terça-feira, 13 de junho de 2017

Movimento SOS Atafona se une ao NEA-BC e transforma ideia em proposta de lei

Proposta do SOS Atafona apresentada ao NEA-BC é a dragagem da Foz do Rio Paraíba do Sul, com construção do mole de pedra
Fotos: Divulgação

O que parecia ser impossível está cada vez mais se tornando realidade, tudo isso graças à mobilização popular. O Movimento SOS Atafona, liderado pelos “apaixonados” pela praia sanjoanense, Verônica Coelho Ammar e Geraldo dos Santos Machado, que lutam pela retirada das dunas que invadem as casas na avenida beira-mar e, ainda, pela contenção do avanço do mar, ganhou força, foi transformada em proposta e pode virar lei.

Nesta segunda-feira (12), os gestores do SOS Atafona estiveram reunidos com representantes do Núcleo de Educação Ambiental da Bacia de Campos (NEA-BC), uma associação que trabalha com políticas públicas e que tem como objetivo promover a participação cidadã na gestão ambiental, por meio de uma educação crítica e transformadora. A educadora ambiental do órgão, Flávia Pontes Rabelo, explica que a proposta levantada e apresentada pela comunidade é viável e até já executada com sucesso no litoral sul do estado do Espírito Santo, em Marataízes.

CONTENÇÃO DO AVANÇO DO MAR

A proposta do SOS Atafona apresentada ao NEA-BC é a dragagem da Foz do Rio Paraíba do Sul, com a construção do mole de pedra, de acordo com o projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH). O objetivo é a contenção do avanço do mar, que vem destruindo o Pontal de Atafona e colocando em risco a vida dos moradores.

– Na quarta-feira (21) da próxima semana, várias propostas do município, incluindo essa do Movimento SOS Atafona serão enviadas à Câmara de Vereadores de São João da Barra para ser inserida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2017, com exercício 2018 – finaliza Flávia Pontes.

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