Dora Paula Paes/Foto: Divulgação
O estado do Rio vive uma das suas piores crises e deixa a governabilidade em xeque. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) deixou claro ao presidente Michel Temer que não tem mais condições: “Eu não posso emitir moeda, eu não posso colocar um déficit de R$ 170 bi, eu não posso governar por medida provisória, o estado está ficando ingovernável”. Com toda essa pressão que pode ter efeito cascata, alguns prefeitos, que assumiram há uma semana, perceberam que a situação, realmente, não está fácil para governar. Quatro prefeitos, três no Norte Fluminense — Gilson Siqueira (Cardoso Moreira), Dr. Aluízio (Macaé) e Cláudio Linhares (Conceição de Macabu) —, além da prefeita Margareth do Joelson (Italva), no Noroeste, apostaram no corte, a começar pelo primeiro escalão, com redução de secretarias, extinção ou fusão.
— No encontro de prefeitos eleitos em Brasília, antes da posse, tomamos ciência de que os recursos federais de 2017 serão menores do que os efetuados em 2016. Isso me fez decidir pela eliminação de quatro secretarias. No lugar das 15, estamos trabalhando com 11 — disse Gilson Siqueira.
O estado do Rio vive uma das suas piores crises e deixa a governabilidade em xeque. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) deixou claro ao presidente Michel Temer que não tem mais condições: “Eu não posso emitir moeda, eu não posso colocar um déficit de R$ 170 bi, eu não posso governar por medida provisória, o estado está ficando ingovernável”. Com toda essa pressão que pode ter efeito cascata, alguns prefeitos, que assumiram há uma semana, perceberam que a situação, realmente, não está fácil para governar. Quatro prefeitos, três no Norte Fluminense — Gilson Siqueira (Cardoso Moreira), Dr. Aluízio (Macaé) e Cláudio Linhares (Conceição de Macabu) —, além da prefeita Margareth do Joelson (Italva), no Noroeste, apostaram no corte, a começar pelo primeiro escalão, com redução de secretarias, extinção ou fusão.
— No encontro de prefeitos eleitos em Brasília, antes da posse, tomamos ciência de que os recursos federais de 2017 serão menores do que os efetuados em 2016. Isso me fez decidir pela eliminação de quatro secretarias. No lugar das 15, estamos trabalhando com 11 — disse Gilson Siqueira.
Em Italva, Margareth optou, também, pela redução de pastas. A prefeita apostou na fusão de secretarias, passando das 14 do governo anterior para 12. Uma medida foi unir a Defesa Civil com a secretaria de Meio Ambiente.
Reeleitos — O modelo de reduzir secretarias para conter gastos vem sendo uma prática do prefeito de Macaé, Dr. Aluízio. Segundo o prefeito, ao longo da sua gestão, já conseguiu reduzir de 32 para 16 secretarias, sem prejudicar a administração pública.
O prefeito Claudio Linhares, de Conceição de Macabu, deve anunciar no decorrer da semana mudança no seu estafe. A intenção é diminuir duas secretarias, de 14 para 12.
— No ano passado, enquanto muitos municípios do país e, principalmente da região, enfrentaram a crise e deixaram vários pagamentos atrasados, Macabu sobreviveu. A situação hoje é de cautela. Existem economias que a prefeitura tem feito para dar continuidade ao equilíbrio financeiro do município, tais como: cortes temporários em setores não prioritários; corte de números de secretarias; redução no horário de funcionamento da prefeitura, evitando gastos com energia, gasolina, entre outros. Existe uma determinação para que secretários reduzam em 25% seus recursos, em relação ao orçamento do ano passado —, destaca Linhares.
Fmanha/Show Francisco
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