Arnaldo Neto
A situação em São João da Barra não é das melhores. Se os servidores estão sem a primeira parcela do 13º salário e sem previsão para receber, empresários que prestaram serviço ao município também querem a quitação das dívidas. Sem um posicionamento oficial da Prefeitura, ou do prefeito Neco (PMDB), um pequeno grupo decidiu “ocupar” a sede da administração pública nesta terça-feira. Flávio Ferreira, um dos empresários a participar do ato, afirmou que só saíra de lá com o dinheiro na conta. Proprietário de uma empresa especializada em efeitos especiais para eventos, ele diz ter a receber pouco menos de R$ 100 mil por serviços prestados no réveillon e no último carnaval.
— A Prefeitura só paga a quem quer. Só não fiz essa manifestação, pacífica, em setembro para que não dissessem que seria um movimento eleitoreiro. Não tem baderna, não tem bagunça. Eu sei os meus direitos. Mais empresários estão querendo vir pra cá, mas já fecharam o prédio e agora disseram que ninguém entra mais, só sai. Só saio daqui com meu dinheiro na conta. Todo meu processo é lícito, os impostos estão pagos. Pago juros, tive de vender imóveis para manter o serviço que prestava à Prefeitura. Só saio daqui quando receber — afirmou Flávio.
Além de Flávio, ficaram na Prefeitura, ao menos até o fim da tarde desta terça, quando a edição desta matéria foi fechada, Luiz Fabiano Machado, que busca receber o valor pela apresentação do teatro da Paixão de Cristo, e um senhor identificado como “Tonho”, que seria de uma empresa de locação de guarda corpos para eventos. Antes de fecharem as portas, também entrou para ocupar o prédio João Feliphe Amaral. Ele, que foi nomeado no governo Neco, mas deixou o cargo para ser candidato a vereador no palanque da candidata de oposição Carla Machado (PP), alega que mesmo com processo pronto para receber a rescisão, tem sido preterido, sendo priorizadas pessoas próximas ao prefeito.
Por volta das 15h a Guarda Municipal chegou ao prédio, que normalmente fecha às 14h. O grupo garantia que não sairia de lá até uma solução, que seria um diálogo com o prefeito ou com Dalmo Caetano, secretário de Fazenda. Chegou ao conhecimento deles que Dalmo teria se recusado a atendê-los ontem. A ocupação, segundo Flávio, está mantida por tempo indeterminado e novos empresários estariam em contato para aderir ao movimento nesta quarta.
A Folha tentou, por telefone, contato com Neco e com o secretário de Fazenda, mas não teve êxito.
Outros protestos — No decorrer do ano, músicos realizaram protesto em cobrança pelos cachês das apresentações do verão e carnaval. Eles também não tiveram uma resposta do prefeito. À imprensa, Neco chegou a classificar o ato como “político” e afirmou que teria sido “orquestrado pela oposição”.
A situação em São João da Barra não é das melhores. Se os servidores estão sem a primeira parcela do 13º salário e sem previsão para receber, empresários que prestaram serviço ao município também querem a quitação das dívidas. Sem um posicionamento oficial da Prefeitura, ou do prefeito Neco (PMDB), um pequeno grupo decidiu “ocupar” a sede da administração pública nesta terça-feira. Flávio Ferreira, um dos empresários a participar do ato, afirmou que só saíra de lá com o dinheiro na conta. Proprietário de uma empresa especializada em efeitos especiais para eventos, ele diz ter a receber pouco menos de R$ 100 mil por serviços prestados no réveillon e no último carnaval.
— A Prefeitura só paga a quem quer. Só não fiz essa manifestação, pacífica, em setembro para que não dissessem que seria um movimento eleitoreiro. Não tem baderna, não tem bagunça. Eu sei os meus direitos. Mais empresários estão querendo vir pra cá, mas já fecharam o prédio e agora disseram que ninguém entra mais, só sai. Só saio daqui com meu dinheiro na conta. Todo meu processo é lícito, os impostos estão pagos. Pago juros, tive de vender imóveis para manter o serviço que prestava à Prefeitura. Só saio daqui quando receber — afirmou Flávio.
Além de Flávio, ficaram na Prefeitura, ao menos até o fim da tarde desta terça, quando a edição desta matéria foi fechada, Luiz Fabiano Machado, que busca receber o valor pela apresentação do teatro da Paixão de Cristo, e um senhor identificado como “Tonho”, que seria de uma empresa de locação de guarda corpos para eventos. Antes de fecharem as portas, também entrou para ocupar o prédio João Feliphe Amaral. Ele, que foi nomeado no governo Neco, mas deixou o cargo para ser candidato a vereador no palanque da candidata de oposição Carla Machado (PP), alega que mesmo com processo pronto para receber a rescisão, tem sido preterido, sendo priorizadas pessoas próximas ao prefeito.
Por volta das 15h a Guarda Municipal chegou ao prédio, que normalmente fecha às 14h. O grupo garantia que não sairia de lá até uma solução, que seria um diálogo com o prefeito ou com Dalmo Caetano, secretário de Fazenda. Chegou ao conhecimento deles que Dalmo teria se recusado a atendê-los ontem. A ocupação, segundo Flávio, está mantida por tempo indeterminado e novos empresários estariam em contato para aderir ao movimento nesta quarta.
A Folha tentou, por telefone, contato com Neco e com o secretário de Fazenda, mas não teve êxito.
Outros protestos — No decorrer do ano, músicos realizaram protesto em cobrança pelos cachês das apresentações do verão e carnaval. Eles também não tiveram uma resposta do prefeito. À imprensa, Neco chegou a classificar o ato como “político” e afirmou que teria sido “orquestrado pela oposição”.
Fmanha/Show Francisco
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