Presidente do sindicato dos servidores disse que tentou acordo, mas este foi negado pelo prefeito
CAMPOS POR REDAÇÃO
Manifestação fechou a ponte por cerca de uma hora (Foto: Facebook/Siprosep)
Uma manifestação dos servidores da saúde deixou a ponte General Dutra interditada por cerca de uma hora, na manhã desta segunda-feira (7), em Campos.
Funcionários do Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG) e no Hospital São José, na Baixada Campista protestaram contra o aumento da carga horária de trabalho, que é de 30h semanais e a prefeitura estuda estender para 40h, ou seja, oito horas de trabalho por dia.
Na noite de domingo (6), o procurador do município, José Paes Neto, postou um vídeo em uma rede social em que mostrava a falta de plantonistas nos hospitais.
Segundo o vídeo divulgado, o objetivo foi verificar a presença dos profissionais no local do trabalho. Ainda de acordo com o vídeo, a maioria dos servidores cumpre as obrigações, mas outros não cumprem a carga horária de trabalho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais, Sérgio Almeida, na última quarta-feira (2), ele esteve reunido com o prefeito Rafael Diniz para falar sobre um possível acordo em relação à carga horária dos servidores.
“Na quarta-feira me reuni com o prefeito para pedir que ele parasse com essa história de aumentar a carga horária e que criássemos uma comissão entre o sindicato e a prefeitura, para que isso fosse discutido, até porque temos servidores que não são de Campos e a mudança de carga muda a vida de qualquer pessoa, porém o prefeito me negou o pedido e disse que estava fazendo isso com o intuito de economizar. Ainda na quarta-feira recebi um convite para ir ao Ministério Público Estadual (MP-RJ) para tratar de assuntos do HGG e do HFM como a falta de médico da neurologia e o defeito de um aparelho de tomografia. Chegando lá, me surpreendi com a pauta das cargas horárias, o que me impediu de convocar servidores para a reunião”, disse o presidente.
Nesta reunião, o MP-RJ decidiu que o aumento da carga horária, para 40h semanais, deveria parar e que a prefeitura tem até o dia 31 de agosto para apresentar planilhas, especificação de setores dos hospitais e nomes de funcionários.
“Os servidores estão com muita raiva porque tentamos conversar com a prefeitura, mas tudo tem que ser do jeito que eles querem, não temos diálogo. Com relação a este vídeo do procurador, quero dizer que ele deveria citar nomes de quem não estava trabalhando no plantão. Quem são os médicos que não estavam trabalhando? Ele está de conversa fiada, porque quando sugeri a comissão ele também não quis. Ele tem que cortar quem não trabalha e não o servidor que se esforça e cumpre com seus plantões”, disse Sérgio Almeida.
Servidores da saúde afirmam que a declaração do procurador do município, José Paes Neto, de que existem “buracos” nos plantões das unidades de saúde é uma tentativa de esvaziar os argumentos dos servidores desta área.
Em nota, a prefeitura de Campos informou que “em relação aos profissionais concursados da Saúde, o município tem buscado cumprir o que determina a lei e vem analisando caso a caso, junto ao Ministério Público (MP). Diversas reuniões estão sendo realizadas entre o prefeito Rafael Diniz e representantes dos servidores e a prioridade é manter o diálogo permanente e transparente buscando, juntos, os melhores caminhos para que as necessidades dos servidores sejam atendidas e os serviços prestados à população sejam feitos com excelência.”
CAMPOS POR REDAÇÃO
Manifestação fechou a ponte por cerca de uma hora (Foto: Facebook/Siprosep)
Uma manifestação dos servidores da saúde deixou a ponte General Dutra interditada por cerca de uma hora, na manhã desta segunda-feira (7), em Campos.
Funcionários do Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG) e no Hospital São José, na Baixada Campista protestaram contra o aumento da carga horária de trabalho, que é de 30h semanais e a prefeitura estuda estender para 40h, ou seja, oito horas de trabalho por dia.
Na noite de domingo (6), o procurador do município, José Paes Neto, postou um vídeo em uma rede social em que mostrava a falta de plantonistas nos hospitais.
Segundo o vídeo divulgado, o objetivo foi verificar a presença dos profissionais no local do trabalho. Ainda de acordo com o vídeo, a maioria dos servidores cumpre as obrigações, mas outros não cumprem a carga horária de trabalho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais, Sérgio Almeida, na última quarta-feira (2), ele esteve reunido com o prefeito Rafael Diniz para falar sobre um possível acordo em relação à carga horária dos servidores.
“Na quarta-feira me reuni com o prefeito para pedir que ele parasse com essa história de aumentar a carga horária e que criássemos uma comissão entre o sindicato e a prefeitura, para que isso fosse discutido, até porque temos servidores que não são de Campos e a mudança de carga muda a vida de qualquer pessoa, porém o prefeito me negou o pedido e disse que estava fazendo isso com o intuito de economizar. Ainda na quarta-feira recebi um convite para ir ao Ministério Público Estadual (MP-RJ) para tratar de assuntos do HGG e do HFM como a falta de médico da neurologia e o defeito de um aparelho de tomografia. Chegando lá, me surpreendi com a pauta das cargas horárias, o que me impediu de convocar servidores para a reunião”, disse o presidente.
Nesta reunião, o MP-RJ decidiu que o aumento da carga horária, para 40h semanais, deveria parar e que a prefeitura tem até o dia 31 de agosto para apresentar planilhas, especificação de setores dos hospitais e nomes de funcionários.
“Os servidores estão com muita raiva porque tentamos conversar com a prefeitura, mas tudo tem que ser do jeito que eles querem, não temos diálogo. Com relação a este vídeo do procurador, quero dizer que ele deveria citar nomes de quem não estava trabalhando no plantão. Quem são os médicos que não estavam trabalhando? Ele está de conversa fiada, porque quando sugeri a comissão ele também não quis. Ele tem que cortar quem não trabalha e não o servidor que se esforça e cumpre com seus plantões”, disse Sérgio Almeida.
Servidores da saúde afirmam que a declaração do procurador do município, José Paes Neto, de que existem “buracos” nos plantões das unidades de saúde é uma tentativa de esvaziar os argumentos dos servidores desta área.
Em nota, a prefeitura de Campos informou que “em relação aos profissionais concursados da Saúde, o município tem buscado cumprir o que determina a lei e vem analisando caso a caso, junto ao Ministério Público (MP). Diversas reuniões estão sendo realizadas entre o prefeito Rafael Diniz e representantes dos servidores e a prioridade é manter o diálogo permanente e transparente buscando, juntos, os melhores caminhos para que as necessidades dos servidores sejam atendidas e os serviços prestados à população sejam feitos com excelência.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário