Por Aluysio
(Foto: Divulgação)
Todos os pacientes com insuficiência renal internados nas UTIs dos dois hospitais públicos e quatro conveniados da rede municipal de Campos correm risco de morte a partir de segunda-feira (26). No dia seguinte ao Natal, este pode ser o próximo presente ao povo de Campos dado pelo governo Rosinha Garotinho (PR), que só pagou uma das quatro parcelas de uma dívida de R$ 1.517.550,00 com a Clínica Pró-Rim. Após enviar três avisos extrajudiciais ignorados, ela não vai mais prestar o serviço de hemodiálise móvel aos pacientes internados em tratamento intensivo nos hospitais Ferreira Machado (HFM), Geral de Guarus (HGG), Plantadores de Cana (HPC), Álvaro Alvim (HAA), Santa Casa de Misericórdia de Campos (SCMC) e Beneficência Portuguesa (BP).
Médico nefrologista (especialista em rins) e diretor técnico do Pró-Rim em Campos, Raymundo Santiago revelou que comunicou hoje à secretaria municipal de Saúde e a todos os hospitais da rede pública municipal que, na próxima segunda, o atendimento irá parar por falta de pagamento. A dívida corresponde aos serviços de hemodiálise móvel prestados nas seis unidades da rede pública e conveniada, entre outubro de 2015 e julho de 2016. Em setembro, a Prefeitura assumiu a dívida e acordou fazer o pagamento em quatro parcelas de pouco mais de R$ 379 mil. Mas só honrou a primeira, em novembro, com dois meses de atraso:
— Prestamos dois tipos de serviço. Para pacientes crônicos, prestamos o serviço na Pró-Rim e viemos recebendo normalmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). E àqueles internados nas UTIs das redes pública e conveniada, levamos nossos equipamentos e profissionais para fazer a hemodiálise nos hospitais. Nestes, fazemos uma média de 500 procedimentos/mês, para uma cerca de 50 pacientes — disse Raymundo, quantificando os que passam a correr risco de morte a partir de segunda.
O secretário de Saúde Geraldo Venâncio assumiu a dívida e o descumprimento do acordo de pagamento da Prefeitura. Ele informou que estará amanhã no Rio, para tentar despachar sobre o grave assunto com a prefeita. Rosinha acompanha o marido Anthony Garotinho (PR), solto do Complexo Penitenciário de Bangu, mas proibido de voltar a Campos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para não atrapalhar as investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Eleitoral (MPE) na operação Chequinho.
Apesar de assumir a dívida e o não pagamento do acordo que assinou, Venâncio lembrou:
— Isso é um débito contraído num período anterior a mim na secretaria de Saúde. Há o reconhecimento da dívida. Mas se eles interromperem, vão colocar em risco uma série de pessoas. E interromper um serviço essencial à vida, não deveria caber discussão. Estamos tentando de todas as maneiras resolver isso.
Diretor do Pró-Rim, Raymundo informou ainda que, como vence em 31 de dezembro o contrato descumprido pela falta de pagamento do atual governo, seria deste a obrigação de recontratualizar o serviço 90 dias antes do final do mandato. Mas isso também não foi feito por Rosinha.
(Foto: Divulgação)
Todos os pacientes com insuficiência renal internados nas UTIs dos dois hospitais públicos e quatro conveniados da rede municipal de Campos correm risco de morte a partir de segunda-feira (26). No dia seguinte ao Natal, este pode ser o próximo presente ao povo de Campos dado pelo governo Rosinha Garotinho (PR), que só pagou uma das quatro parcelas de uma dívida de R$ 1.517.550,00 com a Clínica Pró-Rim. Após enviar três avisos extrajudiciais ignorados, ela não vai mais prestar o serviço de hemodiálise móvel aos pacientes internados em tratamento intensivo nos hospitais Ferreira Machado (HFM), Geral de Guarus (HGG), Plantadores de Cana (HPC), Álvaro Alvim (HAA), Santa Casa de Misericórdia de Campos (SCMC) e Beneficência Portuguesa (BP).
Médico nefrologista (especialista em rins) e diretor técnico do Pró-Rim em Campos, Raymundo Santiago revelou que comunicou hoje à secretaria municipal de Saúde e a todos os hospitais da rede pública municipal que, na próxima segunda, o atendimento irá parar por falta de pagamento. A dívida corresponde aos serviços de hemodiálise móvel prestados nas seis unidades da rede pública e conveniada, entre outubro de 2015 e julho de 2016. Em setembro, a Prefeitura assumiu a dívida e acordou fazer o pagamento em quatro parcelas de pouco mais de R$ 379 mil. Mas só honrou a primeira, em novembro, com dois meses de atraso:
— Prestamos dois tipos de serviço. Para pacientes crônicos, prestamos o serviço na Pró-Rim e viemos recebendo normalmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). E àqueles internados nas UTIs das redes pública e conveniada, levamos nossos equipamentos e profissionais para fazer a hemodiálise nos hospitais. Nestes, fazemos uma média de 500 procedimentos/mês, para uma cerca de 50 pacientes — disse Raymundo, quantificando os que passam a correr risco de morte a partir de segunda.
O secretário de Saúde Geraldo Venâncio assumiu a dívida e o descumprimento do acordo de pagamento da Prefeitura. Ele informou que estará amanhã no Rio, para tentar despachar sobre o grave assunto com a prefeita. Rosinha acompanha o marido Anthony Garotinho (PR), solto do Complexo Penitenciário de Bangu, mas proibido de voltar a Campos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para não atrapalhar as investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Eleitoral (MPE) na operação Chequinho.
Apesar de assumir a dívida e o não pagamento do acordo que assinou, Venâncio lembrou:
— Isso é um débito contraído num período anterior a mim na secretaria de Saúde. Há o reconhecimento da dívida. Mas se eles interromperem, vão colocar em risco uma série de pessoas. E interromper um serviço essencial à vida, não deveria caber discussão. Estamos tentando de todas as maneiras resolver isso.
Diretor do Pró-Rim, Raymundo informou ainda que, como vence em 31 de dezembro o contrato descumprido pela falta de pagamento do atual governo, seria deste a obrigação de recontratualizar o serviço 90 dias antes do final do mandato. Mas isso também não foi feito por Rosinha.
Fmanha/Show Francisco
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