MATHEUS BERRIEL
Nesta sexta-feira, completarão 22 dias de greve na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e não há previsão para o reinício das aulas. Previsão, aliás, também falta para o Governo do Estado em relação à data em que será pago o salário do mês de agosto, bem como o calendário de pagamentos do restante do ano. A ausência deste é o que mais incomoda os servidores públicos estaduais. Uma agenda de atividades está sendo preparada pelo Comando de Greve para divulgar a luta em defesa da maior instituição de ensino superior público de Campos e da região.
- Não deram nenhum sinal. Então, a gente entende que 'não tem como pagar'. Temos percebido que o pacote de recuperação fiscal tem nove passos e está no primeiro. Parece que teve algum tipo de entrave. O secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa, deu declaração de que há uma incerteza. Então, estamos vivendo um momento cheio de incertezas. Isso prejudica a volta às aulas", disse a presidente da Associação de Docentes da Uenf (Aduenf), Luciane Silva.
Na última quarta-feira (23), os professores da Uenf decidiram pela permanência da greve por tempo indeterminado, em assembleia apertada, que teve três horas de duração, com 51 votos favoráveis, 49 contrários e uma abstenção. Com isso, as aulas do segundo semestre, que tinham sido recém-iniciadas antes da greve, continuam suspensas. A decisão não foi bem vista pela secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social (SECTIDS).
- A SECTIDS informa que se empenhou em normalizar os pagamentos dos servidores e funcionários da Uenf, e que segue comprometida em regularizar todo o custeio da unidade. Por isso, lamenta a decisão da categoria em manter a greve. A SECTIDS ressalta que a previsão para novos repasses depende da regularização da folha de pagamentos e da entrada em vigor do regime de recuperação fiscal. Sobre o calendário de pagamento, isso é uma atribuição da Secretaria de Fazenda - afirmou, em nota, a secretaria.
- Não deram nenhum sinal. Então, a gente entende que 'não tem como pagar'. Temos percebido que o pacote de recuperação fiscal tem nove passos e está no primeiro. Parece que teve algum tipo de entrave. O secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa, deu declaração de que há uma incerteza. Então, estamos vivendo um momento cheio de incertezas. Isso prejudica a volta às aulas", disse a presidente da Associação de Docentes da Uenf (Aduenf), Luciane Silva.
Na última quarta-feira (23), os professores da Uenf decidiram pela permanência da greve por tempo indeterminado, em assembleia apertada, que teve três horas de duração, com 51 votos favoráveis, 49 contrários e uma abstenção. Com isso, as aulas do segundo semestre, que tinham sido recém-iniciadas antes da greve, continuam suspensas. A decisão não foi bem vista pela secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social (SECTIDS).
- A SECTIDS informa que se empenhou em normalizar os pagamentos dos servidores e funcionários da Uenf, e que segue comprometida em regularizar todo o custeio da unidade. Por isso, lamenta a decisão da categoria em manter a greve. A SECTIDS ressalta que a previsão para novos repasses depende da regularização da folha de pagamentos e da entrada em vigor do regime de recuperação fiscal. Sobre o calendário de pagamento, isso é uma atribuição da Secretaria de Fazenda - afirmou, em nota, a secretaria.
Na visão da presidente da Aduenf, a permanência da greve foi uma decisão acertada, pois, provavelmente, caso tivesse sequência, o segundo semestre de aulas teria que ser novamente interrompido daqui a alguns meses.
- A Aduenf compreende que não seria responsável iniciar um semestre para entrar em nova greve em outubro ou novembro. Queremos iniciar o semestre, sim, mas sabendo que vamos concluí-lo com responsabilidade. Os três salários atrasados pagos (de maio, junho e julho) estão causando uma confusão na cabeça das pessoas. Porém, esses salários não estão ligados à folha do Governo, mas, sim, à venda da folha pro Bradesco. O Governo depende da recuperação fiscal. O que vai regularizar, de fato, a nossa situação, é o Regime de Recuperação Fiscal - destacou Luciane Silva, lembrando ainda que o 13º salário de 2016 não foi pago, bem como metade do de 2017.
Procurada pela reportagem, a secretaria estadual de Fazenda se limitou a informar que "concentra esforços para efetuar o pagamento do salário de agosto no 10º dia útil de setembro". Entre as atividades programadas pelo Comando de Greve da Uenf, estão previstas palestras sobre Ciência e Educação com professores da instituição, ainda sem datas marcadas, além de um café da manhã na próxima quarta-feira (30), às 9h30, no Centro de Ciência e Tecnologia (CCT); um festival de rock, em setembro; a criação de um novo jornal; e maior interação com as instituições de ensino superior locais, como a Universidade Federal Fluminense (UFF).
- A Aduenf compreende que não seria responsável iniciar um semestre para entrar em nova greve em outubro ou novembro. Queremos iniciar o semestre, sim, mas sabendo que vamos concluí-lo com responsabilidade. Os três salários atrasados pagos (de maio, junho e julho) estão causando uma confusão na cabeça das pessoas. Porém, esses salários não estão ligados à folha do Governo, mas, sim, à venda da folha pro Bradesco. O Governo depende da recuperação fiscal. O que vai regularizar, de fato, a nossa situação, é o Regime de Recuperação Fiscal - destacou Luciane Silva, lembrando ainda que o 13º salário de 2016 não foi pago, bem como metade do de 2017.
Procurada pela reportagem, a secretaria estadual de Fazenda se limitou a informar que "concentra esforços para efetuar o pagamento do salário de agosto no 10º dia útil de setembro". Entre as atividades programadas pelo Comando de Greve da Uenf, estão previstas palestras sobre Ciência e Educação com professores da instituição, ainda sem datas marcadas, além de um café da manhã na próxima quarta-feira (30), às 9h30, no Centro de Ciência e Tecnologia (CCT); um festival de rock, em setembro; a criação de um novo jornal; e maior interação com as instituições de ensino superior locais, como a Universidade Federal Fluminense (UFF).
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