Em evento sábado no Automóvel Clube de Campos, categoria debateu pauta de reivindicações
CAMPOS /POR REDAÇÃO
Deputado estadual Geraldo Pudim foi um dos convidados a falar no evento. (Foto: Divulgação)
O Movimento Social Brasileiro na Agricultura (MSBA) reuniu, na tarde deste sábado (12), no Automóvel Clube de Campos, famílias de agricultores para debater as necessidades do setor. Na pauta estavam a adjudicação de ação que transfere para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) as terras das usinas Sapucaia, Outeiro e Paraíso; execução da penhora das fazendas que possuem dívidas com a Receita Federal e que já tiveram decisão judicial; e parceria entre o Ministério da Fazenda e o Incra repassando estas áreas para assentamentos.
Manoel Barbosa, presidente do MSBA, abriu o evento falando da importância da união das famílias nas reivindicações pelos seus direitos, os objetivos da reforma agrária e como é o processo do acampamento e o acesso à terra. Segundo Barbosa, usinas devem mais de 50 milhões ao governo Federal e parte delas já se encontra em fase de execução.
O deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB), que defendeu, em sua campanha, a bandeira do agronegócio e da agricultura familiar, foi um dos palestrantes convidados pelo MSBA. Em sua fala, ele pediu união entre os agricultores.
“Não pode uma cidade com mais de quatro mil quilômetros quadrados importar de outros municípios alimentos que poderiam ser cultivados aqui. Campos possui estradas, água em abundância, terra de qualidade, tecnologia e acima de tudo, um povo trabalhador. Mas, hoje produz muito aquém de sua capacidade” afirmou o deputado, para quem o setor agrícola “é a única saída para Campos e região”.
Sobre a pauta de reivindicação, o deputado solicitou que o MSBA o oficiasse e se comprometeu a buscar a solução.
“O presidente da República foi meu companheiro na Câmara dos Deputados e, se necessário for, irei a ele pedir que resolva as questões dos assentamentos em nossa região”, prometeu.
Já o presidente da Federação da Associação de Moradores e Amigos de Campos (Famac), Francisco Bernardino, afirmou que a entidade apoia o movimento dos trabalhadores rurais e que “estará à disposição no que for necessário para ajudar no processo”.
Palestra — Na ocasião, a diretora do MSBA, Érica Martins, proferiu uma palestra com o tema “Acampamento modelo”, que abordou a importância dos convênios entre os assentamentos e as universidades e entidades não governamentais para a obtenção de novas tecnologias no manejo da terra, bem como a alfabetização dos membros.
“Um assentamento é uma mini-cidade, que possui famílias que necessitam de atendimento constante, acesso às novas tecnologias e equipamentos para o trato com a terra. Temos crianças que precisam de escolas e de atividades lúdicas”, afirmou.
Por fim, o líder do acampamento Fazenda Velha, conhecido como Preto, falou sobre o fortalecimento da reforma agrária e sua importância para o país.
“Temos terras improdutivas e pessoas que querem trabalhar nessas terras. Somente com a união de esforços é que iremos conseguir nosso objetivo, precisamos fortalecer nosso movimento para que possamos conseguir que as autoridades vejam a necessidade de transformar os latifúndios em assentamentos, assim iremos produzir o nosso sustento e ajudar nossa região a crescer”, opinou.
CAMPOS /POR REDAÇÃO
Deputado estadual Geraldo Pudim foi um dos convidados a falar no evento. (Foto: Divulgação)
O Movimento Social Brasileiro na Agricultura (MSBA) reuniu, na tarde deste sábado (12), no Automóvel Clube de Campos, famílias de agricultores para debater as necessidades do setor. Na pauta estavam a adjudicação de ação que transfere para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) as terras das usinas Sapucaia, Outeiro e Paraíso; execução da penhora das fazendas que possuem dívidas com a Receita Federal e que já tiveram decisão judicial; e parceria entre o Ministério da Fazenda e o Incra repassando estas áreas para assentamentos.
Manoel Barbosa, presidente do MSBA, abriu o evento falando da importância da união das famílias nas reivindicações pelos seus direitos, os objetivos da reforma agrária e como é o processo do acampamento e o acesso à terra. Segundo Barbosa, usinas devem mais de 50 milhões ao governo Federal e parte delas já se encontra em fase de execução.
O deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB), que defendeu, em sua campanha, a bandeira do agronegócio e da agricultura familiar, foi um dos palestrantes convidados pelo MSBA. Em sua fala, ele pediu união entre os agricultores.
“Não pode uma cidade com mais de quatro mil quilômetros quadrados importar de outros municípios alimentos que poderiam ser cultivados aqui. Campos possui estradas, água em abundância, terra de qualidade, tecnologia e acima de tudo, um povo trabalhador. Mas, hoje produz muito aquém de sua capacidade” afirmou o deputado, para quem o setor agrícola “é a única saída para Campos e região”.
Sobre a pauta de reivindicação, o deputado solicitou que o MSBA o oficiasse e se comprometeu a buscar a solução.
“O presidente da República foi meu companheiro na Câmara dos Deputados e, se necessário for, irei a ele pedir que resolva as questões dos assentamentos em nossa região”, prometeu.
Já o presidente da Federação da Associação de Moradores e Amigos de Campos (Famac), Francisco Bernardino, afirmou que a entidade apoia o movimento dos trabalhadores rurais e que “estará à disposição no que for necessário para ajudar no processo”.
Palestra — Na ocasião, a diretora do MSBA, Érica Martins, proferiu uma palestra com o tema “Acampamento modelo”, que abordou a importância dos convênios entre os assentamentos e as universidades e entidades não governamentais para a obtenção de novas tecnologias no manejo da terra, bem como a alfabetização dos membros.
“Um assentamento é uma mini-cidade, que possui famílias que necessitam de atendimento constante, acesso às novas tecnologias e equipamentos para o trato com a terra. Temos crianças que precisam de escolas e de atividades lúdicas”, afirmou.
Por fim, o líder do acampamento Fazenda Velha, conhecido como Preto, falou sobre o fortalecimento da reforma agrária e sua importância para o país.
“Temos terras improdutivas e pessoas que querem trabalhar nessas terras. Somente com a união de esforços é que iremos conseguir nosso objetivo, precisamos fortalecer nosso movimento para que possamos conseguir que as autoridades vejam a necessidade de transformar os latifúndios em assentamentos, assim iremos produzir o nosso sustento e ajudar nossa região a crescer”, opinou.
Terceira Via/Show Francisco
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