Mais duas pessoas foram presas na 1ª quinzena de setembro. Polícia busca quadrilha de estelionatários
Foto: Campos 24 Horas/arquivo
Mais duas pessoas foram flagradas na primeira quinzena de setembro, em Campos, por suspeita de falsificação de documentos e de selos de autenticação de cartórios. Os dois casos deste mês foram registrados na 134ª DP/Centro. As pessoas detidas são proprietárias de veículos apreendidos e apresentaram documentos falsos à Pátio Norte, empresa que administra o depósito onde ficam os carros retidos com algum tipo de irregularidade. Os documentos falsificados foram apresentados pelos suspeitos para tentar liberar veículos apreendidos. Como ocorre desde o ano passado, selos de cartórios que não existem são encontrados em documentos de veículos, como Certificado de Propriedade Veicular(conhecido como Verdinho) e Documento Único de Transferência (DUT).
A Polícia vem investigando diversas pessoas por fraude, estelionato e suspeita de falsificações de documentos públicos. O trabalho da polícia ainda não está fechado, mas algumas pessoas até já foram presas em flagrante a partir da constatação do crime. Estas são enquadradas em dois artigos do Código Penal: Artigo 304 (falsificação de documento público), e Artigo 297 (fazer uso de papéis falsificados ou alterados).
CARTÓRIOS NÃO EXISTEM
A Pátio Norte já registrou dezenas de casos de suspeitos tentando retirar seus veículos portando algum tipo de documentação falsificada. Entre os documentos apreendidos estão: Documento Único de Transferência (DUT’s) e Certificado de Propriedade Veicular. No ano passado, por exemplo, foi registrado caso de selos de cartórios que não existem em Bom Jesus de Itabapoana.
E não é só isso não. Também em outro documento, há um selo de autenticação de reconhecimento de firma de um cartório de uma cidade mineira, com assinatura falsificada de um tabelião. Todos esses casos foram registrados na 134ª Delegacia de Polícia do Centro.
O caso vem se arrastando e, no ano passado, o delegado titular da 134ª DP/Centro, Geraldo Rangel (foto acima), informou que a principal linha de investigação era no sentido de descobrir quem faz a falsificação e vende os documentos para os donos dos veículos. Ressaltou, no entanto, que ainda não tinha como garantir se há despachantes envolvidos nas falsificações.
“As pessoas flagradas na Pátio Norte alegam que não sabiam da falsificação e não sabem explicar a forma que conseguiram os documentos que estão portando. Ainda estamos em investigação e não podemos afirmar se há envolvimento de despachantes”, afirma o delegado.
Ainda de acordo ele, a falsificação ocorre por diversos motivos. “São várias situações que levam as pessoas a fazer a falsificação”, destaca o delegado, acrescentando que segue investigando quem faz as falsificações, já que não são só documentos públicos, existem outros tipos de falsificação.
PÁTIO NORTE
A empresa Pátio Norte informou ao Campos 24 Horas sobre a forma com que procede quando o departamento jurídico da empresa constata que alguém está tentando retirar um carro apreendido, mediante apresentação de documentos falsos.
“Nos casos de apresentação de documento falso, a Pátio Norte, na condição de concessionária de serviço público, aciona a Polícia Militar, apresenta o caso à autoridade policial. Quem apresenta o documento falsificado, especialmente quando a falsidade recai sobre o selo cartorário de reconhecimento de firma, pratica crime grave, cuja pena é de prisão de dois a seis anos, sendo, inclusive, inafiançável perante o Delegado de Polícia”, informa a empresa.
VEÍCULOS APREENDIDOS
A Polícia vem investigando diversas pessoas por fraude, estelionato e suspeita de falsificações de documentos públicos. O trabalho da polícia ainda não está fechado, mas algumas pessoas até já foram presas em flagrante a partir da constatação do crime. Estas são enquadradas em dois artigos do Código Penal: Artigo 304 (falsificação de documento público), e Artigo 297 (fazer uso de papéis falsificados ou alterados).
CARTÓRIOS NÃO EXISTEM
A Pátio Norte já registrou dezenas de casos de suspeitos tentando retirar seus veículos portando algum tipo de documentação falsificada. Entre os documentos apreendidos estão: Documento Único de Transferência (DUT’s) e Certificado de Propriedade Veicular. No ano passado, por exemplo, foi registrado caso de selos de cartórios que não existem em Bom Jesus de Itabapoana.
E não é só isso não. Também em outro documento, há um selo de autenticação de reconhecimento de firma de um cartório de uma cidade mineira, com assinatura falsificada de um tabelião. Todos esses casos foram registrados na 134ª Delegacia de Polícia do Centro.
O caso vem se arrastando e, no ano passado, o delegado titular da 134ª DP/Centro, Geraldo Rangel (foto acima), informou que a principal linha de investigação era no sentido de descobrir quem faz a falsificação e vende os documentos para os donos dos veículos. Ressaltou, no entanto, que ainda não tinha como garantir se há despachantes envolvidos nas falsificações.
“As pessoas flagradas na Pátio Norte alegam que não sabiam da falsificação e não sabem explicar a forma que conseguiram os documentos que estão portando. Ainda estamos em investigação e não podemos afirmar se há envolvimento de despachantes”, afirma o delegado.
Ainda de acordo ele, a falsificação ocorre por diversos motivos. “São várias situações que levam as pessoas a fazer a falsificação”, destaca o delegado, acrescentando que segue investigando quem faz as falsificações, já que não são só documentos públicos, existem outros tipos de falsificação.
PÁTIO NORTE
A empresa Pátio Norte informou ao Campos 24 Horas sobre a forma com que procede quando o departamento jurídico da empresa constata que alguém está tentando retirar um carro apreendido, mediante apresentação de documentos falsos.
“Nos casos de apresentação de documento falso, a Pátio Norte, na condição de concessionária de serviço público, aciona a Polícia Militar, apresenta o caso à autoridade policial. Quem apresenta o documento falsificado, especialmente quando a falsidade recai sobre o selo cartorário de reconhecimento de firma, pratica crime grave, cuja pena é de prisão de dois a seis anos, sendo, inclusive, inafiançável perante o Delegado de Polícia”, informa a empresa.
VEÍCULOS APREENDIDOS
Todos os veículos apreendidos, por algum tipo de irregularidade (multas, falta de licenciamento e/ou titularidade), são de operações promovidas pela Polícia Militar e Guarda Municipal. Os carros, motos, vans e ônibus são encaminhados para o depósito do Pátio Norte, localizado às margens da BR-101, em Ururaí.
Os proprietários dos veículos apreendidos têm o prazo de três meses para fazer a regularização dos documentos e fazer a retirada dos mesmos, caso isso não ocorra, os veículos vão a leilão, que é realizado pela própria empresa. Quem teve seu veículo apreendido poderá resgatá-lo antes do início da venda. Para isso é preciso pagar todas as taxas (diária, reboque, e multas se tiver) e comprovar o pagamento antes que o lote seja aberto.
Os proprietários dos veículos apreendidos têm o prazo de três meses para fazer a regularização dos documentos e fazer a retirada dos mesmos, caso isso não ocorra, os veículos vão a leilão, que é realizado pela própria empresa. Quem teve seu veículo apreendido poderá resgatá-lo antes do início da venda. Para isso é preciso pagar todas as taxas (diária, reboque, e multas se tiver) e comprovar o pagamento antes que o lote seja aberto.
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