domingo, 6 de agosto de 2017

Operação cumpriu 15 mandados de prisão e duas pessoas morreram

Além do Complexo do Lins, policiais entraram em outras comunidades na zona oeste e norte, como a Covanca, o Chapadão.

Durante operação conjunta das forças de segurança realizada no Rio de Janeiro, foram cumpridos 15 dos 40 mandados de prisão no Complexo do Lins, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, até o fim da manhã deste sábado (5).

Nove criminosos já estavam presos e seis foram encontrados no conjunto de favelas. Duas pessoas morreram em confronto com policiais, segundo o secretário estadual de segurança pública, Roberto Sá.

Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil, no Complexo do Lins, e a outra foi no Morro de São João, na zona oeste, em um embate com a Polícia Militar, segundo o delegado Paulo Guimarães.

A Operação Onerat é a segunda ação conjunta entre as forças de segurança pública estaduais e nacionais e as Forças Armadas no Rio de Janeiro. Além do Complexo do Lins, policiais entraram em outras comunidades na zona oeste e norte, como a Covanca, o Chapadão.

Três prisões em flagrante também foram efetuadas nas comunidades e outros dois menores foram apreendidos. Foram encontradas três pistolas e duas granadas, além de quantidades de entorpecentes que estão sendo contabilizadas pelas forças de segurança.

O secretário estadual de segurança pública explicou que os criminosos buscam guardar as armas de forma espalhada, o que dificulta a apreensão de grandes arsenais a partir do cumprimento de mandados de busca em residências específicas. Roberto Sá afirmou ainda que a ausência de fuzis apreendidos até o momento não retira o mérito da ação, que não teve policiais feridos.

"É sempre expectativa nossa apreender o fuzil. Hoje, a lógica dos criminosos é diferente. Cada criminoso acautela sua arma de fogo", disse ele, acrescentando que "se esses fuzis não forem apreendidos hoje, serão outro dia". A operação continua a ser realizada ao longo do dia e os números devem ser atualizados pelos órgãos envolvidos.

As Forças Armadas atuaram com 3,6 mil militares delimitando um perímetro de segurança para a operação e realizando um bloqueio de pontos estratégicos. A Polícia Civil mobilizou 330 agentes e 30 delegados, e a Polícia Militar, 574 agentes. O apoio da Força Nacional envolveu 256 agentes e a Polícia Federal levou 26 policiais. Por parte da Polícia Rodoviária Federal, 115 agentes atuaram nas estradas sua fiscalização.

FONTE: Agência Brasil

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