Jorge Araújo que no dia 12 de junho em depressão ou distimia cometeu um suicídio deixando uma família bonita moradores de São Francisco de Itabapoana, foto com sua esposa Gecinaide Araújo, ele deixou ainda 4 enteados, deixando saudades por ter sido um homem bom e tenente à DEUS.
Ele era tesoureiro e fundador vice presidente da Igreja Batista Nova Jerusalém na localidade de Espiador nesta cidade.
depressão crônica
Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.
O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias normais, se sentir sem esperança, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e são incapazes de se divertir.
Tipos de depressão: conheça os principais
Categorizações tem mudanças nas causas ou manifestação dos sintomas
Quando pensamos na depressão, sempre imaginamos um quadro de grande tristeza, em que a pessoa busca apenas ficar reclusa. No entanto, se engana quem pensa que este quadro é único, existem diversos subtipos de depressão.
"Os sintomas da depressão são praticamente os mesmos, independentemente de seus subtipos", ressalta o psiquiatra Mario Louzã, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. O que muda são outras características, como sua duração e outros sinais que a acompanham. Saiba mais:
1. Episódio depressivo
Um episódio depressivo costuma ser classificado como um período de tempo em que a pessoa apresenta uma alteração em seu comportamento. De acordo com o psiquiatra Diego Freitas Tavares, pesquisador do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP), uma pessoa passando por um episódio depressivo apresenta sintomas da síndrome depressiva, como:
Humor deprimido
Falta de energia
Falta de iniciativa e vontade
Falta de prazer
Alteração do sono
Alteração do apetite
Lentificação do pensamento
Lentificação motora
Estes quadros tendem a ter uma duração mais curta, de até seis meses, sem uma intensificação dos sintomas.
2. Transtorno depressivo maior
No entanto, se a pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma intensificação do quadro, pode-se considerar que ela esteja passando por um transtorno depressivo maior. "Este quadro costuma iniciar-se mais tardiamente na vida, após os 30 anos de idade e responde melhor ao tratamento com medicamentos", pondera Tavares.
Normalmente o transtorno depressivo maior é um quadro mais grave e também tem grande relação com a herança genética. Nele há uma mudança química no funcionamento do cérebro, que pode ser desencadeada por uma causa física ou emocional. ?Por isso é importante encontrar a causa central dela, para que o tratamento seja mais efetivo?, friza o psiquiatra Pérsio Ribeiro Gomes de Deus, diretor-técnico de saúde do Hospital Psiquiátrico da Água Funda (SP).
3. Depressão bipolar
As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são consideradas um subtipo de depressão. "Existe a depressão bipolar tipo 1, que é intercalada com episódios de euforia (a chamada mania) e a tipo 2, na qual os episódios fora da depressão tem uma euforia um pouco menos intensa", classifica Louzã.
Os sintomas apresentados na fase de depressão são os mesmos de um episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar sintomas como:
Agitação
Ocupação com diversas atividades
Obsessão com determinados assuntos
Aumento de impulsividade
Aumento de energia
Desatenção
Hiperatividade
A pessoa com um quadro de mania geralmente acha que está bem e saudável. "Casos de tipo 1 podem levar a uma ativação do cérebro tão evidente que culmina em quadros com delírios de grandeza", alerta Tavares.
Nos transtornos bipolares do tipo 2, essas fases costumam ser mais leves.
Só no Brasil existem cinco a 11 milhões de pessoas que sofrem desse mal, de acordo com a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA).
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Causas
A causa exata da distimia não é conhecida. A distimia pode ter causas semelhantes à depressão tradicional, incluindo:
Fatores bioquímicos: pessoas com distimia podem ter mudanças físicas em seus cérebros. O significado destas mudanças ainda é incerto, mas pode ser um caminho para buscar a causa
Fatores genéticos: a distimia parece ser mais comum em pessoas com grau sanguíneo de parentesco
Fatores ambientais: tal como acontece com a depressão, o ambiente pode contribuir para a distimia. As causas ambientais são situações da vida que são difíceis de lidar, como a perda de um ente querido, problemas financeiros ou um alto nível de estresse.
Fatores de risco
Certos fatores aumentam o risco de uma pessoa ter distimia. Veja:
Ter um parente de primeiro grau com distimia ou depressão
Eventos estressantes, como a perda de um ente querido ou problemas financeiros
Ser excessivamente dependente de aprovação e atenção das pessoas próximas.
Entre os pacientes que possuem algum transtorno mental, aproximadamente 36% apresentam sintomas depressivos leves e de longa duração – indicando um quadro de distimia. Dessa forma, é comum uma pessoa que tem um transtorno mental, como pânico ou fobia, desenvolver sintomas depressivos. É o que os psiquiatras chamam de "comorbidade", quando dois ou mais quadros psiquiátricos se associam num mesmo indivíduo.
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