Marcus Pinheiro
Com dívida superior a R$ 1,1 milhão com a clínica de doenças renais Pró-Rim, a Prefeitura de Campos continua sem falar sobre uma data para o pagamento referente ao custeio de procedimentos realizados entre outubro de 2015 e junho de 2016. Com isso, mais uma conta feita por Rosinha Garotinho (PR) pode ficar para o próximo prefeito Rafael Diniz pagar. Enquanto isso, a administração da clínica responsável pela prestação de serviços de hemodiálise móvel nos hospitais municipais segue com a “corda no pescoço”, como afirmou o médico nefrologista e diretor da Pró-Rim, Raymundo Santiago. Segundo ele, que disse não acreditar no pagamento da dívida em 2016, o débito será cobrado judicialmente.
Após enviar três avisos extrajudiciais à Prefeitura, a Pró-Rim chegou a anunciar, na última quarta-feira, que iria parar de prestar os serviços de hemodiálise móvel nos hospitais Ferreira Machado, Geral de Guarus, além do Hospital Escola Álvaro Alvim, Plantadores de Cana (HPC), Beneficência Portuguesa e Santa Casa de Misericórdia, como mostrou o jornalista Aluysio Abreu Barbosa no blog Opiniões, hospedado na Folha Online. No entanto, a interrupção do atendimento foi barrada pela Justiça após ação movida pela Primeira Promotoria de Tutela de Interesses Coletivos e Difusos do Ministério Público Estadual (MPE) na última quinta-feira.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde informou que “um novo pagamento municipal está em fase de processamento e está previsto para ser efetuado nos próximos dias, em atenção aos trâmites burocráticos e em respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal”. Entretanto, o órgão não citou a data em que o pagamento será realizado.
Fmanha/Show Francisco
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