Projeto prevê o plantio de 1 milhão de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na Bacia Hidrográfica de Rio das Flores em área correspondente a 610 hectares, até 2021.
Graças ao Projeto Água de Rio das Flores, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro, a mata ciliar do principal manancial de abastecimento público de Valença, no interior fluminense, já conta com 100 mil novas mudas de plantas.
O Rio das Flores é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 50 mil pessoas, o equivalente a 80,6% da população total do município. O projeto prevê o plantio de 1 milhão de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na Bacia Hidrográfica de Rio das Flores em área correspondente a 610 hectares, até 2021.
Até o momento, 81,2 hectares em nascentes e matas ciliares foram restaurados. Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), Paulo Schiavo, a iniciativa garantirá oferta de água em qualidade e quantidade para as atuais e futuras gerações.
“Estudos publicados por diversas instituições, como a WWF [Fundo Mundial para a Natureza], comprovam que as áreas recobertas por florestas garantem maior infiltração da água no solo e recarregam os aquíferos que alimentam os cursos d'água”, disse Schiavo.
O Projeto Água do Rio das Flores foi lançado em novembro de 2016 e é executado pelo Inea e pela Secretaria do Ambiente, em parceria com a Fundação Dom André ArcoVerde, a concessionária RIOgaleão, a Ferroport e o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. A coordenadora de Gestão do Território e Informações Geoespaciais do Inea, Marie Ikemoto, destacou que os mananciais, fontes de água, superficiais ou subterrâneas, precisam de cuidados especiais.
“A importância da conservação e recuperação das florestas e dos solos ficou mais evidente após a crise hídrica, tornando-se ainda mais evidente que a água é um bem escasso e essencial para a sociedade. O projeto Água do Rio das Flores vem a contribuir para reverter o processo de degradação do solo, encostas e das matas ciliares, tornando os proprietários rurais da bacia protagonistas e parceiros para garantir o futuro do município de Valença”, afirmou.
Segundo a Agência Brasil, até o momento, 33 proprietários inseridos na área de atuação do projeto aderiram à iniciativa e se comprometeram a recuperar áreas de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga para restauração florestal. Até abril do ano que vem, serão restaurados de cerca de 300 hectares nessas propriedades, com o plantio de cerca de meio milhão mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
“Se hoje a quantidade da nossa água vem diminuindo, imagina dentro de 30 anos. Eu já estou em fim de carreira, e a minha preocupação é com as futuras gerações. O que vai sobrar para eles, se eu não fizer alguma coisa, se eu não fizer a minha parte? O projeto é muito importante porque esse plantio vai favorecer a qualidade da nossa água”, afirmou Ciro Fontes, do Sítio Areal. Dentre os benefícios, o proprietário receberá apoio gratuito para inscrição no Cadastro Ambiental Rural.
FONTE: Agência Brasil
Graças ao Projeto Água de Rio das Flores, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro, a mata ciliar do principal manancial de abastecimento público de Valença, no interior fluminense, já conta com 100 mil novas mudas de plantas.
O Rio das Flores é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 50 mil pessoas, o equivalente a 80,6% da população total do município. O projeto prevê o plantio de 1 milhão de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na Bacia Hidrográfica de Rio das Flores em área correspondente a 610 hectares, até 2021.
Até o momento, 81,2 hectares em nascentes e matas ciliares foram restaurados. Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), Paulo Schiavo, a iniciativa garantirá oferta de água em qualidade e quantidade para as atuais e futuras gerações.
“Estudos publicados por diversas instituições, como a WWF [Fundo Mundial para a Natureza], comprovam que as áreas recobertas por florestas garantem maior infiltração da água no solo e recarregam os aquíferos que alimentam os cursos d'água”, disse Schiavo.
O Projeto Água do Rio das Flores foi lançado em novembro de 2016 e é executado pelo Inea e pela Secretaria do Ambiente, em parceria com a Fundação Dom André ArcoVerde, a concessionária RIOgaleão, a Ferroport e o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. A coordenadora de Gestão do Território e Informações Geoespaciais do Inea, Marie Ikemoto, destacou que os mananciais, fontes de água, superficiais ou subterrâneas, precisam de cuidados especiais.
“A importância da conservação e recuperação das florestas e dos solos ficou mais evidente após a crise hídrica, tornando-se ainda mais evidente que a água é um bem escasso e essencial para a sociedade. O projeto Água do Rio das Flores vem a contribuir para reverter o processo de degradação do solo, encostas e das matas ciliares, tornando os proprietários rurais da bacia protagonistas e parceiros para garantir o futuro do município de Valença”, afirmou.
Segundo a Agência Brasil, até o momento, 33 proprietários inseridos na área de atuação do projeto aderiram à iniciativa e se comprometeram a recuperar áreas de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga para restauração florestal. Até abril do ano que vem, serão restaurados de cerca de 300 hectares nessas propriedades, com o plantio de cerca de meio milhão mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
“Se hoje a quantidade da nossa água vem diminuindo, imagina dentro de 30 anos. Eu já estou em fim de carreira, e a minha preocupação é com as futuras gerações. O que vai sobrar para eles, se eu não fizer alguma coisa, se eu não fizer a minha parte? O projeto é muito importante porque esse plantio vai favorecer a qualidade da nossa água”, afirmou Ciro Fontes, do Sítio Areal. Dentre os benefícios, o proprietário receberá apoio gratuito para inscrição no Cadastro Ambiental Rural.
FONTE: Agência Brasil
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