corporação após ser condenado por homicídio e ocultação de cadáver, porém seus advogados recorreram e em setembro deste ano, foi reintegrado ao batalhão.
A OPERAÇÃO
Cinco homens, entre eles dois policiais militares e um empresário, foram presos nesta sexta-feira(14), durante a Operação denominada como “Perfídia”, deflagrada pela Polícia Civil, com o apoio da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária/Militar (DPJM). O sexto acusado, que também é policial militar, não foi localizado. As prisões ocorreram em Campos, São Fidélis e em Cordovil, no Rio. De acordo com a Polícia Civil, a operação tem o objetivo de apurar crimes cometidos por três policiais militares, um empresário e dois homens que se passavam por policiais civis, e seriam integrantes de uma quadrilha de milícia que, possivelmente, extorquia comerciantes de Campos. Segundo ainda os delegados que comandaram a operação, dos seis mandados expedidos de prisão temporária, cinco foram cumpridos, e o sexto é contra um policial militar, que ainda não foi localizado.
O delegado Geraldo Rangel, titular da 134ª DP/Campos, explicou como os suspeitos agiam. O acusados chegavam até os comerciantes e apresentavam supostos mandados de busca e apreensão. As vítimas se sentiam acuadas e muitas vezes coagidas, em função da aparência de licitude que os suspeitos apresentavam, e acabavam fornecendo quantias de R$ 10 mil a R$ 30 mil.
“Ficou muito claro durante as investigações a extensão da atuação dessa milícia recém-formada que já negociava com narcotraficantes locais no sentido de também expandir suas ações para o transporte irregular e diversas outras práticas ilegais”.
O delegado Geraldo Rangel ressaltou também que: “O objetivo da operação não é expor a Polícia Militar, e sim valorizar os policiais que são corretos dentro da corporação”.
“Uma série de extorsões estavam acontecendo na Baixada Campista e chegando ao nosso conhecimento. Chegamos até um primeiro nome que estaria se passando por um policial civil, que agora sabemos se tratar de um policial militar. No dia de uma extorsão (25 de agosto deste ano), houve perseguição e troca de tiros com militares do DPO de Goitacazes. Predominantemente, as extorsões eram contra comerciantes, afirmou o delegado Pedro Emílio, adjunto da 134ª DP/Centro, que acrescentou:”Foi uma série de atos que comprovaram a participação de policiais militares e mais três homens. Foi apreendido farto material ilícito, e ainda apreendemos arma de fogo, munições de diversos calibres e colete a prova de balas. Foram encontradas, inclusive, munições de fuzil”, destacou Pedro Emílio.
“A Polícia Militar é a principal interessada que tudo fique esclarecido e aqueles policiais que porventura tenham cometido alguma ilicitude sejam devidamente punidos. Já há um procedimento instaurado para apurar os policiais que foram ao local, onde estaria ocorrendo a extorsão. Nosso maior interesse é o bem comum, bem para a sociedade. O policial que está foragido é do 36º BPM de Pádua”, afirmou o coronel Moura(na foto), comandante da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária/Militar (DPJM).
Delegado Geraldo Rangel, titular da 134ª DP/Campos e coronel Moura, comandante da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária/Militar (DPJM), responsáveis pela apuração do caso.
O policial militar que estava foragido da ‘Operação Perfídia’, se apresentou por volta das 23h deste domingo (16) na 134ª DP/Centro, em Campos. Na manhã desta segunda-feira (17), ele foi encaminhado para para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no Rio de Janeiro.
O acusado, que não teve seu nome divulgado, é lotado no 36º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Santo Antônio de Pádua. No ano de 2005, o policial foi excluído da corporação após ser condenado por homicídio e ocultação de cadáver, porém seus advogados recorreram e em setembro deste ano, foi reintegrado ao batalhão.
A OPERAÇÃO
Cinco homens, entre eles dois policiais militares e um empresário, foram presos nesta sexta-feira(14), durante a Operação denominada como “Perfídia”, deflagrada pela Polícia Civil, com o apoio da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária/Militar (DPJM). O sexto acusado, que também é policial militar, não foi localizado. As prisões ocorreram em Campos, São Fidélis e em Cordovil, no Rio. De acordo com a Polícia Civil, a operação tem o objetivo de apurar crimes cometidos por três policiais militares, um empresário e dois homens que se passavam por policiais civis, e seriam integrantes de uma quadrilha de milícia que, possivelmente, extorquia comerciantes de Campos. Segundo ainda os delegados que comandaram a operação, dos seis mandados expedidos de prisão temporária, cinco foram cumpridos, e o sexto é contra um policial militar, que ainda não foi localizado.
O delegado Geraldo Rangel, titular da 134ª DP/Campos, explicou como os suspeitos agiam. O acusados chegavam até os comerciantes e apresentavam supostos mandados de busca e apreensão. As vítimas se sentiam acuadas e muitas vezes coagidas, em função da aparência de licitude que os suspeitos apresentavam, e acabavam fornecendo quantias de R$ 10 mil a R$ 30 mil.
“Ficou muito claro durante as investigações a extensão da atuação dessa milícia recém-formada que já negociava com narcotraficantes locais no sentido de também expandir suas ações para o transporte irregular e diversas outras práticas ilegais”.
O delegado Geraldo Rangel ressaltou também que: “O objetivo da operação não é expor a Polícia Militar, e sim valorizar os policiais que são corretos dentro da corporação”.
“Uma série de extorsões estavam acontecendo na Baixada Campista e chegando ao nosso conhecimento. Chegamos até um primeiro nome que estaria se passando por um policial civil, que agora sabemos se tratar de um policial militar. No dia de uma extorsão (25 de agosto deste ano), houve perseguição e troca de tiros com militares do DPO de Goitacazes. Predominantemente, as extorsões eram contra comerciantes, afirmou o delegado Pedro Emílio, adjunto da 134ª DP/Centro, que acrescentou:”Foi uma série de atos que comprovaram a participação de policiais militares e mais três homens. Foi apreendido farto material ilícito, e ainda apreendemos arma de fogo, munições de diversos calibres e colete a prova de balas. Foram encontradas, inclusive, munições de fuzil”, destacou Pedro Emílio.
“A Polícia Militar é a principal interessada que tudo fique esclarecido e aqueles policiais que porventura tenham cometido alguma ilicitude sejam devidamente punidos. Já há um procedimento instaurado para apurar os policiais que foram ao local, onde estaria ocorrendo a extorsão. Nosso maior interesse é o bem comum, bem para a sociedade. O policial que está foragido é do 36º BPM de Pádua”, afirmou o coronel Moura(na foto), comandante da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária/Militar (DPJM).
Campos 24 Horas/Show Francisco
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