Cinco pessoas suspeitas de participar da quadrilha foram identificadas
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
A mulher presa no último domingo (11) em uma agência bancária da Pelinca, em Campos, com equipamento para reter cartão magnético de clientes, é integrante de uma quadrilha que atua em várias cidade do pais. A informação é da Delegada Adjunta da 134ª DP/Centro, Madeleine Farias, que acrescentou quer outras cinco pessoas já foram identificadas.
“Angélica Souza, de 34 anos, foi presa pela Polícia Militar na manhã do último domingo (11), quando tentava aplicar um golpe em correntistas da Caixa Econômica Federal. Na abordagem, foi encontrado com ela um dispositivo capaz de reter cartões magnéticos das vítimas. Além disso, foram apreendidos comprovantes de depósitos de vários valores, em várias agências do país e uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. As investigações concluíram que ela não atua sozinha e que é integrante de uma quadrilha que atua em todos os Estados do país e eles fazem isso preferencialmente no fim de semana, onde não há vigilância dos funcionários das agências” disse a delegada, acrescentando que a quadrilha deu o golpe em outros bancos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e possivelmente no Itaú, porém ainda aguarda informações mais contundentes das agências.
Madeleine informou ainda que a quadrilha atua também com lavagem de dinheiro, abrindo empresas fantasmas.”Além disso, identificamos também que eles atuam com lavagem de dinheiro. Eles criam empresas fantasmas e posteriormente simulam uma compra e venda falsas para tornar lícito o produto desse dinheiro arrecadado com a fraude”, destacou.
De acordo com a delegada a maioria do grupo é de São Paulo. Eles vêm no fim de semana e posteriormente retornam para a cidade. “Eles ficam hospedados em hotéis de luxo e não levantam suspeitas para não ficarem conhecidos na localidade”, disse Madeleine.
Pelo menos cinco pessoas já foram identificadas, mas a identificação não será divulgada para não atrapalhar as investigações.
Ainda segundo a delegada, o marido de Angélica é boliviano mas nora no Brasil. Angélica já tem passagem por furto, estelionato e tentativa de homicídio. Ela também é investigada pela Polícia Federal de Guarapari. Há informações de que há investigações também em Aracaju. “Todas as informações estão sendo reunidas para que ela possa responder por todos os crimes juntamente com a quadrilha. Há possibilidades do crime também em Natal, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro e Cabo Frio” conclui.
Angélica está sendo autuada por furto qualificado tentado, falsificação de documento público, integrante de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenada a pena pode chegar a 32 anos de prisão. Ela estava em regime de liberdade provisória (condicional) da 5ª Vara de Execuções Penais de São Paulo.
Delegada explica a dinâmica do golpe
A delegada Madeleine explicou como a Angélica agia nesse golpe.
“Ela introduz o aparelho que é capaz de reter o cartão magnético e assim que a vítima tem o cartão retido, ela se apresenta espontaneamente para ajudar e indica o interfone que ela instalou, e a pessoa faz a ligação. Acreditando que está falando com a central e com o atendimento do banco, a pessoa passa os dados, a senha e outras informações necessárias. Daí, a vítima saí, ela volta e retira o cartão e faz o saque normalmente. A fraude só vai ser percebida dias depois, quando a vítima percebe que há um saque indevido na sua conta corrente”, explicou.
Alerta a população
Durante a coletiva de imprensa a delegada fez um alerta a população.
“É importante alerta a população de que em hipótese alguma qualquer agência bancária vai solicitar sua senha de forma verbal, através de e-mail ou mensagem. Então essas pessoas se valem da boa fé das outras que, acreditando que vão ter os problemas solucionados acabam passando informações relvantes que tornam o trabalho deles muito fácil. ´Por isso é importante que a população saiba que senha é um documento restrito e não pode ser passado em hipótese alguma”, destacou Madeleine.
Relembre o caso
Policiais militares apreenderam na manhã deste domingo (11), por volta das 11h30, um equipamento conhecido como ‘chupa-cabra’, que estava instalado em um caixa eletrônico de uma agência bancária do Caixa Econômica Federal, na Avenida Pelinca, no bairro de mesmo nome, em Campos. Uma mulher, de iniciais A.S.N. de 34 anos, foi detida em flagrante ainda no interior da agência.
O objeto foi localizado após uma denúncia dando conta de que uma mulher estaria instalando o ‘chupa-cabra’ no caixa eletrônico. A polícia chegou a o local e confirmou se tratar de um aparelho usado para retenção de cartões dos clientes. Os policiais ainda informaram que o equipamento foi feito de forma caseira e que além da instalação nos dispositivos, um telefone também foi instalado na agência. A polícia suspeita que a mulher agia com mais algum comparsa.
Com ajuda da perícia, os agentes também identificaram que outros caixas eletrônicos no mesmo banco já tinham sido utilizados por criminosos. Inclusive, testemunhas contaram aos militares que na semana passada perceberam que algumas máquinas estavam com o equipamento.
