segunda-feira, 3 de abril de 2017

Empreendimento entre destaques da Intermodal

Feira South America acontece entre dias 4 e 6 em São Paulo

terminal Multicargas (T-MULT) do empreendimento estão em operação e movimenta bauxita, coque, carvão e carga de projetos (foto Prumo Logística)

Da Assessoria

O Porto do Açu, empreendimento desenvolvido e operado pela Prumo Logística, será um dos destaques da Intermodal South America 2017, que acontece de 4 a 6 de abril no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A feira é o maior evento de logística e comércio exterior da América Latina.

No estande 5-124, os visitantes poderão conhecer detalhes do Complexo Portuário do Açu, o maior complexo porto-indústria do país, já em operação e que oferece uma solução única portuária e industrial para o Brasil. Por meio de ferramentas interativas e audiovisuais, os visitantes poderão navegar por todas as áreas do Complexo Industrial e acompanhar as operações realizadas atualmente nos terminais de minério de ferro, de petróleo e Multicargas (T-MULT).

Os visitantes também poderão conhecer detalhes das empresas que estão em operação no Complexo Portuário, como a BP Prumo (parceria da Prumo com a BP e que comercializa combustível marítimo), a Edison Chouest (que desenvolveu e opera a maior base de apoio offshore do mundo no empreendimento), as unidades da NOV e Technip FMC (que produzem tubos flexíveis para a indústria de óleo e gás) e InterMoor (que presta serviços de ancoragem).

Outro diferencial do Complexo Portuário do Açu é o desenvolvimento de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), uma área de livre comércio, destinada à instalação de empresas com 80% de sua produção voltada para a exportação. Instalada na retroárea do porto, entre as indústrias que podem ser beneficiadas com a instalação da ZPE, estão a de beneficiamento de rochas ornamentais e de café.

Operacional desde outubro de 2014, atualmente cerca de 4 mil pessoas trabalham no Complexo Portuário do Açu. Cerca de R$ 12 bilhões já foram investidos pela Prumo e empresas que operam no local.

Multicargas - O Terminal Multicargas (T-MULT) do empreendimento, em operação desde
junho de 2016, já movimenta bauxita, coque, carvão siderúrgico, carga de projetos e carga geral. Além disso, o terminal tem autorização para operar qualquer tipo de granéis sólidos e líquidos, contêineres e veículos. Representando uma nova alternativa de escoamento para o Sudeste brasileiro, o T-MULT conta com 160 mil m² de área alfandegada.

O terminal conta com 14,5 metros de profundidade, 500 metros de cais e mais de 200 mil metros quadrados de área total. A capacidade anual de movimentação de granéis sólidos e carga geral é de aproximadamente 4 milhões de toneladas nesta primeira fase.
Entre os equipamentos disponíveis no terminal estão dois guindastes MHCs Terex/Gottwald 4406B, que possuem um alcance de lança de 46 metros cada e capacidade de içamento de carga de até 100 toneladas.

Lava Jato: lobistas ligados ao PMDB são denunciados pelo MPF

O Ministério Público Federal no Paraná denunciou na última sexta-feira (31) os lobistas Jorge Luz, Bruno Luz e mais sete pessoas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato. Eles são acusados de colaborarem com irregularidades na contratação de navios-sonda pela Petrobras e da empresa Schahin Engenharia, mediante pagamento de propina.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Jorge e Bruno Luz mediaram o recebimento de vantagens indevidas a parlamentares do PMDB, dentre eles o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi condenado nessa quinta-feira (30) pelo juiz federal Sérgio Moro. A acusação é de que os agora denunciados tenham atuado em acordos que envolviam a distribuição de propinas para que a estatal controlasse navios-sonda coreanos entre 2006 e 2009.

Os valores indevidos envolviam milhões de dólares, que eram depositados em contas ocultas na Suíça de propriedade dos investigados. Além dos dois, foram denunciados Milton e Fernando Schahin, executivos do grupo Schahin; os doleiros Jorge e Raul Davie; o ex-funcionário da Petrobras Agosthilde Mônaco e os ex-gerentes da Área Internacional Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira.

Além de provas, os depoimentos, quebras de sigilos e documentos fornecidos por agentes públicos e políticos que firmaram acordos de delação premiada com a Força-Tarefa da Lava Jato estão entre os elementos que colaboraram para o oferecimento da denúncia.

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