Juiz tomou decisão para garantir direito de filhos. Ela está presa desde dezembro, suspeita de fazer parte do sistema de corrupção revelado na Operação Calicute.
Por Patrícia Teixeira, G1 Rio
Por Patrícia Teixeira, G1 Rio
Foto mostra Adriana Ancelmo com a roupa usada no presídio (Foto: Bom Dia Brasil)
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, decidiu substituir a prisão preventiva da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, pela prisão domiciliar. Ainda não há data para soltura, pois os investigadores querem ter certeza antes que o imóvel para onde ela vai ser levada cumpra os pré-requisitos determinados, como não ter linha telefônica e internet.
A decisão da alteração da medida cautelar para Adriana foi tomada porque o juiz entendeu que os filhos menores do casal, de 10 e 14 anos, não podem ser privados simultaneamente do convívio com os pais, que estão presos. Os filhos atualmente estão morando com o irmão, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), que é filho de Cabral, de seu primeiro casamento com Susana Neves, com quem o ex-governador tem outros dois filhos maiores.
Segundo Alexandre Lopes, advogado da ex-primeira-dama, Adriana voltará para seu apartamento no Leblon. "Foi surpresa ter pedido aceito, esperávamos no STJ, não hoje", admitiu. O juiz determinou que além de Adriana não poder ter internet e telefone no imóvel, as visitas também não poderão portar dispositivos para se comunicar.
O advogado acrescentou que o apartamento deve ficar pronto até segunda-feira. Em seguida, a Justiça será notificada, e deve mandar uma vistoria da Polícia Federal para checar se o apartamento cumpre os pré-requisitos.
Advogado de Adriana Ancelmo, Alexandre Lopes, fala sobre prisão domiciliar
Lopes também afirmou que não há qualquer intenção por parte da ex-primeira-dama de fazer uma delação premiada. "Há uma obsessão de parte da imprensa com delação premiada. O processo penal não se resume a delação. Ela não tem a menor intenção de fazer uma delação contra quem quer que seja", diz o advogado.
Adriana Ancelmo está presa desde 6 de dezembro do ano passado, no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste. O complexo penitenciário é o mesma onde está o marido. Ela foi detida na Operação Calicute suspeita de lavar dinheiro e ser beneficiária do esquema de corrupção comandado por Cabral.
Mais três testemunhas eram ouvidas desde a manhã desta sexta-feira (17), durante audiência na 7ª Vara Criminal Federal do Rio, no processo derivado da Operação Calicute, que levou o ex-governador Sérgio Cabral para a cadeia em novembro do ano passado.
Uma das testemunhas ouvidas nesta sexta, Maria Luíza Trotta, diretora comercial da H. Stern, que atendia pessoalmente o casal, disse Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo adquiriram 40 joias na joalheria H. Stern entre meados de 2012 e 2015, que somavam valor de R$ 6 milhões. Os investigadores suspeitam que a compra de joias era uma das estratégias para lavar dinheiro proveniente da corrupção.
O advogado de Adriana negou "recebimento de dinheiro ilícito", e diz que "em relação a compra de joias, algumas aconteceram, outras não". "As compras realizadas por ela eram compras legais", afirmou.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, decidiu substituir a prisão preventiva da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, pela prisão domiciliar. Ainda não há data para soltura, pois os investigadores querem ter certeza antes que o imóvel para onde ela vai ser levada cumpra os pré-requisitos determinados, como não ter linha telefônica e internet.
A decisão da alteração da medida cautelar para Adriana foi tomada porque o juiz entendeu que os filhos menores do casal, de 10 e 14 anos, não podem ser privados simultaneamente do convívio com os pais, que estão presos. Os filhos atualmente estão morando com o irmão, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), que é filho de Cabral, de seu primeiro casamento com Susana Neves, com quem o ex-governador tem outros dois filhos maiores.
Segundo Alexandre Lopes, advogado da ex-primeira-dama, Adriana voltará para seu apartamento no Leblon. "Foi surpresa ter pedido aceito, esperávamos no STJ, não hoje", admitiu. O juiz determinou que além de Adriana não poder ter internet e telefone no imóvel, as visitas também não poderão portar dispositivos para se comunicar.
O advogado acrescentou que o apartamento deve ficar pronto até segunda-feira. Em seguida, a Justiça será notificada, e deve mandar uma vistoria da Polícia Federal para checar se o apartamento cumpre os pré-requisitos.
Advogado de Adriana Ancelmo, Alexandre Lopes, fala sobre prisão domiciliar
Lopes também afirmou que não há qualquer intenção por parte da ex-primeira-dama de fazer uma delação premiada. "Há uma obsessão de parte da imprensa com delação premiada. O processo penal não se resume a delação. Ela não tem a menor intenção de fazer uma delação contra quem quer que seja", diz o advogado.
Adriana Ancelmo está presa desde 6 de dezembro do ano passado, no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste. O complexo penitenciário é o mesma onde está o marido. Ela foi detida na Operação Calicute suspeita de lavar dinheiro e ser beneficiária do esquema de corrupção comandado por Cabral.
Mais três testemunhas eram ouvidas desde a manhã desta sexta-feira (17), durante audiência na 7ª Vara Criminal Federal do Rio, no processo derivado da Operação Calicute, que levou o ex-governador Sérgio Cabral para a cadeia em novembro do ano passado.
Uma das testemunhas ouvidas nesta sexta, Maria Luíza Trotta, diretora comercial da H. Stern, que atendia pessoalmente o casal, disse Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo adquiriram 40 joias na joalheria H. Stern entre meados de 2012 e 2015, que somavam valor de R$ 6 milhões. Os investigadores suspeitam que a compra de joias era uma das estratégias para lavar dinheiro proveniente da corrupção.
O advogado de Adriana negou "recebimento de dinheiro ilícito", e diz que "em relação a compra de joias, algumas aconteceram, outras não". "As compras realizadas por ela eram compras legais", afirmou.
Audiência durante a qual foi permitida a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo (Foto: Patrícia Teixeira).
G1/Show Francisco
Um comentário:
Justiça "cega" "surda" e "muda", más nunca burra, sempre se vende por um "bom" valor!
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