Servidores estão em pé de guerra com o prefeito após anunciar pagamento do 13º dos PMs do município
Os servidores municipais de Macaé estão em pé de guerra com o prefeito Aluizio Junior (PMDB), depois que o gestor anunciou que irá pagar o décimo terceiro salário dos policiais militares lotados no município. Os Servidores Públicos Municipais de Macaé (Sindservi) acaba de emitir nota oficial em repúdio à decisão do prefeito e deverá convocar assembléia geral da categoria para uma deliberação, caso se confirme o pagamento do beneficio pelo Executivo.
Nesta segunda-feira (13), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Macaé (Sindservi) anunciou que deverá definir nos próximos dias a data de realização de uma assembleia geral extraordinária, com objetivo de dar início a maior mobilização dos últimos tempos da categoria contra o governo.
A proposta de promover um acampamento no palácio do governo surgiu como reação imediata dos servidores públicos do município à decisão do prefeito em assumir a dívida do governo do Estado, referente ao pagamento do benefício aos PMs.
Segundo a presidente do Sindservi, Rose Mary Gomes, a mobilização terá como objetivo demonstrar a insatisfação dos 14 mil servidores efetivos da prefeitura diante da “rotina perversa” imposta pelo governo ao longo dos últimos dois anos.
“A prefeitura acumula muitas dívidas com os servidores da prefeitura. No ano passado, não recebemos reajuste. Como o prefeito assume o compromisso de pagar uma dívida que não é de Macaé, mas sim do Estado? Os nossos servidores têm famílias que também estão passando dificuldades porque ele decidiu não pagar o auxílio-alimentação de dezembro do ano passado”, dispara Rose.
Na nota, o Sindservi afirma que, caso o pagamento for mesmo efetuado, a matéria deverá passar pela Câmara de Vereadores e o município não terá a menor justificativa para negar reajuste salarial aos servidores.
“Tendo em vista o ofício do prefeito de Macaé encaminhando ao comando do 32º Batalhão de Polícia Militar comunicando que a prefeitura vai pagar o 13º salário dos policiais, o Sindservi vem a público esclarecer que o município não terá a menor justificativa para negar reajuste salarial aos servidores – a exemplo do que já fez o ano passado, impondo o maior arrocho salarial das últimas décadas -, bem como não poderá justificar o atraso no pagamento do vale-alimentação de dezembro de 2016”, diz a nota do sindicato.
“Se o prefeito diz faltar dinheiro para saldar os compromissos como os servidores, esta iniciativa com forte odor de demagogia demonstra que, por outro lado, sobram recursos para o município assumir um ônus que constitucionalmente não lhe caberia. Nos próximos dias o Sindservi estará convocando uma assembléia geral da categoria”, acrescentou ainda a nota.
Na semana passada, mulheres dos PMs fizeram um movimento em frente à sede do batalhão da PM do município.
Segundo o prefeito, em entrevista a um jornal da cidade, ele sentará esta semana com o Sindservi para discutir o pagamento, já que a entidade cobra o depósito imediato.
Em relação ao reajuste anual, o prefeito adverte que terá dificuldades de negociar em função da queda de arrecadação e adverte que a administração já atingiu o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A data-base da categoria é no mês de maio.
Nesta segunda-feira (13), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Macaé (Sindservi) anunciou que deverá definir nos próximos dias a data de realização de uma assembleia geral extraordinária, com objetivo de dar início a maior mobilização dos últimos tempos da categoria contra o governo.
A proposta de promover um acampamento no palácio do governo surgiu como reação imediata dos servidores públicos do município à decisão do prefeito em assumir a dívida do governo do Estado, referente ao pagamento do benefício aos PMs.
Segundo a presidente do Sindservi, Rose Mary Gomes, a mobilização terá como objetivo demonstrar a insatisfação dos 14 mil servidores efetivos da prefeitura diante da “rotina perversa” imposta pelo governo ao longo dos últimos dois anos.
“A prefeitura acumula muitas dívidas com os servidores da prefeitura. No ano passado, não recebemos reajuste. Como o prefeito assume o compromisso de pagar uma dívida que não é de Macaé, mas sim do Estado? Os nossos servidores têm famílias que também estão passando dificuldades porque ele decidiu não pagar o auxílio-alimentação de dezembro do ano passado”, dispara Rose.
Na nota, o Sindservi afirma que, caso o pagamento for mesmo efetuado, a matéria deverá passar pela Câmara de Vereadores e o município não terá a menor justificativa para negar reajuste salarial aos servidores.
“Tendo em vista o ofício do prefeito de Macaé encaminhando ao comando do 32º Batalhão de Polícia Militar comunicando que a prefeitura vai pagar o 13º salário dos policiais, o Sindservi vem a público esclarecer que o município não terá a menor justificativa para negar reajuste salarial aos servidores – a exemplo do que já fez o ano passado, impondo o maior arrocho salarial das últimas décadas -, bem como não poderá justificar o atraso no pagamento do vale-alimentação de dezembro de 2016”, diz a nota do sindicato.
“Se o prefeito diz faltar dinheiro para saldar os compromissos como os servidores, esta iniciativa com forte odor de demagogia demonstra que, por outro lado, sobram recursos para o município assumir um ônus que constitucionalmente não lhe caberia. Nos próximos dias o Sindservi estará convocando uma assembléia geral da categoria”, acrescentou ainda a nota.
Na semana passada, mulheres dos PMs fizeram um movimento em frente à sede do batalhão da PM do município.
Segundo o prefeito, em entrevista a um jornal da cidade, ele sentará esta semana com o Sindservi para discutir o pagamento, já que a entidade cobra o depósito imediato.
Em relação ao reajuste anual, o prefeito adverte que terá dificuldades de negociar em função da queda de arrecadação e adverte que a administração já atingiu o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A data-base da categoria é no mês de maio.
Campos 24 Horas/Show Francisco
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