domingo, 30 de julho de 2017

Petrobras coloca a venda 30 concessões em águas rasas


Parcela da companhia na produção média de petróleo e gás natural desses campos, no primeiro semestre de 2017, atingiu 73 mil barris de óleo equivalente por dia.

Petrobras coloca a venda 30 concessões em águas rasas Foto: Portal Marítimo/Divulgação

Projetos que somam 30 concessões, localizadas nos estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, de Sergipe, do Rio de Janeiro e de São Paulo estão em sete conjuntos de campos em águas rasas, na etapa de divulgação das oportunidades de desinvestimento iniciada pela Petrobras.

Todos os conjuntos são referentes à cessão, pela estatal, da totalidade de seus direitos de exploração, desenvolvimento e produção. Os projetos somam 30 concessões, localizadas nos estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, de Sergipe, do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A parcela da companhia na produção média de petróleo e gás natural desses campos, no primeiro semestre de 2017, atingiu 73 mil barris de óleo equivalente por dia. Em todas as concessões, a Petrobras é operadora com 100% de participação.

A exceção é nos projetos de Pescada e de Arabaiana, nos quais a companhia participa com 65%, em parceria com a empresa Ouro Preto Óleo e Gás, que detém 35%. “A efetiva inclusão das concessões de Pescada e Arabaiana na oportunidade de desinvestimento do Polo Rio Grande do Norte Mar está sujeita ao não exercício de direito de preferência por parte do parceiro”, informou em nota a Petrobras.

De acordo com a Agência Brasil, os comunicados, por meio de teasers que contêm as principais informações sobre cada uma das oportunidades, bem como os critérios objetivos para a seleção de potenciais participantes, estão disponíveis no site da Petrobras. Após a divulgação do teaser, segue uma ordem nos comunicados até chegar ao fechamento da operação.

A primeira é o início da fase não vinculante, quando for o caso. Depois o início da fase vinculante, seguido da concessão de exclusividade para negociação se houver necessidade, a aprovação da transação pela diretoria executiva e pelo conselho de administração, considerados a alta administração e a assinatura dos contratos, para enfim, ser realizado o fechamento da operação, chamado de closing.

UMA EVOLUÇÃO EM RELAÇÃO AO MODELO ANTERIOR

O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras concluiu que os ajustes realizados após o anúncio da nova política de preços da empresa “têm sido suficientes” para garantir a aderência dos valores praticados pela estatal às volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio.

Além disso, representam uma evolução em relação ao modelo anterior. As reuniões de avaliação do Gemp são realizadas, no mínimo, uma vez por mês. Esse foi o resultado da primeira reunião de avaliação das mudanças anunciadas ao mercado no dia 30 de junho, que entraram em prática no início de julho.

Até quinta-feira (27), a área técnica da Petrobras, conforme delegação divulgada ao mercado, promoveu ajustes acumulados de + 4,7% no diesel e de - 0,6 % na gasolina. Também ontem, após a reunião, o Gemp decidiu aumentar em 2,2% a gasolina e 1,8% o diesel. Os reajustes entraram em vigor nesta sexta-feira (28).

De acordo com a estatal, com os ajustes determinados a partir da avaliação dos integrantes do grupo executivo, a área demarketing e comercialização da Petrobras volta a contar com uma faixa de -7% a + 7% para operar os movimentos de preços necessários ao longo do mês de agosto, conforme tinha sido definido na nova política de preços.

FONTE: Agência Brasil

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