Ex-governadores comentam, em nota, operação que fez buscas na residência deles em Campos e nas prefeituras dos municípios e de Duque de Caxias no Estado do Rio.
“A prefeitura de Campos foi vítima, a exemplo de outras prefeituras e órgãos públicos do estado”, afirmaram nesta terça-feira (8), através de nota, os ex-governadores do Estado do Rio de Janeiro, Anthony e Rosinha Garotinho (PR), ao comentar uma operação realizada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em vários municípios do estado do Rio, como Campos dos Goytacazes e Duque de Caxias.
Chamada de “Caça Fantasma”, a operação aconteceu nesta terça-feira, para apreender contratos e documentos relacionados a cerca de 21 sociedades empresariais, que de acordo com as investigações, usavam “laranjas” e “fantasma” para vencer licitações. Garotinho e Rosinha apontaram que “os fornecedores denunciados prestaram serviço, inclusive, para a Polícia Civil do Rio”.
De acordo com matéria da Agência Brasil, Garotinho e Rosinha destacaram ainda que não estão entre os denunciados da operação.
“Por não serem partes no processo, o casal considerou o mandato de busca e apreensão à sua casa uma perseguição política, uma vez que à época dos contratos, a então prefeita Rosinha tomou todas as medidas cabíveis”.
Entre as medidas que a ex-prefeita de Campos diz ter tomado ela cita que “rescindiu o contrato com a empresa denunciada e reteve recursos que ela tinha a receber”. Já a defesa do empresário Fernando Trabach Gomes, conforme O Diário publicou nesta terça-feira, informou que está obtendo cópia das decisões judiciais e da denúncia. Ela considerou prisão do empresário uma “medida extrema e desproporcional no caso”.
MP DENUNCIOU 11 PESSOAS POR VÁRIOS CRIMES DE ORGANIZAÇÃO
A operação, chamada de Caça Fantasma, teve o apoio da Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Estado de Segurança (CGU/SESEG) e agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). O Diário recorda que ao todo, o MP denunciou 11 pessoas pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Entre os denunciados está Fernando Trabach Gomes, que foi apontado pelo órgão como líder da organização e responsável por usar o nome de George Augusto Pereira da Silva para realizar contratos com os governos municipais com o objetivo de cometer crimes licitatórios e contra a ordem tributária.
A Agência Brasil também relembra o caso, ressaltando que os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias e foram cumpridos no Condomínio Golden Green, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio; na sede da prefeitura de Campos dos Goytacazes, e em outros endereços em Jacarepaguá, também na zona oeste; em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e na casa dos ex-governadores do Rio, Rosinha e Anthony Garotinho, em Campos, no norte do estado.
Conforme o MP, os outros denunciados são parentes de Fernando Trabach Gomes, como sua mãe, mulher, filho, cunhada e ex-mulher, além de empregados e os dois advogados. O Gaecc pediu também à Justiça a reparação dos danos materiais causados ao erário estadual. Pelos cálculos feitos, inicialmente e sem atualização, o prejuízo alcança R$ 1.774.565,80, relativo a valores fiscais que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos.
Para assegurar a reparação, houve decreto de indisponibilidade de bens. O MP também obteve a decretação da prisão preventiva de Fernando Trabach Gomes, Mônica Lima Barbosa e de dois advogados denunciados que também atuaram nos esquemas criminosos.
A denúncia apontou que os negócios privados ou junto à administração pública, com uso de documento falso, são praticados desde 2006 e permitia que Trabach Gomes se escondesse na figura do fantasma e se beneficiasse das atividades econômicas lucrativas exercidas pela identidade fictícia.
No município de Campos dos Goytacazes, segundo a denúncia, o fantasma foi contratado algumas vezes para a locação de ambulâncias chegando a receber R$ 17,3 milhões.
FONTE: Agência Brasil
“A prefeitura de Campos foi vítima, a exemplo de outras prefeituras e órgãos públicos do estado”, afirmaram nesta terça-feira (8), através de nota, os ex-governadores do Estado do Rio de Janeiro, Anthony e Rosinha Garotinho (PR), ao comentar uma operação realizada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em vários municípios do estado do Rio, como Campos dos Goytacazes e Duque de Caxias.
Chamada de “Caça Fantasma”, a operação aconteceu nesta terça-feira, para apreender contratos e documentos relacionados a cerca de 21 sociedades empresariais, que de acordo com as investigações, usavam “laranjas” e “fantasma” para vencer licitações. Garotinho e Rosinha apontaram que “os fornecedores denunciados prestaram serviço, inclusive, para a Polícia Civil do Rio”.
De acordo com matéria da Agência Brasil, Garotinho e Rosinha destacaram ainda que não estão entre os denunciados da operação.
“Por não serem partes no processo, o casal considerou o mandato de busca e apreensão à sua casa uma perseguição política, uma vez que à época dos contratos, a então prefeita Rosinha tomou todas as medidas cabíveis”.
Entre as medidas que a ex-prefeita de Campos diz ter tomado ela cita que “rescindiu o contrato com a empresa denunciada e reteve recursos que ela tinha a receber”. Já a defesa do empresário Fernando Trabach Gomes, conforme O Diário publicou nesta terça-feira, informou que está obtendo cópia das decisões judiciais e da denúncia. Ela considerou prisão do empresário uma “medida extrema e desproporcional no caso”.
MP DENUNCIOU 11 PESSOAS POR VÁRIOS CRIMES DE ORGANIZAÇÃO
A operação, chamada de Caça Fantasma, teve o apoio da Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Estado de Segurança (CGU/SESEG) e agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). O Diário recorda que ao todo, o MP denunciou 11 pessoas pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Entre os denunciados está Fernando Trabach Gomes, que foi apontado pelo órgão como líder da organização e responsável por usar o nome de George Augusto Pereira da Silva para realizar contratos com os governos municipais com o objetivo de cometer crimes licitatórios e contra a ordem tributária.
A Agência Brasil também relembra o caso, ressaltando que os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias e foram cumpridos no Condomínio Golden Green, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio; na sede da prefeitura de Campos dos Goytacazes, e em outros endereços em Jacarepaguá, também na zona oeste; em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e na casa dos ex-governadores do Rio, Rosinha e Anthony Garotinho, em Campos, no norte do estado.
Conforme o MP, os outros denunciados são parentes de Fernando Trabach Gomes, como sua mãe, mulher, filho, cunhada e ex-mulher, além de empregados e os dois advogados. O Gaecc pediu também à Justiça a reparação dos danos materiais causados ao erário estadual. Pelos cálculos feitos, inicialmente e sem atualização, o prejuízo alcança R$ 1.774.565,80, relativo a valores fiscais que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos.
Para assegurar a reparação, houve decreto de indisponibilidade de bens. O MP também obteve a decretação da prisão preventiva de Fernando Trabach Gomes, Mônica Lima Barbosa e de dois advogados denunciados que também atuaram nos esquemas criminosos.
A denúncia apontou que os negócios privados ou junto à administração pública, com uso de documento falso, são praticados desde 2006 e permitia que Trabach Gomes se escondesse na figura do fantasma e se beneficiasse das atividades econômicas lucrativas exercidas pela identidade fictícia.
No município de Campos dos Goytacazes, segundo a denúncia, o fantasma foi contratado algumas vezes para a locação de ambulâncias chegando a receber R$ 17,3 milhões.
FONTE: Agência Brasil
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