A mulher, que é de São Paulo, foi detida e levada para 134ª DP/Centro, onde a ocorrência será registrada.
“Angélica Souza, de 34 anos, foi presa pela Polícia Militar na manhã do último domingo (11), quando tentava aplicar um golpe em correntistas da Caixa Econômica Federal. Na abordagem, foi encontrado com ela um dispositivo capaz de reter cartões magnéticos das vítimas. Além disso, foram apreendidos comprovantes de depósitos de vários valores, em várias agências do país e uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. As investigações concluíram que ela não atua sozinha e que é integrante de uma quadrilha que atua em todos os Estados do país e eles fazem isso preferencialmente no fim de semana, onde não há vigilância dos funcionários das agências” disse a delegada, acrescentando que a quadrilha deu o golpe em outros bancos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e possivelmente no Itaú, porém ainda aguarda informações mais contundentes das agências.
Madeleine informou ainda que a quadrilha atua também com lavagem de dinheiro, abrindo empresas fantasmas.”Além disso, identificamos também que eles atuam com lavagem de dinheiro. Eles criam empresas fantasmas e posteriormente simulam uma compra e venda falsas para tornar lícito o produto desse dinheiro arrecadado com a fraude”, destacou.
De acordo com a delegada a maioria do grupo é de São Paulo. Eles vêm no fim de semana e posteriormente retornam para a cidade. “Eles ficam hospedados em hotéis de luxo e não levantam suspeitas para não ficarem conhecidos na localidade”, disse Madeleine.
Pelo menos cinco pessoas já foram identificadas, mas a identificação não será divulgada para não atrapalhar as investigações.
Ainda segundo a delegada, o marido de Angélica é boliviano mas nora no Brasil. Angélica já tem passagem por furto, estelionato e tentativa de homicídio. Ela também é investigada pela Polícia Federal de Guarapari. Há informações de que há investigações também em Aracaju. “Todas as informações estão sendo reunidas para que ela possa responder por todos os crimes juntamente com a quadrilha. Há possibilidades do crime também em Natal, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro e Cabo Frio” conclui.
Angélica está sendo autuada por furto qualificado tentado, falsificação de documento público, integrante de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenada a pena pode chegar a 32 anos de prisão. Ela estava em regime de liberdade provisória (condicional) da 5ª Vara de Execuções Penais de São Paulo.
Delegada explica a dinâmica do golpe
A delegada Madeleine explicou como a Angélica agia nesse golpe.
“Ela introduz o aparelho que é capaz de reter o cartão magnético e assim que a vítima tem o cartão retido, ela se apresenta espontaneamente para ajudar e indica o interfone que ela instalou, e a pessoa faz a ligação. Acreditando que está falando com a central e com o atendimento do banco, a pessoa passa os dados, a senha e outras informações necessárias. Daí, a vítima saí, ela volta e retira o cartão e faz o saque normalmente. A fraude só vai ser percebida dias depois, quando a vítima percebe que há um saque indevido na sua conta corrente”, explicou.
Alerta a população
Durante a coletiva de imprensa a delegada fez um alerta a população.
“É importante alerta a população de que em hipótese alguma qualquer agência bancária vai solicitar sua senha de forma verbal, através de e-mail ou mensagem. Então essas pessoas se valem da boa fé das outras que, acreditando que vão ter os problemas solucionados acabam passando informações relvantes que tornam o trabalho deles muito fácil. ´Por isso é importante que a população saiba que senha é um documento restrito e não pode ser passado em hipótese alguma”, destacou Madeleine.
Relembre o caso
Policiais militares apreenderam na manhã deste domingo (11), por volta das 11h30, um equipamento conhecido como ‘chupa-cabra’, que estava instalado em um caixa eletrônico de uma agência bancária do Caixa Econômica Federal, na Avenida Pelinca, no bairro de mesmo nome, em Campos. Uma mulher, de iniciais A.S.N. de 34 anos, foi detida em flagrante ainda no interior da agência.
O objeto foi localizado após uma denúncia dando conta de que uma mulher estaria instalando o ‘chupa-cabra’ no caixa eletrônico. A polícia chegou a o local e confirmou se tratar de um aparelho usado para retenção de cartões dos clientes. Os policiais ainda informaram que o equipamento foi feito de forma caseira e que além da instalação nos dispositivos, um telefone também foi instalado na agência. A polícia suspeita que a mulher agia com mais algum comparsa.
Com ajuda da perícia, os agentes também identificaram que outros caixas eletrônicos no mesmo banco já tinham sido utilizados por criminosos. Inclusive, testemunhas contaram aos militares que na semana passada perceberam que algumas máquinas estavam com o equipamento.
A mulher, que é de São Paulo, foi detida e levada para 134ª DP/Centro, onde a ocorrência será registrada.
Campos24horas/Show Francisco
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